Sabesp quer captar com debêntures isentas de imposto pagando menos que Tesouro Direto
Estatal de saneamento controlada pelo governo de São Paulo pretende captar até R$ 400 milhões em debêntures de infraestrutura. Confira as condições
A Sabesp, estatal de saneamento controlada pelo governo de São Paulo, pretende captar até R$ 400 milhões de investidores com uma emissão de debêntures de infraestrutura. Os títulos de dívida possuem isenção de renda para pessoas físicas e estrangeiros.
Só que uma parcela do ganho fiscal que você teria ao investir nas debêntures será dividido com a empresa, que pretende captar os recursos a uma taxa menor do que a oferecida nos títulos do governo no Tesouro Direto.
A emissão da Sabesp será realizada em duas séries: na primeira, com vencimento em sete anos, a estatal propõe pagar uma taxa de juros ao investidor 0,05% abaixo do título público corrigido pela inflação (Tesouro IPCA+) com vencimento em 2026. Na manhã de hoje, o rendimento dos títulos estava em IPCA + 3,41% ao ano.
A segunda série tem prazo de vencimento de dez anos e deverá pagar juros equivalentes aos do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2028. Esse papel não é negociado no Tesouro Direto, mas a taxa estava em IPCA + 3,6373% na sexta-feira, de acordo com dados da Anbima.
Lembrando que ambas as taxas podem cair ainda mais, dependendo da demanda dos investidores e das taxas dos títulos no dia do fechamento da operação. Ainda assim, o ganho final para o investidor deve ser maior do que o dos títulos do Tesouro em razão do benefício fiscal das debêntures de infraestrutura.
De todo modo, a empresa já estabeleceu um teto para os papéis e não pretende pagar mais que IPCA + 3,95% ao ano na primeira série e IPCA + 4,07% ao ano na segunda.
Leia Também
O período de reserva das debêntures vai de 25 de junho a 11 de julho e a definição das condições da oferta acontece no dia seguinte.
Para onde vai o dinheiro?
A Sabesp pretende usar os recursos captados no projeto de adequação e modernização de sistemas de abastecimento de água em 71 municípios do Estado de São Paulo. O objetivo é controlar e reduzir as perdas nesses sistemas.
Ao investir em uma debênture, é como se você estivesse fazendo o papel de um banco, ou seja, emprestando dinheiro para uma empresa. O principal risco, portanto, é o de calote da empresa emissora. Mas a emissão da Sabesp é considerada de baixo risco. A Standard & Poor’s atribuiu classificação de risco “brAAA”, a melhor na escala nacional da agência.
A oferta acontece no meio das discussões no Congresso do projeto de lei que atualiza o marco legal do saneamento básico no País. Se aprovada, a lei pode abrir caminho para a privatização da Sabesp.
A emissão é coordenada pelos bancos BTG Pactual e Safra. As instituições ofereceram garantia firme de adquirir até R$ 250 milhões em debêntures, caso não haja demanda dos investidores.
Melhor que Magazine Luiza (MGLU3)? Apesar do resultado forte no 3T24, Empiricus prefere ação de varejista barata e com potencial de valorizar até 87,5%
Na última quinta-feira (8), após o fechamento do pregão, foi a vez do Magazine Luiza (MGLU3) divulgar seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2024, que agradaram o mercado, com números bem acima das expectativas. Entre julho e setembro deste ano, o Magalu registrou um lucro líquido de R$ 102,4 milhões, revertendo o prejuízo de […]
Onde investir na renda fixa em novembro? XP recomenda CDB, LCI, LCA, um título público e ativos isentos de IR; confira
Rentabilidades dos títulos sugeridos superam os 6% ao ano mais IPCA nos ativos indexados à inflação, muitos dos quais sem tributação
Começa a semana mais importante do ano: Investidores se preparam para eleições nos EUA com Fed e Copom no radar
Eleitores norte-americanos irão às urnas na terça-feira para escolher entre Kamala Harris e Donald Trump, mas resultado pode demorar
Isentos de imposto de renda e mais rentáveis que o Tesouro IPCA+: as debêntures, CRIs e CRAs recomendadas pelo BB-BI para novembro
Em meio à alta da Selic e a desancoragem das expectativas de inflação, a casa segue priorizando emissores com características defensivas
Tudo incerto, nada resolvido: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho e dificultam a vida do Ibovespa em dia de agenda vazia
