🔴 ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO? ACESSE DE GRÇA MAIS DE 20 RECOMENDAÇÕES CLIQUE AQUI

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
Situação complicada

IFI do Senado reduz projeção para o crescimento do PIB em 2019 e vê governo estourando teto de gastos já em 2022

Instituição reduziu a projeção de crescimento do País neste ano de 2,3% para 1,8%

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
15 de maio de 2019
18:33 - atualizado às 18:40
Gráfico desenhado por um homem mostra queda
IFI do Senado revisou suas expectativas para o PIBImagem: Shutterstock

A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal vê uma piora no cenário previsto para a economia e para as contas públicas neste ano.

A instituição reduziu a projeção de crescimento do País em 2019, de 2,3% para 1,8%. Para 2020, a IFI fez uma redução marginal do PIB, de 2,36% para 2,24%.

Pelo lado fiscal, a instituição prevê que, mesmo com a reforma da Previdência, os déficits primários persistirão até 2025, no cenário base. A IFI também redesenhou o quadro para a dívida pública: no cenário mais pessimista, a dívida atingiria 100% do PIB em 2026, e não em mais em 2030, como previsto antes.

Em relatório, a instituição pondera, no entanto, que as projeções para o PIB deste ano podem melhorar com ações para equilibrar as contas públicas e incentivar a produtividade.

O documento destaca a perda de fôlego da indústria e as incertezas domésticas como fatores principais para a revisão para baixo do crescimento econômico. Enquanto o segmento extrativo sentiu o impacto do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, em Minas Gerais, o segmento da transformação tem sido afetado pelo enfraquecimento da demanda argentina e doméstica.

O varejo, por sua vez, exibe um crescimento cada vez menor. "As condições ainda desfavoráveis do mercado de trabalho impedem a recuperação do consumo interno de bens e serviços", aponta o relatório.

Leia Também

Selic segue na mesma

A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado espera que a Selic permaneça no patamar de 6,5% ao ano em 2019 por causa do comportamento benigno da inflação e da ociosidade no emprego e de fatores de produção, conforme Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF). Para 2020, a expectativa da IFI é de que a taxa de juro seja elevada para 7,5% ao ano.

"Mantidas as atuais condições da economia, com a recuperação esperada a partir deste ano e assumindo a trajetória de fechamento do hiato do produto no fim de 2021, um novo ciclo de aperto monetário poderá ter início em 2020, quando os juros básicos devem alcançar 7,5% ao ano", destaca a IFI.

Para o câmbio, a Instituição revisou a projeção para o fim de 2020. Subiu de R$ 3,73 para R$ 3,87. Para este ano, a IFI espera que a cotação do dólar fique em R$ 3,99.

Rompendo o teto em breve

A Instituição Fiscal Independente (IFI), vinculada ao Senado Federal, avalia que há um alto risco de descumprimento do teto de gastos - pelo qual as despesas não podem crescer acima da inflação - a partir de 2022.

A situação, diz, perdurará até 2030, mesmo com o acionamento dos gatilhos previstos na lei que criou o limite, que incluem, por exemplo, a proibição para reajustes nas despesas com pessoal, mesmo para reposição de inflação.

Já para 2019 e 2020, o Relatório de Acompanhamento Fiscal da IFI avalia que o risco de descumprimento é baixo. E, em 2021, moderado. Para este ano, inclusive, a instituição estima que haveria uma margem "relativamente alta" nas despesas discricionárias.

A instituição prevê que o acionamento de gatilhos a partir de 2023 reduziria o gasto com pessoal em quase 2 pontos do PIB: cairia de 4,2% para 2,5% do PIB entre 2020 e 2030.

Mesmo assim, não seria suficiente para que o governo tivesse margem para cumprir com as despesas necessárias para o funcionamento da máquina pública. "(...) Os resultados do novo cenário base de projeções da IFI são muito negativos.

