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Lucro, pra que te quero?

16 de agosto de 2019
18:48
Selo O Melhor do Seu Dinheiro; investimentos
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Podem me chamar de antiquado ou de romântico, mas sou do tempo em que empresa boa é empresa que dá lucro.

Mas reconheço que, diante das mudanças abruptas na forma como consumimos produtos e serviços, olhar para a chamada última linha do balanço das companhias ficou meio fora de moda.

No lugar do lucro, o que os investidores querem ver hoje é crescimento, principalmente quando se fala de novas empresas de tecnologia.

É claro que nem sempre as ações de companhias lucrativas são as melhores opções na bolsa. Até porque elas podem estar caras ou até mesmo no fim de um ciclo. Seja como for, toda temporada de balanços conta uma história. E não foi diferente neste segundo trimestre.

Um levantamento divulgado hoje pela consultoria Economatica mostra que o lucro combinado das empresas brasileiras de capital aberto aumentou 73,4% em relação ao mesmo período do ano passado e atingiu a marca dos R$ 71,5 bilhões.

O resultado é ainda mais impressionante se compararmos com o desempenho da economia, que continua patinando e com luzes ainda bem opacas no fim do túnel.

Ao deixarmos o número agregado para avaliar individualmente as campeãs de resultados, temos velhos conhecidos, como os bancões, e também casos de superação, de grandes nomes que quase quebraram no passado recente.

Quer saber mais? Então confira o ranking das companhias abertas mais lucrativas e também as que registraram maior prejuízo no trimestre nesta matéria do Fernando Pivetti.

Na trave

Depois de amargar uma sequência de pregões de queda, o Ibovespa até que esboçou uma recuperação, mas faltaram 195 pontos para o principal índice da bolsa voltar aos 100 mil. No balanço da semana, o índice marcou queda de 4,03%. Em meio às preocupações dos investidores com o cenário internacional, o dólar retomou o flerte com os R$ 4. O Victor Aguiar preparou uma cobertura especial sobre como foi a tensão dos mercados nos últimos dias.

O guru na contramão

O medo de uma nova onda de recessão global levou o otimismo de parte dos investidores para o ralo. Trata-se de um risco que sem dúvida não deve ser desprezado. Mas tem peixe grande remando (ou melhor, nadando) contra a maré e apostando que o cenário atual é positivo para os mercados de maior risco, como a bolsa. Uma dessas figuras é ninguém menos que Mark Mobius, um dos mais conhecidos investidores de mercados emergentes. O argumento do guru para apostar nas ações em detrimento da renda fixa é até simples, como você pode ler nesta matéria.

Faca na caveira

Como diria o Capitão Nascimento, o inimigo da PagSeguro agora é outro. A empresa de maquininhas de cartão entrou com tudo no mercado de bancos digitais e já mostrou resultados impressionantes no balanço do segundo trimestre. Os números animaram os investidores e fizeram as ações da companhia dispararem na bolsa de Nova York hoje. Eu conto para você os detalhes do resultado e dos ambiciosos planos da empresa para o PagBank nesta matéria.

O homem da pechincha

Compre na baixa, venda na alta. Quem acompanha o mundo dos investimentos já deve ter ouvido esse conselho pelo menos uma vez na vida. Seguir essa orientação, contudo, é bem mais difícil do que parece. Afinal, os ativos estão baratos justamente nos momentos de maior instabilidade nos mercados. Por isso vale a pena conferir esta entrevista com o empresário Michael Klein. Ele conta como agarrou a oportunidade de comprar de volta (e barato) a participação na Via Varejo do Grupo Pão de Açúcar.

Um passeio em Xangai

Voltei nesta semana de férias, mas confesso que já estou pensando nas próximas. Entre todos os países que estão na minha lista de futuras visitas, a China é um dos que me despertam interesse. Mas seja qual for o meu próximo destino, uma proteção cambial é obrigatória, até porque o real costuma se desvalorizar sempre que cruzo as fronteiras do Brasil. Aliás, a moeda chinesa também passou por uma perda de valor recentemente, e com efeitos que vão muito além dos meramente turísticos. Quem explica como o yuan mais fraco (des)equilibra todo o complexo jogo comercial em curso no planeta é a Julia Wiltgen.

Happy hour com vinho e tango

O Podcast Touros e Ursos está com cara diferente, e tudo por causa dos nossos hermanos. No nosso happy hour, substituímos a velha cerveja por um bom vinho ao som de tango para falar sobre o principal assunto da semana: as eleições argentinas. O Victor Aguiar, a Marina Gazzoni o Edu Campos comentam os reflexos da votação de domingo passado sobre os mercados internacionais. E nesse bate-papo tem também algumas dicas sobre como se proteger de turbulências inesperadas, como a que se instaurou nos últimos dias. Aperte o play e confira!

Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite", a newsletter diária do Seu Dinheiro. Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.

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