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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Reformas

MP contra fraudes na Previdência sai até segunda-feira

Secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, disse que economia ficará na casa dos bilhões. Ontem, Paulo Guedes tinha falado que medida resultaria em ganho de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões

Eduardo Campos
Eduardo Campos
9 de janeiro de 2019
16:24 - atualizado às 14:11
Rogério Marinho - Imagem: PSDB/Divulgação

O secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, afirmou que a medida provisória (MP) voltada ao combate a fraudes no sistema previdenciário deve ser assinada até a segunda-feira pelo presidente Jair Bolsonaro.

Marinho falou após participa de reunião no Palácio do Planalto e disse que a economia trazida pela MP será “bastante razoável” e que vai ajudar no esforço fiscal do governo. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também participou do encontro.

Ontem, Guedes disse a economia prevista ficaria entre R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões. Questionado sobre esses valores, Marinho disse que os números estão sendo finalizados, mas que o impacto poder ser na casa dos bilhões.

Os detalhes da MP, segundo Marinho, só serão apresentados após a sanção do presidente, mas a MP trará medidas de combate a fraudes, aperfeiçoamento na concessão de benefícios, um bônus para que os servidores do INSS fiquem em seus postos, revisão do auxílio-reclusão e maior segurança jurídica para as ações tomadas pelo próprio INSS, que por vezes esbarram em revisões feitas pelo Judiciário.

Ainda de acordo com Marinho, a MP atende a uma preocupação da sociedade, do país e do próprio governo “de fazer seu dever de casa antes de fazer a reforma da Previdência”.

Marinho falou da necessidade de realização de mutirões contra ilegalidades, lembrando que o próprio Tribunal de Contas da União (TCU) já teria diagnosticado incidência de 16% a 30% de fraudes nem benefícios.

Questionado se as novas regras poderiam representar algum tipo de injustiça, Marinho afirmou que a fraude é uma injustiça, pois esses ilícitos recaem sobre o conjunto da sociedade.

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