A regra de limitação para os gastos públicos à inflação passada foi criada há pouco tempo, em 2016, com efeitos a partir de 2017, e, no momento em que ela realmente começaria a produzir limitações mais efetivas à evolução do gasto, poderá acabar, na prática, gerando um quadro marcado pelo efeito de gatilhos que não necessariamente resolveriam o desequilíbrio fiscal", aponta o texto.

O relatório prevê ainda que, sem alterar a dinâmica do gasto obrigatório, o ajuste fiscal ficaria inviabilizado.

"Há um ajuste fiscal em curso, incluindo contenção de gastos obrigatórios, mas sua continuidade é incerta. É preciso destacar que há um esforço em execução para conter o avanço dos gastos públicos, com interrupção de reajustes salariais e contenção de gastos discricionários. Isso se reflete nos dados analisados a seguir, que mostram relativa estabilidade dos gastos de pessoal. Contudo, ainda há que se aprovar medidas estruturais para que esse movimento persista."

As despesas discricionárias, analisa, devem atingir o nível mais baixo da série histórica no fim de 2019 e continuarão caindo até o limite mínimo necessário para que a máquina funcione, estimado em R$ 75 bilhões pela IFI.

O documento ressalta que os gastos primários caíram 1,2% no primeiro trimestre de 2019, na comparação com 2018, enquanto as receitas líquidas subiram 0,1%.

*Com Estadão Conteúdo.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
RECALIBRANDO APOSTAS

A Selic vai a 14%? Pacote de corte de gastos considerado insuficiente leva mercado a apostar em juros ainda mais altos

29 de novembro de 2024 - 12:13

Mercado já começa a reajustar as estimativas para a taxa básica de juros e agora espera uma alta de 0,75 ponto percentual na próxima reunião do Copom

MERCADOS HOJE

Dólar atinge R$ 6,10 e juros futuros disparam: nem fala do futuro presidente do Banco Central segurou os mercados hoje

29 de novembro de 2024 - 11:25

Gabriel Galípolo tentou colocar panos quentes nos anúncios mais recentes do governo, afirmando perseguir a meta de inflação e sinalizar a continuidade do aperto da Selic

TOUROS E URSOS #199

A economia depende 100% da natureza, mas menos de 1% do PIB global é investido em iniciativas voltadas à conservação – e a Fundação Grupo Boticário quer mudar isso

28 de novembro de 2024 - 13:33

No episódio da semana do Touros e Ursos, o gerente de economia da biodiversidade Guilherme Karam fala sobre os impactos do investimento em sustentabilidade e conservação e o que falta para a agenda ambiental avançar

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Nunca é tarde para diversificar: Ibovespa continua à espera de pacote em dia de revisão de PIB e PCE nos EUA

27 de novembro de 2024 - 8:00

Haddad pretende começar hoje a apresentação do pacote fiscal do governo aos líderes do Congresso Nacional

NÚMERO INDIGESTO

Está mais caro comer fora ou em casa? Alimentação faz IPCA-15 estourar o teto da meta de inflação em novembro

26 de novembro de 2024 - 13:04

Alimentação e bebidas representaram quase a metade da alta da inflação na passagem de outubro para novembro, de acordo com os números divulgados hoje pelo IBGE

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O pacote (fiscal) saiu para entrega: investidores podem sentir alívio com anúncio entre hoje e amanhã; bolsas tentam alta no exterior

25 de novembro de 2024 - 8:13

Lá fora, a Europa opera em alta enquanto os índices futuros de Nova York sobem à espera dos dados de inflação da semana

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: IPCA-15 e dados do Caged são destaques no Brasil; no exterior, PIB e PCE dos EUA dominam semana com feriado

25 de novembro de 2024 - 7:02

Feriado do Dia de Ações de Graças nos EUA deve afetar liquidez dos mercados, mas agenda econômica conta com dados de peso no exterior e no Brasil

O ASTRO DO TESOURO DIRETO

Tesouro IPCA+ é imbatível no longo prazo e supera a taxa Selic, diz Inter; título emitido há 20 anos rendeu 1.337%

22 de novembro de 2024 - 7:07

Apesar de volatilidade no curto prazo, em janelas de tempo maiores, título indexado à inflação é bem mais rentável que a taxa básica

AGORA VAI?

