Temporada de caça às estatais
Uma das críticas mais recorrentes ao governo nesse começo de gestão Bolsonaro foi a aposta de todas as fichas na reforma da Previdência. Durante os longos meses de tramitação da proposta na Câmara, o país ficou praticamente parado.
O saldo do projeto aprovado pelos deputados e que agora está no Senado revelou-se até melhor do ponto de vista fiscal do que muitos analistas esperavam. O problema é que os benefícios da reforma só serão colhidos no longo prazo.
Enquanto isso, o país convive com quase 13 milhões de desempregados e o risco de apresentar um PIB negativo pelo segundo trimestre consecutivo, o que configura uma recessão técnica.
E se há algo que o resultado recente das prévias das eleições na Argentina ensinou é que não basta um conjunto de boas intenções liberais. É preciso que elas mudem para melhor a vida das pessoas.
O governo aparentemente entendeu o recado e parece cada vez mais disposto a virar a página e mostrar serviço. Após a injeção de recursos na economia esperada com a liberação das contas do FGTS, o foco está agora em acelerar a agenda liberal, cujo carro-chefe é o programa de privatizações.
Os nomes dos próximos alvos da temporada de caça às estatais foram anunciados em uma cerimônia que começou no fim da tarde no Palácio do Planalto. Quem esteve lá é o Eduardo Campos, que traz todas as novidades dos planos do governo.
Calmaria que faz bem
Depois de vários dias de turbulência, tudo o que a bolsa precisava era um pregão de tranquilidade. A aparente calmaria no exterior foi o suficiente para o Ibovespa subir forte e recuperar o patamar acima de 100 mil pontos. A especulação sobre uma gigante que pode entrar na lista de privatizações até o fim do mandato da Bolsonaro animou ainda mais os investidores. O Victor Aguiar acompanhou de perto todos os movimentos do mercado e conta tudo para você.
Sobrou para o Fed (de novo)
Donald Trump voltou a mirar sua artilharia para as questões internas dos EUA. Apesar de dar uma folga nas farpas lançadas contra a China, o presidente americano mostrou mais uma vez insatisfação com a condução dos juros pelo Fed. Na opinião dele, já passou da hora de a diretoria do BC americano baixar (e muito) os juros por lá. Saiba os motivos para toda essa urgência.
Olha como ela volta
O Congresso já disse um contundente ‘não’, mas ao que tudo indica Paulo Guedes vai insistir na criação de um imposto que segue os mesmos moldes da falecida CPMF. O assunto é bastante polêmico, já que mexe com o bolso de todos os brasileiros e pode trazer uma nova queda de braço na relação entre o Executivo e o Legislativo. Então vale a pena acompanhar o desenrolar dessa história e entender a proposta do ministro.
Barba, cabelo e Polishop
Nem só de comércio varejista vive o dono da Polishop. João Appolinario anunciou um ambicioso plano de construir a maior rede de salões de beleza do Brasil nos próximos quatro anos. A ideia é expandir os negócios da Mega Studio Be Emotion, que é de propriedade de Appolinario mas só conta com cinco unidades no país atualmente. Nesta matéria você fica sabendo detalhes sobre esse megaplano e se o empresário, que participa do programa da TV Shark Tank, tem planos de buscar sócios na bolsa.
Hora de dar Oi?
Você se lembra que ontem falamos sobre a delicada situação financeira da Oi? De fato, a companhia anda mal das pernas e amargou fortes perdas na bolsa. Ou seja, investir nas ações da operadora hoje é uma aposta de altíssimo risco. Mas se você estiver disposto a comprometer uma parcela pequena do capital e tiver estômago para aguentar o tranco, o nosso colunista Felipe Miranda avalia que os papéis representam uma das melhores oportunidades da bolsa. Confira as razões na análise que ele escreveu.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite", a newsletter diária do Seu Dinheiro. Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.