Mais uma opção para você testar! C6 Bank acaba com fila de convites para abrir conta
Uma das vantagens do banco é oferecimento de CDBs com prazo de três anos e rentabilidade bruta de 117% do CDI
Para bater de frente com os demais concorrentes de bancos digitais, o C6 Bank anunciou mais uma novidade nesta sexta-feira (5). A instituição liberou o acesso ao público para quem desejar abrir uma conta corrente por lá. Antes era preciso ter um convite.
A primeira fase será de testes. Por isso, o banco, - que foi criado por ex-sócios do BTG -, ainda não fez o lançamento oficial da conta corrente. Ainda assim quem entrar já vai poder utilizar serviços parecidos com de outros bancos digitais como o Inter, Modal etc.
Entre as opções disponíveis estão acesso a uma conta corrente sem taxa de manutenção, transferências ilimitadas e sem custo (TEDs e DOCs), saques ilimitados e gratuitos na rede Banco24 Horas, portabilidade de salário, cartão de crédito e débito e investimento em CDBs.
De olho nos CDBs
Falando em investimentos, outra novidade que chamou a atenção nesta semana foi o oferecimento de CDBs com rentabilidade bruta de 117% do CDI, com prazo de três anos. Em um levantamento que fiz na plataforma Yubb, o CDB do C6 Bank perdia apenas para o título do Banco Máxima, com retorno bruto de 118% do CDI em um prazo de três anos.
Hoje, o CDB do banco está disponível para correntistas e para investidores com conta nas corretoras Guide Investimentos, XP, Genial, Easynvest, Modal e Daycoval.
Além dele, o banco oferece um CDB pós-fixado de liquidez diária com aplicação inicial de R$ 100 e rentabilidade bruta de 100% do CDI. Há também outras três opções: CDB pós-fixado com prazo de seis meses e rentabilidade bruta de 103% do CDI; CDB com prazo de um ano e rentabilidade de bruta de 112% do CDI e, por fim o CDB pós-fixado com prazo de dois anos e rentabilidade de 116% do CDI.
Todos os CDBs têm aplicação inicial de R$ 100, o que é bastante positivo para diversificar a carteira e garantir uma boa rentabilidade.
Hoje, há também outras opções disponíveis. Uma delas é o CDB do Banco Máxima, que oferece um rendimento bruto de 114% do CDI, mas o valor inicial de aplicação de R$ 1 mil e o prazo é de um ano, segundo a plataforma Yubb.
Há também o caso do banco Sofisa Direto que lançou uma promoção para quem adquirir o CDB do banco durante a Copa América. Conforme o que foi anunciado, o banco disse que o retorno do título pode chegar a 120% do CDI, caso o Brasil seja o campeão da competição. O investimento inicial é a partir de R$ 1 e o prazo é de um ano.
Afinal, o que é CDB?
Na prática, esse certificado funciona como um título de dívida que um banco emite para captar recursos. É como se você, investidor, emprestasse dinheiro para o banco e recebesse o pagamento de juros sobre esse empréstimo.
Pelo fato de ser um título de crédito privado, um dos riscos que o investidor corre é o de inadimplência do emissor. Mas a boa notícia é que esse tipo de certificado possui garantia do Fundo Garantidor de Crédito, que cobre perdas de até R$ 250 mil por CPF/CNPJ e conglomerado financeiro.
Além disso, como o banco é novo, uma das estratégias utilizadas para atrair clientes tem sido oferecer taxas mais interessantes do que a média do mercado. Isso ocorre porque como o risco de investir em um CDB de banco tradicional seria menor, os bancos menores ou mais novos precisam atrair correntistas oferecendo retornos mais atrativos do que os bancões.
Outra novidade
Além do CDB, os correntistas do C6 Bank também poderão aproveitar outra novidade. A instituição fechou uma parceria com a startup de tecnologia, Greenpass. O interessante é que ela possui um “chip de pedágio” que será distribuindo aos primeiros clientes do banco como o C6 Taggy, uma versão personalizada do chip.
Quem é o C6 Bank?
A instituição foi criada pelos ex-sócios do BTG Pactual Marcelo Kalim, que se tornou presidente do novo banco, e Carlos Fonseca. Pelos nomes e pelo dinheiro envolvido - um total de R$ 500 milhões em investimentos dos acionistas - o mercado aguarda com grande ansiedade o projeto do C6 Bank, cujo nome é derivado do símbolo do carbono (C) e do número atômico (6) na tabela periódica.
A autorização de funcionamento do C6 pelo Banco Central foi publicada em 18 de janeiro deste ano no Diário Oficial da União.