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Passado, presente e o futuro do presente

No “day after” da reforma da Previdência, investidores já começaram a especular sobre os obstáculos que o projeto terá no Congresso

21 de fevereiro de 2019
19:25 - atualizado às 19:26
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Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O tema da reforma da Previdência até já saiu dos “trending topics” do Twitter, mas continua no centro das nossas atenções (e tensões).

Afinal, não se trata de uma proposta simples, e ainda trouxe uma grande novidade em relação às outras iniciativas de mudança no sistema de aposentadorias.

Enquanto as reformas do passado se preocuparam principalmente com o futuro, ou seja, com a idade de aposentadoria e tempo de contribuição ao sistema, a proposta encaminhada pela equipe de Bolsonaro mexe também com o presente.

Isso porque o projeto prevê a mudança nas alíquotas de contribuição para a Previdência. Em outras palavras, o percentual descontado todos os meses do seu salário.

A mudança, caso aprovada pelo Congresso, valerá para todos, não importa quantos anos você tenha ou a quanto tempo esteja da esperada aposentadoria. Nem se você contribui para o regime geral ou o específico dos servidores públicos.

As novas alíquotas estão no cerne da mensagem que a equipe de Bolsonaro procurou passar sobre a reforma: quem ganha mais também vai contribuir mais.

Mas como vai ficar o seu salário e qual valor será descontado depois da aprovação da nova Previdência? A Julia Wiltgen desbravou o mar de contas e alíquotas para trazer essa resposta para você.

Pais e filhos

Dando sequência às suas já conhecidas pérolas, Paulo Guedes voltou a usar floreios para explicar e defender a reforma da Previdência. Dessa vez ele optou por instigar o lado responsável dos pais e mães desse Brasil ao dizer que, a cada corte na proposta de reforma feito hoje, cortes na mesma medida serão feitos aos nossos filhos e netos. Como o posto Ipiranga tem sua parcela de razão, o Eduardo Campos resolveu preparar esta matéria em que ele conta um pouco mais sobre o significado desses cortes para o futuro das aposentadorias brasileiras.

Diluir ou não diluir

Investidores passaram boa parte do pregão desta quinta-feira em cima do muro, mas a bolsa encontrou forças para voltar a subir. No “day after” do envio da reforma da Previdência, todos estão em busca de um sinal de que o governo conseguirá bancar a tramitação e a votação do projeto. Apesar da boa recepção às mudanças, o receio de que a proposta sofra uma grande diluição durante a tramitação no legislativo segue na mesa. Saiba o que movimentou o mercado na nossa cobertura.

Liquidação nas Casas Bahia

Depois de divulgar mais um resultado abaixo da crítica, as ações da Via Varejo, dona da Casas Bahia e do Ponto Frio, até que resistiram relativamente bem no pregão de ontem. Mas a notícia de que o Pão de Açúcar vai continuar se desfazendo da participação na companhia com a venda dos papéis diretamente na bolsa foi a gota d’água. Em uma “Black Friday” fora de época, as ações encerraram o dia em forte queda. Saiba mais sobre o calvário da varejista.

Empresários previdentes

Eu já comparei a abertura de capital de uma empresa na bolsa a um casamento. É o momento em que empresários vendem parte de suas ações a investidores no mercado em busca de recursos para ampliar seu negócio ou fazer aquisições de concorrentes. Pois com toda a expectativa de melhora da economia, por que as ofertas de ações (IPOs) ainda não voltaram? Eu fiz essa pergunta em um evento da Anbima, a associação das instituições que atuam no mercado de capitais. A resposta você confere nesta matéria que eu escrevi.

Dia 52 de Bolsonaro - "Discrição com o vizinho"

O noticiário do dia acabou pautado pelas declarações de Nicolás Maduro, que se segura como pode no “comando” da Venezuela. Para o ditador é preciso responder às provocações do Brasil e outros países vizinhos, que tentam enviar ajuda humanitária e já reconheceram Juan Guaidó como presidente do país. Por aqui, a postura do governo Jair Bolsonaro foi de... (leia mais)

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