Santander bate projeções e tem lucro R$ 3,705 bilhões no trimestre, alta de 19,2%
Rentabilidade do banco no terceiro trimestre fica em 21,1%, dentro da ousada meta anunciada pelo presidente da unidade brasileira do banco, Sergio Rial, que pretende manter o nível de 21% até 2022

O Santander Brasil largou bem na maratona estabelecida pelo presidente do banco, Sérgio Rial, para manter o nível de rentabilidade da instituição em 21% até 2022. A unidade brasileira do banco espanhol registrou lucro líquido de R$ 3,705 bilhões no terceiro trimestre deste ano.
O resultado representa uma alta de 19,2% em relação ao mesmo período de 2018 e superou a projeção média dos analistas, que era de R$ 3,564 bilhões, de acordo com a Bloomberg.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido do banco no terceiro trimestre ficou em 21,1%. Trata-se de um avanço na comparação com os 19,5% do mesmo período de 2018, mas um leve recuo de 0,2 ponto percentual no trimestre.
O chamado ROE, na sigla em inglês, ficou dentro da ousada meta de 21% que o Santander pretende manter até 2022, de acordo com a projeção anunciada por Rial durante evento com investidores promovido no início de outubro. Mas o resultado sinaliza também que o banco não deve ter vida fácil para cumprir o objetivo.
Com lucro e retorno em alta, o Brasil permanece como o maior mercado para o Santander no mundo. A unidade brasileira representou 29% do resultado do grupo espanhol nos nove primeiros meses de 2019.
Atrás no crédito
Embora tenha cumprido a meta de rentabilidade, o Santander largou atrás na expectativa de crescimento do crédito que o banco estipulou até 2022.
Leia Também
O saldo da carteira de crédito encerrou setembro em R$ 408,7 bilhões. Trata-se de um avanço de 3,7% no trimestre e de 7,3% em 12 meses. A meta do banco é apresentar uma expansão média anual de 10% dos financiamentos até 2022.
A margem financeira, linha do resultado que contabiliza as receitas com a concessão de crédito menos os custos de captação, aumentou 4,8% em relação ao terceiro trimestre do ano passado e atingiu R$ 11,7 bilhões.
Junto com a carteira de crédito, as despesas de provisão para cobrir perdas no crédito do Santander aumentaram 7,7%, para R$ 2,8 bilhões. No trimestre, houve uma redução de 0,2%.
O índice de inadimplência da carteira do banco segue controlado e estava em 3% em setembro, estável no trimestre e apenas 0,1 ponto percentual acima do mesmo período de 2018.
Sem ameaça das fintechs
A linha do balanço do Santander que mais surpreendeu foi a de receitas com prestação de serviços e cobrança de tarifas, que registraram um forte crescimento de 14,9% no terceiro trimestre, para R$ 4,7 bilhões.
O número impressiona porque é justamente na área de prestação de serviços que a concorrência das novas empresas de tecnologia financeira (fintechs) acontece mais de perto. Ou seja, se existe essa ameaça, o balanço do Santander (ainda) não sentiu.
O banco acabou compensando a queda nas receitas com cartões – reflexo da chamada "guerra das maquininhas" – em áreas como administração de fundos, consórcios e bens.
As despesas administrativas e de pessoal do banco subiram 4,4% na comparação com o período de julho a setembro do ano passado, para R$ 5,3 bilhões.
