Surfando no mar de juros baixos
As praias de Santos são conhecidas por serem pouco apropriadas para a prática de surfe. Conseguir uma boa onda no mar “flat” (calmo) da minha cidade natal pode ser um verdadeiro desafio para os surfistas locais.
Já no mar dos investimentos, os adeptos de uma boa rentabilidade surfavam bem na praia da renda fixa, com suas ondas constantes e sem perigos. Mas essa realidade mudou com a queda da taxa básica de juros, que acaba de passar por um novo corte e agora está em 5% ao ano.
Se você estava com saudades dos tempos em que a renda fixa garantia um retorno de 1% ao mês, imagine agora que o rendimento mensal caiu mais da metade.
Não é por acaso que a praia da bolsa, que ficou praticamente deserta nos últimos anos, começa a ganhar cada vez mais surfistas. Você leu aqui no Seu Dinheiro que a B3 atingiu nesta semana a marca inédita de 1,5 milhão de investidores pessoas físicas em ações.
As ondas da bolsa proporcionam manobras mais radicais, o que significa um maior retorno potencial para os seus investimentos. Por outro lado, são bem mais instáveis, e quem vai com muita sede à prancha corre o risco de levar um belo caldo.
De todo modo, está na hora de você se arriscar e colocar um pezinho na praia da bolsa, seja diretamente ou via fundos. Até porque a previsão do tempo para o mar da renda fixa é de juros baixos por um longo período.
O Banco Central sinalizou, porém, que as taxas não devem cair tanto quanto o mercado vem apostando. Quem traz a análise completa sobre a decisão que reduziu a Selic em 0,5 ponto, direto das praias de Brasília, é o surfista Eduardo Campos.
Balançou, balançou…
...mas terminou em recorde. A bolsa brasileira bateu mais uma vez sua marca histórica nesta quarta-feira, mas quem vê apenas a cena final está longe de entender o filme. O pregão foi marcado por alguns altos e baixos do Ibovespa, que só se firmou em alta na parte da tarde. O responsável pela virada foi o Banco Central dos EUA, que anunciou um novo corte dos juros para estimular a maior economia do mundo. O Victor Aguiar conta para você como foi o novo dia de recorde da bolsa – e de queda do dólar.
Uns com tanto...
Eu (quase) sempre tive notas boas no colégio, mas elas passam longe das que o Magazine Luiza ganhou após divulgar o balanço do terceiro trimestre. Com um lucro surpreendente e um desempenho invejável no e-commerce, o Magalu levou fácil o status de “melhor da turma” pelos analistas. Não é à toa que as ações dispararam nesta quarta-feira. Confira a reação do mercado e as recomendações para os papéis da varejista.
...outros com tão pouco
Na lista de recuperação da turma da bolsa está a Cielo, que mais uma vez trouxe um balanço decepcionante. Os analistas de mercado foram unânimes em dizer que os números da empresa vieram ruins, ainda que reconheçam melhora em alguns quesitos, como o aumento o volume de transações com cartões de débito e crédito em suas maquininhas. Nesta matéria você fica sabendo de mais detalhes e das indicações de cada analista para os papéis da companhia.
Meu crédito minha vida
Antes da decisão do Banco Central de reduzir a Selic, a Caixa Econômica Federal resolveu acirrar a briga no mercado de crédito imobiliário. O banco público reduziu o piso da taxa de juros cobrada no financiamento da compra própria de 7,50% mais a Taxa Referencial (TR) para 6,75% mais TR. Hoje, a TR está zerada. Essa é a segunda redução de juros anunciada pela Caixa em menos de um mês. Veja os detalhes e a partir de quando valem as novas taxas.
O grupo dos populares
A guerra dos serviços de streaming está apenas começando. E na semana de estreia da Apple TV Plus, a HBO resolveu jogar com cartas de peso. A empresa lançará em maio do ano que vem um serviço de streaming chamado de HBO Max, que contará com um cardápio para lá de variado. Mas a cereja do bolo ficou por conta do lançamento de uma novidade inspirada na série de sucesso Game of Thrones.