Do shopping center para a bolsa
Em uma tarde particularmente consumista no shopping center, você pode comprar um calçado feminino na Arezzo, roupas na Lojas Renner, Riachuelo ou Marisa, fechar um pacote turístico na CVC e, se bater aquela fome, ainda comer um sanduíche no Burger King.
Além de serem encontradas nos principais shoppings do país, as marcas acima têm algo mais em comum: todas elas estão na bolsa de valores. Ou seja, você pode comprar as ações das empresas negociadas na B3 e ganhar (ou perder) de acordo com os resultados de qualquer uma delas.
Até o fim deste mês, o shopping center da bolsa deve ganhar duas novas “lojas”. Nesta quinta-feira está prevista a estreia das ações da rede de joalherias Vivara. O período de reserva para a compra dos papéis no IPO (sigla em inglês para oferta pública inicial de ações) terminou hoje e o preço por ação sai amanhã.
Enquanto a Vivara está na fase final do processo, outra grande rede deu o pontapé inicial para colocar suas ações na prateleira da bolsa nesta segunda-feira. A C&A divulgou as condições e prazos de uma oferta que pode movimentar até R$ 2,2 bilhões. Quem tiver interesse em participar do IPO deverá fazer seus pedidos de reserva entre os dias 14 e 23 deste mês.
Junto com o cronograma, a C&A também divulgou seus resultados financeiros, outra condição fundamental para saber se vale a pena virar acionista da varejista. O Victor Aguiar reuniu os principais números e também conta para você o que a companhia pretende fazer com os recursos que pretende captar dos investidores.
Com o pé esquerdo
Foi assim que a bolsa começou mais uma semana de negociações. Mas o assunto dominante não é bem uma novidade: os investidores estão atentos ao desenrolar da guerra comercial, que terá uma nova rodada de conversa nesta semana. Somado a isso, rumores de que Paulo Guedes poderia abandonar o barco do governo Bolsonaro pesaram nos negócios. No fechamento do dia, o Ibovespa perdeu os 101 mil pontos, em queda de 1,93%, e o dólar voltou a subir depois do alívio na semana passada. Confira os detalhes do dia na bolsa na nossa cobertura de mercados.
Badalados e procurados
A queda dos juros tem levado boa parte dos investidores a se virar nos 30 em busca de opções mais rentáveis do que a renda fixa. E quem tem se beneficiado desse cenário são as aplicações ligadas à bolsa. Um levantamento da Economatica mostrou que os fundos de ações foram os mais procurados e os que receberam maior número de cotistas em 2019. A Bruna Furlani traz para você os detalhes e mostra quais fundos ganharam mais investidores neste ano.
Vai uma conta em dólar aí?
De todas as regulações no mercado financeiro brasileiro, a de câmbio com certeza é a mais arcaica e burocrática. Quem já tentou fazer transferências e remessas para fora do país sabe do que estou falando. Mas agora o Banco Central decidiu cumprir a promessa de mudar essa história e encaminhou para o Congresso um megaprojeto de reforma do mercado cambial. Quem analisa os detalhes de cada ponto da proposta, que no futuro pode permitir a qualquer brasileiro ter uma conta em dólar, é o Eduardo Campos , de volta de merecidas férias.
Eternos pretendentes
Em recuperação judicial desde 2016, a Oi novamente mais teve um dia agitado na bolsa. Ecoou no mercado a notícia veiculada na imprensa espanhola de que a Telefônica negocia um acordo com a dona da Tim e a dona da Claro para comprar os ativos da companhia. No mês passado, já havia circulado o rumor de que a tele espanhola estava de olho na brasileira - o que foi negado pelo envolvidos. Saiba mais sobre a notícia e também como as ações da Oi reagiram na bolsa.
O futuro já começou
2020 é logo ali, já dizem os políticos mais ansiosos para as eleições municipais. De fato, a próxima campanha eleitoral se aproxima a passos largos. Tanto que os institutos de pesquisa já começam a lançar seus representantes pelas ruas. Aqui em São Paulo, por exemplo, um levantamento divulgado hoje aponta ninguém menos do que o apresentador de TV José Luiz Datena como favorito para ser o novo prefeito. Surpreende também o desempenho de alguns nomes relevantes do atual cenário político nacional, como você confere nesta matéria.
Faculdade? Tô fora!
Cursar uma boa faculdade e concluir a graduação costuma ser um caminho seguro para uma boa vida financeira. Mas está longe de ser uma condição para fazer fortuna. Grandes nomes da inovação que se tornaram bilionários em diversas áreas deixaram os bancos escolares sem um diploma universitário para colocar na parede. Quem traz uma lista de exemplos de bilionários que abandonaram suas faculdades para construir fortunas é o Fernando Pivetti.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite", a newsletter diária do Seu Dinheiro. Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
*Colaboração Fernando Pivetti.