Mercado projeta Selic abaixo de 5% ao ano em 2019
Nova estimativa, que consta no Boletim Focus, é de 4,75%, ante 5% da semana passada; projeção para 2020 segue em 5% ao ano; veja outros números
O boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 30, estima que a taxa básica de juros, a Selic, deve ser de 4,75% em 2019. A previsão da semana passada era de 5% ao ano.
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Em relação a 2020, os economistas do mercado financeiro mantiveram a projeção da semana passada, de 5% ao ano. No ano seguinte, a expectativa é que a Selic fique em 6,50%, ante 6,75%. A projeção para 2022 permaneceu em 7% ao ano.
No último dia 18, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, fixou a taxa básica de juros em 5,5% ao ano, uma nova mínima histórica. Além de sinalizar novos cortes.
A taxa básica de juros é usada no controle da inflação. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato -com incentivo à produção e ao consumo, diminuindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Quando o Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
IPCA
Os economistas do mercado financeiro alteraram levemente a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2019. O Focus mostrou que a mediana para o IPCA mudou de 3,44% para 3,43%. A projeção para o índice em 2020 passou de 3,80% para 3,79%.
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O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2021, que seguiu em 3,75%. No caso de 2022, a expectativa permaneceu em 3,50%.
PIB e Câmbio
O boletim Focus ainda estima um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 de 0,87%, mesma previsão da semana passada. Para 2020, a estimativa dos economistas segue em 2%. No segundo semestre, a economia avançou 0,4%.
O relatório de mercado Focus mostrou alteração no cenário para a moeda norte-americana em 2019. A mediana das expectativas para o câmbio no fim deste ano foi de R$ 3,95 para R$ 4. Para o próximo ano, a projeção para o câmbio passou de R$ 3,90 para R$ 3,91.
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