Fora alguns balanços e o Livro Bege do Fed, investidores terão poucas referências em dia de aversão ao risco lá fora
Sem IPOs, empresas apostam na renda fixa e captam valor recorde de R$ 542 bilhões no mercado de capitais neste ano; debêntures e FIDCs são destaques
Do total captado até setembro, a grande maioria veio da classe, cujo ativo de maior destaque são as debêntures, especialmente de infraestrutura
Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque de Wall Street, mas isso não espanta a possibilidade de fortes emoções na bolsa
Andamento da temporada de balanços nos EUA e perspectivas para o rumo dos juros pesam sobre as bolsas em Nova York
Renda fixa no exterior: DBOA11, ETF que investe em debêntures americanas conversíveis em ações, estreia na B3
Gestora Oryx Capital, responsável pelo novo fundo de índice, deseja focar em ETFs voltados para o mercado externo e mudar a forma como a distribuição desses produtos é remunerada no Brasil
Qual ação de energia vai brilhar no 3T24? O JP Morgan aponta a Eletrobras (ELET3) como a ‘vencedora’ em meio ao clima seco e bandeira vermelha na tarifa
Para os analistas, as perspectivas ainda são fortes para a distribuição de energia, com uma melhora de cenário para o segmento de geração de eletricidade
Sabesp (SBSP3) deve engordar o caixa em R$ 455 milhões com acordo de precatórios com a cidade de São Paulo
Os valores da dívida da cidade de São Paulo com a Sabesp totalizam R$ 701 milhões, contudo será aplicado o percentual de deságio, segundo anúncio à Comissão de Valores Mobiliários
Vale virar a chavinha? Em dia de agenda fraca, Ibovespa repercute PIB da China, balanços nos EUA e dirigentes do Fed
PIB da China veio melhor do que se esperava, assim como dados de vendas no varejo e produção industrial da segunda maior economia do mundo
O que divide o brasileiro de verdade: Ibovespa reage a decisão de juros do BCE e dados dos EUA em dia de agenda fraca por aqui
Expectativa com o PIB da China e novas medidas contra crise imobiliária na segunda maior economia do mundo também mexem com mercados
Mais um passo para a ação da CVC (CVCB3) decolar? Acordo para alongar vencimentos e reduzir juros de debêntures é aprovado em assembleia
O entendimento com os debenturistas para o reperfilamento de dívidas havia sido alcançado há pouco mais de um mês; confira os detalhes
É possível lucrar na bolsa mesmo com a Selic alta — e Santander revela 15 ações para driblar os juros elevados no Brasil
O portfólio do Santander agora prioriza papéis com potenciais revisões positivas de lucro por ação e momentum de lucros positivos, além de players de valor
Sequoia (SEQL3) anuncia recuperação extrajudicial para renegociar dívidas de R$ 295 milhões, mas com bancos e debêntures de fora
O plano da Sequoia inclui a conversão e reperfilamento de créditos decorrentes de contratos com fornecedores, prestadores de serviços e locadores de armazéns
Sinais de mais estímulos à economia animam bolsas da China, mas índices internacionais oscilam de olho nos balanços
Enquanto isso, os investidores aguardam o relatório de produção da Vale (VALE3) enquanto a sede da B3, a cidade de São Paulo, segue no escuro
Temporada de balanços do 3T24: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
A temporada de balanços do 3T24 começa já neste mês, com a Vale (VALE3) estreando o período das divulgações na quinta-feira (24)
Não está fácil para a Kora Saúde (KRSA3): empresa anuncia reperfilamento de dívidas e convoca assembleia para debenturistas
Se você é titular de debêntures (títulos de dívida) emitidos pela Kora Saúde (KRSA3), fique ligado: companhia convocou assembleia geral para negociação de dívidas
Sabatinando Galípolo: Senado vota hoje indicado de Lula para suceder Campos Neto no Banco Central, mas Ibovespa tem outras preocupações
Além da sabatina de Galípolo, Ibovespa terá que remar contra a queda do petróleo e do minério de ferro nos mercados internacionais
Tesouro Direto, títulos isentos de IR e mais: as recomendações do Itaú BBA na renda fixa após a alta da Selic
Na visão dos analistas, a taxa básica de juros brasileira deve chegar aos 12% ao ano em 2025 e impulsionar a rentabilidade dos títulos pós-fixados