É débito, crédito ou “peso real”?
Vai pagar em pesos, dólares ou reais? Se você estivesse na Buenos Aires na segunda metade dos anos 1990, a moeda não fazia diferença: as três valiam o mesmo.
Como forma de contar vantagem, um amigo gosta de relatar a inesquecível experiência de sacar dólares de um caixa eletrônico na capital portenha. Era claramente uma situação insustentável. O Brasil acabou liberando o câmbio em janeiro de 1999, mas os Hermanos tentaram resistir até o limite.
Três anos depois o governo argentino enfim deixou a moeda flutuar. Mas nessa época o país já estava mergulhado em uma crise sem precedentes, com direito à restrição para saque de dinheiro, o chamado "corralito".
Ao contrário do Brasil, que viveu seus altos e baixos até a crise dos últimos anos, nossos vizinhos jamais se recuperaram da crise cambial. Mesmo nos momentos de melhora da economia, a Argentina conviveu com um fantasma que nos assustou por décadas: a inflação.
Apesar das trajetórias tão diferentes, muita gente alimentou o sonho de uma integração entre Brasil e Argentina que fosse além de um bloco comercial como o Mercosul. Um deles é o ministro Paulo Guedes.
Em 2008, bem antes de ser o Posto Ipiranga de Bolsonaro, o economista sugeriu a criação de uma uma moeda única para os dois países. Ele cunhou até um nome para a divisa: o "peso real".
Essa ideia voltou à baila em meio à viagem de Bolsonaro ao país vizinho. Mas será que tem algum fundamento? O Edu Campos se debruçou sobre o assunto desde ontem à noite e trouxe para você toda a história do peso real. Vale a pena a leitura!
Bye Bye renda fixa
Pela regra, os fundos de ações podem manter até um terço dos recursos fora da bolsa, em ativos de renda fixa. Nos tempos de Selic nas alturas e recessão econômica, os gestores de ações se aproveitaram o máximo possível desse limite. Mas com a queda da taxa de juros e perspectiva de melhora nos resultados das empresas, os fundos de ações voltaram a comprar… ações. Confira nesta matéria os gestores que estão mais e menos otimistas com a bolsa.
Sextou nos mercados
Apesar de a semana ter sido agitada em alguns setores da B3, o clima de #sextou dominou os mercados no último pregão da semana. O Ibovespa operou em alta o dia todo, fechando com ganho de 0,63%. Na semana, o índice acumula uma valorização de 0,82%. Já o dólar à vista seguiu sua tendência de alívio e encerrou o dia em queda de 0,16%, aos R$ 3,87. O Victor Aguiar acompanhou o pregão e conta os detalhes para você nesta matéria.
Volta por cima?
Quem acompanha o mercado de ações há alguns anos como eu deve se lembrar que, durante as gestões Lula e Dilma, as ações das empresas de educação dispararam na bolsa, alimentadas pelo dinheiro do governo em programas como o Fies. Mas desde que esses incentivos do governo começaram a sofrer cortes, a fonte secou e as companhias acabaram mergulhando junto. Só que, como dizem os mais velhos, o mundo dá voltas e uma retomada parece cada vez mais provável. As ações de uma das principais empresas do setor estão entre as preferidas de um grande banco, como você confere nesta matéria.
Direto na veia
Ela é uma das queridinhas do mercado de fintechs e agora está prestes a se tornar a segunda empresa mais valiosa do mundo neste setor. Estou falando, é claro, do Nubank. Segundos informações que circulam no mercado, a empresa deve receber um aporte do Softbank, o que deve levá-la a ser avaliada em até US$ 10 bilhões. Os detalhes dessa história você confere no Seu Dinheiro.
Palavras de ouro
“Se conselho fosse bom, não se dava, vendia.” Você concorda com essa frase? E se eu dissesse que um dos homens mais ricos do mundo está disposto a compartilhar suas dicas mais valiosas? Jeff Bezos, o fundador da Amazon, resolveu dar alguns pitacos para quem está começando um novo negócio e quer ter sucesso na empreitada. Nesta matéria, o Fernando Pivetti conta tudo o que o magnata andou falando. Recomendo muito a leitura!