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Para que serve um banco público?

12 de junho de 2019
19:21
Selo O Melhor do Seu Dinheiro; investimentos
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Um decreto de Dom Pedro II criou a Caixa Econômica da Corte em janeiro de 1861. Desde então, a missão do banco era clara: estimular a poupança e dar acesso a crédito às camadas mais pobres da população.

Fico pensando no que diria o imperador sobre o financiamento R$ 2,6 bilhões concedido em abril de 2016 pelo banco público ao Grupo J&F, do notório Joesley Batista.

O crédito para a compra da Alpargatas - que pertencia à também notória Camargo Corrêa - não podia estar mais distante do objetivo atribuído à Caixa pelo decreto do imperador.

Esse foi apenas um dos casos de desvio da função original do banco em seus quase 160 anos de existência. No governo da ex-presidente Dilma Rousseff, a Caixa ficou no centro da “cruzada” para reduzir os juros cobrados nos empréstimos bancários.

Como se sabe, a iniciativa (embora louvável) deu com os burros n’água. E para o banco sobrou um "passivo" de R$ 40 bilhões, recursos que foram injetados no balanço na forma de Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD). Em outras palavras, uma pedalada.

Pois hoje a Caixa começou a “despedalar” o balanço, com a devolução de R$ 3 bilhões para o governo. Esse dinheiro será usado para reduzir a dívida pública. Uma gota no oceano, é verdade, mas também gesto simbólico do que deve ser a nova orientação do banco.

O anúncio da devolução foi feito em uma coletiva de imprensa que contou com a presença do ministro Paulo Guedes e do presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Vale a pena você conferir o que os dois falaram nesta reportagem do Eduardo Campos.

O pai da noiva

Quem acompanha o Seu Dinheiro sabe que as histórias corporativas não são muito diferentes de uma boa novela ou série. Hoje foi a vez do banco estatal gaúcho Banrisul voltar à cena. Depois de várias idas e vindas sobre uma possível privatização, o governo do Rio Grande do Sul anunciou hoje que pretende fazer uma oferta na bolsa para vender suas ações. Mas o Estado não pretende dar a mão da noiva em casamento para a iniciativa privada. Saiba mais detalhes dessa história e o quanto a operação pode render aos cofres do governo.

Crise, que crise?

Você já deve ter reparado que nas últimas semanas o mercado embarcou em uma onda de pessimismo com relação à nossa economia. No Boletim Focus, por exemplo, é corte atrás de corte nas projeções de PIB, que já estão abaixo do 1%. Mas remando contra essa maré está ninguém menos que Luis Stuhlberger, gestor do lendário fundo Verde. Logo ele, que não é conhecido no mercado por ser otimista. Confira nesta matéria como as perspectivas do gestor para a bolsa e os demais mercados.

Brasília fala...

O Congresso resolveu acabar com alguns mistérios em torno da proposta da reforma da Previdência. Com a data de apresentação do relatório da comissão especial se aproximando (e tomara que venha logo), os parlamentares soltaram o verbo sobre temas importantes como idade mínima para mulheres e aposentadoria rural. Mas o que pegou mesmo no mercado foram as declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que cravou o que deve acontecer com Estados e municípios dentro do projeto.

… e os investidores escutam

O mercado de ações segue atento a qualquer suspiro mais forte que os políticos de Brasília soltam nos bastidores. O receio de uma desidratação maior da reforma da Previdência pegou o Ibovespa em cheio, que acabou caindo 0,65% e se distanciando um pouco mais dos 100 mil pontos. Lá fora, claro, o impasse sobre a guerra comercial EUA versus China segue atormentando a cabeça dos investidores. O Victor Aguiar reuniu todas as informações que mexeram com a bolsa e traz para você nesta matéria.

Os meninos do Vale

Você já ouviu falar na Brex? Não se preocupe, porque eu também desconhecia essa startup americana de cartões de crédito. Fundada por dois jovens brasileiros no Vale do Silício, a empresa foi avaliada em nada menos que US$ 2,6 bilhões em uma rodada de captação de recursos com investidores. Vale a pena você conhecer a história da companhia e dos empreendedores.

Game over?

A história da fabricante de videogames Nintendo poderia virar um jogo. Afinal, a empresa japonesa teve várias vidas ao longo das últimas décadas e, quando parece prestes a morrer, ganha um impulso extra. Por isso mesmo, havia uma grande expectativa para as novidades que a companhia apresentou na Electronic Entertainment Expo (E3), principal evento global do setor. Os “gamers” adoraram os lançamentos prometidos pela fabricante, mas os investidores ficaram preocupados. Confira com o Victor Aguiar se a Nintendo vai passar de fase desta vez.

Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite", a newsletter diária do Seu Dinheiro. Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.

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