Muito barulho por (quase) nada
Em um mundo em que o Twitter faz as vezes de diário oficial, Donald Trump decidiu revisitar a guerra comercial anunciando na rede social a retomada das sobretaxas para o aço. Só que desta vez o alvo foi o Brasil – junto com nossos hermanos argentinos.
Ao mirar sua metralhadora de tarifas para cá, o presidente dos Estados Unidos partiu da premissa (errada) de que a recente alta do dólar por aqui e no vizinho ocorreu de modo intencional como uma forma de tornar os nossos produtos mais baratos no mercado norte-americano.
Seja como for, trata-se de uma notícia negativa, e com o agravante de ter partido de um aliado de Bolsonaro. É claro que os críticos do presidente aproveitaram para “lacrar” nas redes sociais.
No mundo financeiro, os efeitos imediatos da medida eram potencialmente dois: nova alta do dólar frente ao real e queda das ações das siderúrgicas brasileiras. Só que nenhum dos dois aconteceu.
Pelo contrário, hoje o dólar fechou na mínima do dia e os papéis da siderúrgicas tiveram boa alta. O saldo para a bolsa como um todo também foi positivo: o Ibovespa subiu 0,64% e por pouco não voltou ao patamar de 109 mil pontos.
Como numa típica comédia de Shakespeare, entenda por que toda essa história acabou virando muito barulho por (quase) nada nesta reportagem do Victor Aguiar.
“Acima da média”
Fim de ano chegando, e o mercado já começa a fazer suas apostas para o cenário financeiro em 2020. Ao que tudo indica, a bolsa brasileira está bem na fita: depois de JP Morgan, Credit Suisse e BTG Pactual soltarem previsões positivas sobre o mercado brasileiro no ano que vem, hoje foi a vez do Bank of America entrar para o grupo dos otimistas. Saiba qual a projeção do banco americano para o Ibovespa.
Ano novo, carteira nova
A B3 divulgou hoje a primeira prévia da nova carteira do Ibovespa, que será válida de janeiro a abril de 2020. No total, o principal índice da bolsa contará com 71 ativos de 68 empresas, sendo três estreantes: Carrefour, Hapvida e SulAmérica. Mas a ação que terá o maior peso é uma velha conhecida dos investidores, como você confere nesta matéria.
Lá vem corte
Desde que o Copom embarcou em um ciclo de cortes da taxa Selic, os investidores ficam de orelha em pé a cada fala do presidente do Banco Central. O mercado está ávido por novos sinais de cortes, e um dos mais claros veio hoje. Apesar da alta do dólar, Roberto Campos Neto afirmou que, se a inflação continuar comportada, um novo corte nos juros estará no radar. Nesta matéria você fica sabendo os detalhes e, inclusive, o quanto a Selic pode cair.
Na eXPectativa para o IPO
A XP Investimentos enfim deu o pontapé para sua aguardada oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa norte-americana Nasdaq. A operação pode movimentar até US$ 2,1 bilhões (algo como R$ 8,9 bilhões). Saiba os principais números da aguardada oferta e até quanto podem embolsar os principais sócios da XP, incluindo o fundador Guilherme Benchimol.