Maia nega que antecipação de auxílio-mudança a deputados tenha relação com sua reeleição
O benefício, equivalente a um salário – R$ 33,7 mil -, é tradicionalmente pago ao fim do mandato, que acaba em 31 de janeiro
Em campanha para sua reeleição à presidência na Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) negou que a antecipação do auxílio-mudança esteja relacionada à sua candidatura.
Reportagem publicada neste sábado, 5, pelo Estado mostra que Maia antecipou o pagamento de auxílio-mudança aos deputados.
O benefício, equivalente a um salário - R$ 33,7 mil -, é tradicionalmente pago ao fim do mandato, que acaba em 31 de janeiro, mas foi depositado no dia 28 de dezembro na conta dos parlamentares.
"Não tem nada a ver [com campanha]. Se eu pagasse tudo junto neste ano, teria um impacto [orçamentário] muito grande", disse Maia.
Maia disse ainda que a reforma da Previdência será sua primeira prioridade na Casa. Depois disso, o foco será na Tributária. Ele lembrou que, como está em campanha para a reeleição, deverá entrar em contato com os 513 deputados.
O presidente da Câmara foi à Goiânia para visitar o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO). Caiado aproveitou a visita para declarar seu apoio à candidatura do correligionário.
"Tenho certeza de que toda a bancada estará conosco", disse Caiado, em uma coletiva transmitida pelo Facebook, em referência aos deputados eleitos por Goiás. O governador deve se reunir com os parlamentares eleitos na próxima semana.
Na coletiva, Caiado disse que Maia pode ajudar a resolver a crise dos Estados. "Sei como fazer, vou te ajudar", disse Maia ao governador goiano.