Ministério da Infraestrutura quer abrir capital da Codesp até final do governo Bolsonaro
Conclusão do processo ainda depende, no entanto, de uma equalização de passivos, como ações trabalhistas e corte de pessoal

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou nesta terça-feira, 13, que a Pasta pretende realizar até o fim do governo atual a abertura de capital da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
O presidente da Codesp, Casemiro Tércio Carvalho, lembrou que, para que a desestatização ocorra, a companhia ainda precisa equalizar seus passivos, como ações trabalhistas.
Segundo ele, a Codesp tem hoje cerca de R$ 1,5 bi de comprometimento de caixa no curto prazo.
Uma das ações planejadas, de acordo com Carvalho, é um Plano de Demissão Voluntária (PDV). A abertura do PDV, que envolverá 500 funcionários, está prevista para outubro, informou.
O ministro da Infraestrutura destacou a importância do projeto de desestatização das companhias docas do País, que tem como objetivo trazer maior eficiência e melhor governança da gestão portuária.
Conforme o presidente da Codesp, o projeto de abertura de capital da companhia já atrai o interesse de grupos de Cingapura e da China, além de brasileiros.
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Freitas e Carvalho participaram no período da manhã de coletiva de imprensa na B3, na capital paulista, após a licitação de três terminais portuários realizada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Ferrogrão
Freitas também afirmou que a Ferrogrão é um projeto prioritário para o governo e que os estudos de concessão já estão praticamente prontos. Segundo ele, a Pasta segue com a intenção de realizar uma concessão da ferrovia, embora a exploração do projeto pudesse ser adequada também ao regime de autorização - o que, porém, demandaria uma mudança legislativa do marco regulatório do setor.
O ministro afirmou que o Congresso tem se mostrado "pro-business" e que recebeu bem a ideia de permitir a exploração de ferrovias no País por meio do regime de autorização. Caso aprovado, esse projeto poderia gerar uma "avalanche de recursos" ao setor ferroviário, disse.
Porém, Freitas observou que, especificamente no caso da Ferrogrão, os investidores interessados dizem se sentir mais "confortáveis" com a presença do Estado no projeto.
Freitas participou na manhã desta terça de coletiva de imprensa na B3, na capital paulista, após licitação portuária realizada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
*Com Estadão Conteúdo.
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