China de olho na artilharia de Trump: conselheiros de Xi Jinping defendem crescimento de 5% para 2025, mas querem calibre maior de estímulos

21 de novembro de 2024 - 19:55

Fontes de dentro do governo chinês ouvidas pela Reuters mostram divisão sobre a meta de expansão da segunda maior economia do mundo no ano que vem; uma decisão só será tomada em março

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: O Brasil (ainda não) voltou — mas isso vai acontecer

18 de novembro de 2024 - 20:00

Depois de anos alijados do interesse da comunidade internacional, voltamos a ser destaque na imprensa especializada. Para o lado negativo, claro

ANTES DA DESPEDIDA

A escalada sem fim da Selic: Campos Neto deixa pulga atrás da orelha sobre patamar dos juros; saiba tudo o que pensa o presidente do BC sobre esse e outros temas

14 de novembro de 2024 - 17:32

As primeiras declarações públicas de RCN depois da divulgação da ata do Copom, na última terça-feira (12), dialogam com o teor do comunicado e do próprio resumo da reunião

O QUE FAZER?

Voltado para a aposentadoria, Tesouro RendA+ chega a cair 30% em 2024; investidor deve fazer algo a respeito?

13 de novembro de 2024 - 6:03

Quem comprou esses títulos públicos no Tesouro Direto pode até estar pensando no longo prazo, mas deve estar incomodado com o desempenho vermelho da carteira

TRABALHO EM FOCO

Tudo que você precisa saber — e o que está em jogo — sobre PEC que quer acabar com a escala 6×1

12 de novembro de 2024 - 16:22

O movimento começou com o então tiktoker Rick Azevedo, em um post de desabafo nas redes sociais e ganhou força durante o fim de semana

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Pacote fiscal do governo vira novela mexicana e ameaça provocar um efeito colateral indesejado

12 de novembro de 2024 - 7:01

Uma alta ainda maior dos juros seria um efeito colateral da demora para a divulgação dos detalhes do pacote fiscal pelo governo

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Prévia do PIB é destaque em semana com feriado no Brasil e inflação nos EUA

11 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica da semana ainda conta com divulgação da ata da última reunião do Copom e do relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)

TOUROS E URSOS #197

Renda fixa apimentada: “Têm nomes que nem pagando CDI + 15% a gente quer”; gestora da Ibiuna comenta sobre risco de bolha em debêntures 

9 de novembro de 2024 - 8:00

No episódio da semana do podcast Touros e Ursos, Vivian Lee comenta sobre o mercado de crédito e onde estão os principais riscos e oportunidades

SD Select

Selic sobe para 11,25% ao ano e analista aponta 8 ações para buscar lucros de até 87,5% ‘sem bancar o herói’

8 de novembro de 2024 - 13:44

Analista aponta ações de qualidade, com resultados robustos e baixo nível de endividamento que ainda podem surpreender investidores com valorizações de até 87,5% mais dividendos

ALGUMA COISA ESTÁ FORA DA META

Carne com tomate no forno elétrico: o que levou o IPCA estourar a meta de inflação às vésperas da saída de Campos Neto

8 de novembro de 2024 - 11:27

Inflação acelera tanto na leitura mensal quanto no acumulado em 12 meses até outubro e mantém pressão sobre o BC por mais juros

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Você quer 0 a 0 ou 1 a 1? Ibovespa repercute balanço da Petrobras enquanto investidores aguardam anúncio sobre cortes

8 de novembro de 2024 - 8:17

Depois de cair 0,51% ontem, o Ibovespa voltou ao zero a zero em novembro; índice segue patinando em torno dos 130 mil pontos

ONDE INVESTIR

O que comprar no Tesouro Direto agora? Inter indica títulos públicos para investir e destaca ‘a grande oportunidade’ nesse mercado hoje

8 de novembro de 2024 - 8:02

Para o banco, taxas como as que estamos vendo atualmente só ocorrem em cenários de estresse, que não ocorrem a todo momento

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar