O inverno está chegando para Magalu, Via Varejo e B2W?
Se você digitar no seu navegador de internet o endereço www.relentless.com, será direcionado para um site bem familiar, o da “loja de tudo” Amazon. Em inglês, a palavra relentless significa “implacável”, e define bem a estratégia da empresa fundada por Jeff Bezos.
A ameaça da gigante que mudou a forma como compramos produtos e varreu a concorrência paira sobre as varejistas brasileiras há pelo menos sete anos, quando a Amazon lançou seu site “ponto com ponto br”.
Desde então, o mercado se divide entre aqueles que temem o efeito arrasa-quarteirão da empresa norte-americana e os que defendem que tamanho não é documento, mas sim o conhecimento do mercado brasileiro.
Talvez para não repetir o erro de outros gringos que se deram mal por aqui, a Amazon começou de forma tímida. O que deu tempo para as empresas locais adequarem sua oferta ao mundo digital.
Quem mais avançou foi o Magazine Luiza, que criou uma (até aqui) imbatível rede de vendas que combina o melhor da rede de lojas físicas com a força dos canais online.
Outras varejistas como a B2W, que reúne os sites Submarino e Americanas.com, também vêm investindo pesado para melhorar as operações. Sem falar na Via Varejo, dona das redes Casas Bahia e Ponto Frio, que ganhou novo fôlego com a volta de Michael Klein ao comando.
O problema é que nesse meio tempo a Amazon não ficou parada. Depois de expandir o catálogo de produtos, a empresa anunciou seu passo mais ousado no mercado brasileiro.
Com o lançamento do Amazon Prime, a empresa vai oferecer não só frete grátis nas compras realizadas pelo site como também um serviço de TV ao estilo Netflix e acesso a músicas, livros eletrônicos e jogos. Tudo isso por uma assinatura mensal de R$ 9,90.
As concorrentes brasileiras sentiram o baque na bolsa e lideraram as quedas entre as ações que compõem o Ibovespa. Será que o inverno está chegando para B2W, Magazine Luiza e Via Varejo? Quem conta tudo sobre a mais nova temporada da guerra dos tronos do varejo é o Victor Aguiar.
Melhorou, mas...
A queda em bloco das ações do setor de varejo na bolsa acabou determinando o destino do Ibovespa, que fechou em leve queda no pregão de hoje. O humor dos investidores melhorou ao longo do dia depois de notícias mais positivas em torno das negociações para uma possível trégua na guerra comercial. Mas enquanto nenhum passo efetivo é dado pelos líderes de EUA e China a cautela prevalece, como você confere na nossa cobertura de mercados.
Uma ferramenta de ouro
Quem acompanha a bolsa hoje em dia e vê todos aqueles gráficos minuto a minuto não imagina que, no passado, essa realidade era bem diferente. No anos 1980, as variações de preços no mercado eram registradas à mão e os traders usavam uma série de modelos para fazer esse acompanhamento. Um dos mais famosos é o gráfico de ponto e figura. Ele ainda hoje é uma ferramenta de ouro para quem acompanha a análise gráfica. Trader desde 1977 e um dos maiores especialistas em análise gráfica do País, Fausto Botelho conta como essa estratégia pode ajudar nos seus investimentos.
As duas letras da discórdia
O nome Contribuição sobre Pagamentos diz algo para você? E que tal a sigla “CP”? Pois prepare-se: esse é o nome e a sigla do novo tributo que o governo espera emplacar dentro do projeto de reforma tributária. Resta agora saber se a repaginada na antiga e nada benquista CPMF vai ser suficiente para convencer os parlamentares a aprovar o projeto. Conheça as alíquotas propostas para a CP nesta matéria.
O saldo do saldão
Ao anunciar a intenção de vender todos os ativos que não fazem parte de sua atividade principal, que é explorar petróleo em águas profundas, a Petrobras partiu para uma verdadeira “venda de garagem”. Na prateleira estão desde negócios de logística até uma parte das refinarias. O programa não vem de agora, mas ganhou força na gestão de Roberto Castello Branco à frente da estatal. Saiba o quanto já entrou no caixa da companhia, e quais os planos dele para esse dinheiro.
E por falar em desinvestimentos…
Quem está pronto para vender parte de suas ações no Banrisul é o governo gaúcho. Os cofres do Estado governado pelo tucano Eduardo Leite podem ser reforçados com cerca de R$ 2,2 bilhões após a conclusão da oferta de mais de 96 milhões ações ordinárias (com direito a voto) da instituição. Mas o governo seguirá no controle da instituição depois da operação, como você confere nesta matéria.
Os novos pingos nos iPhones
Quem é fã dos produtos Apple tinha o dia 10 de setembro de 2019 muito bem circulado no calendário. Hoje foi o dia de Tim Cook apresentar as novidades da gigante de tecnologia que devem chegar ao mercado nos próximos meses. Entre os lançamentos estão o jogo Apple Arcade e Apple TV, mas a cereja do bolo ficou mesmo com o iPhone 11. Quem acompanhou o evento e traz os detalhes desses produtos é a Bruna Furlani.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite", a newsletter diária do Seu Dinheiro. Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
*Colaboração de Fernando Pivetti.