Tinha um hambúrguer sem carne na minha mesa
Quando voltei para a minha mesa de trabalho hoje à tarde, depois de um almoço longo com fontes, me deparei com nada mais, nada menos, que um hambúrguer do Burger King. Não entendi nada. O que era aquilo? A cesta de frutas que recebemos todos os dias de café da manhã veio menos saudável?
Foi aí que meus colegas me explicaram que estávamos fazendo um teste: provando um novo item do cardápio da rede de fast-food, um hambúrguer de carne que não é carne. O quê? Isso mesmo, um hambúrguer vegano - portanto, sem ingredientes de origem animal -, mas que tenta imitar o sabor e a textura de carne bovina de verdade.
A novidade é fruto de uma parceria entre o BK e outra companhia de capital aberto na bolsa, o frigorífico Marfrig. Aqui na redação, temos um certo fascínio pelo tema, desde que a americana Beyond Meat viu o preço das suas ações praticamente multiplicar por oito nos três meses posteriores à sua abertura de capital.
A Beyond Meat é uma empresa focada na produção desses preparados vegetais que visam a imitar fielmente o aspecto das carnes de verdade, inclusive naquele “sanguinho” que escorre quando a gente corta.
Vegetarianismo e veganismo não são hábitos novos, mas se até pouco tempo atrás os adeptos dessas práticas tinham que se contentar com carne de soja, hambúrguer de falafel e bife à milanesa de lentilha, agora eles também têm a opção de algo que, em tese, parece carne, mas não é. E quem quer apenas reduzir o consumo de carne pelo bem do planeta, também.
O Victor Aguiar é o autor da reportagem que conta a história dessa parceria entre o Burger King e a Marfrig e que traz também as avaliações dos meus colegas sobre o sabor da novidade.
Minha opinião não está registrada no texto, então eu a deixo aqui: até que, para um hambúrguer de fast-food, o vegano da Marfrig engana bem. Mas confesso que, se eu quiser comer um bom sanduíche vegetariano, o hambúrguer de falafel, para mim, é imbatível.
Hora de ir às compras
A Itaúsa, empresa de investimentos dos donos do Itaú Unibanco, anda com bastante apetite para compras. Depois de dar um lance pela Liquigás no processo de privatização da empresa, a holding, que tem capital aberto na bolsa, cogita investir em mais 15 negócios - foi o que revelou hoje o seu presidente, Alfredo Setubal. Em evento com analistas e investidores, o executivo comentou sobre as estratégias da Itaúsa. O Vinícius Pinheiro acompanhou o evento de perto e te conta o que mais Setubal disse.
O gênio e os três desejos
Se os investidores encontrassem uma lâmpada mágica, certamente seus três desejos seriam: o fim da guerra comercial EUA-China, o fim da guerra comercial EUA-China e o fim da guerra comercial EUA-China. Nada tem tirado mais o sono dos agentes financeiros do que a indefinição desse conflito, que levou o Ibovespa a perder novamente o patamar dos 100 mil pontos nesta terça-feira. E os tuítes que Donald Trump publicou hoje sobre esse tema só serviram para colocar mais lenha na fogueira. O Victor Aguiar, que acompanha de perto cada movimento da bolsa, conta tudo para você nesta matéria.
Para evitar o apagão
Depois de a equipe econômica do governo cortar despesas para garantir o cumprimento da meta fiscal (que permite rombo de até R$ 139 bilhões), a máquina pública corre o risco de sofrer um “apagão”. Para evitar a total paralisação, Congresso e Executivo já articulam mudanças nas regras do orçamento do País. Segundo o jornal “Estadão”, é cogitada até uma descriminalização de um eventual estouro da meta fiscal. Saiba o que está em jogo nesta matéria.
Os milhões da Odebrecht
A terça-feira também foi de nova fase da Lava Jato, e dessa vez o alvo principal foi a Odebrecht. Ex-executivos da construtora tiveram R$ 102 milhões confiscados pelo Banco Central como parte da investigação de um esquema de propinas destinadas a importantes nomes dos governos petistas. Os detalhes sobre os envolvidos você confere neste link.
*Colaboração de Fernando Pivetti e Kaype Abreu.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite", a newsletter diária do Seu Dinheiro. Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.