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Não foi só o Banco Master: entre os CDBs mais rentáveis de março, prefixado do Santander paga 15,72%, e banco chinês oferece 9,4% + IPCA
Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado; no mês passado, estoque de CDBs no país chegou a R$ 2,57 trilhões, alta de 14,3% na base anual
JP Morgan eleva avaliação do Nubank (ROXO34) e vê benefícios na guerra comercial de Trump — mas corta preço-alvo das ações
Para os analistas do JP Morgan, a mudança na avaliação do Nubank (ROXO34) não foi fácil: o banco digital ainda enfrenta desafios no horizonte
As melhores empresas para crescer na carreira em 2025, segundo o LinkedIn
Setor bancário lidera a seleção do LinkedIn Top Companies 2025, que mede o desenvolvimento profissional dentro das empresas
BRB vai ganhar ou perder com a compra do Master? Depois de S&P e Fitch, Moody’s coloca rating do banco estatal em revisão e questiona a operação
A indefinição da transação entre os bancos faz as agências de classificação de risco colocarem as notas de crédito do BRB em observação até ter mais clareza sobre as mudanças que podem impactar o modelo de negócios
FII PVBI11 cai mais de 2% na bolsa hoje após bancão chinês encerrar contrato de locação
Inicialmente, o contrato não aplicava multa ao inquilino, um dos quatro maiores bancos da China que operam no Brasil, mas o PVBI11 e a instituição chegaram a um acordo
Agenda econômica: IPCA, ata do Fomc e temporada de balanços nos EUA agitam semana pós-tarifaço de Trump
Além de lidar com o novo cenário macroeconômico, investidores devem acompanhar uma série de novos indicadores, incluindo o balanço orçamentário brasileiro, o IBC-Br e o PIB do Reino Unido
Banco Master: Reunião do Banco Central indica soluções para a compra pelo BRB — propostas envolvem o BTG
Apesar do Banco Central ter afirmado que a reunião tratou de “temas atuais”, fontes afirmam que o encontro foi realizado para discutir soluções para o Banco Master
A compra do Banco Master pelo BRB é um bom negócio? Depois da Moody’s, S&P questiona a operação
De acordo com a S&P, pairam dúvidas sobre os aspectos da transação e a estrutura de capital do novo conglomerado, o que torna incerto o impacto que a compra terá para o banco público
Cogna (COGN3) mostra ao investidor que terminou o dever de casa, retoma dividendos e passa a operar sem guidance
Em meio à pandemia, em 2020, empresa anunciou guidances audaciosos para 2024 – que o mercado não comprou muito bem. Agora, chegam os resultados
Lucro do Banco Master, alvo de compra do BRB, dobra e passa de R$ 1 bilhão em 2024
O banco de Daniel Vorcaro divulgou os resultados após o término do prazo oficial para a apresentação de balanços e em meio a um negócio polêmico com o BRB
Banco Master: Compra é ‘operação resgate’? CDBs serão honrados? BC vai barrar? CEO do BRB responde principais dúvidas do mercado
O CEO do BRB, Paulo Henrique Costa, nega pressão política pela compra do Master e endereça principais dúvidas do mercado
Ainda dá para ganhar com as ações do Banco do Brasil (BBAS3) e BTG Pactual (BPAC11)? Não o suficiente para animar o JP Morgan
O banco norte-americano rebaixou a recomendação para os papéis BBAS3 e BPAC11, de “outperform” (equivalente à compra) para a atual classificação neutra
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Agenda econômica: Payroll, balança comercial e PMIs globais marcam a semana de despedida da temporada de balanços
Com o fim de março, a temporada de balanços se despede, e o início de abril chama atenção do mercado brasileiro para o relatório de emprego dos EUA, além do IGP-DI, do IPC-Fipe e de diversos outros indicadores
Impasse no setor bancário: Banco Central deve barrar compra do Banco Master pelo BRB
Negócio avaliado em R$ 2 bilhões é visto como ‘salvação’ do Banco Master. Ativos problemáticos, no entanto, são entraves para a venda.
Nubank (ROXO34): Safra aponta alta da inadimplência no roxinho neste ano; entenda o que pode estar por trás disso
Uma possível explicação, segundo o Safra, é uma nova regra do Banco Central que entrou em vigor em 1º de janeiro deste ano.
Banco de Brasília (BRB) acerta a compra do Banco Master em negócio avaliado em R$ 2 bilhões
Se o valor for confirmado, essa é uma das maiores aquisições dos últimos tempos no Brasil; a compra deve ser formalizada nos próximos dias
O e-commerce das brasileiras começou a fraquejar? Mercado Livre ofusca rivais no 4T24, enquanto Americanas, Magazine Luiza e Casas Bahia apanham no digital
O setor de varejo doméstico divulgou resultados mistos no trimestre, com players brasileiros deixando a desejar quando o assunto são as vendas online
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária