Sirva-se no banquete de investimentos dos ricaços
Você sabe como ter acesso aos craques que montam as carteiras dos ricaços com aplicações mínimas de R$ 30? A Pi nasceu para colocar esses bons investimentos ao seu alcance
Se você tiver mais de R$ 10 milhões em investimentos, não perca tempo com este texto. Nesse caso, você já respira o ar rarefeito dos wealth managements, dos family offices, dos private bankings... Em outras palavras, você já conta com um gestor ultra exclusivo para zelar pelo seu dinheiro. Agora, se você é como eu – mais um investidor comum, procurando uma saída para o atoladouro da renda fixa –, então talvez você queira seguir pelas linhas abaixo. Para nós, trago boas novas: uma porta acaba de ser aberta para eu e você entrarmos no baile de gala da altíssima renda.
Quatro novos fundos de investimento criados por verdadeiros craques da gestão financeira, desses que só atendem o pessoal dos R$ 10 milhões, chegaram ao mercado com a inovadora proposta de aceitar aplicações a partir de R$ 30. Onde encontrar esses produtos? Que gestores são esses? Como fizeram essa mágica? Do que se alimentam? Qual é a pegadinha? Vamos lá.
O primeiro produto que esses “nomões” do mercado oferecem para você é um fundo feito para guardar o dinheiro para seus sonhos de longo prazo, como uma aposentadoria gorda sem depender do que vai sobrar da Previdência. Qual é esse fundo? É o “Dane-se a idade mínima”. Sim, esse é o nome fantasia do produto – o oficial é CARTEIRA SAM PRIVATE PI MULTIMERCADO CP FI.
Ele tem como objetivo alcançar um rendimento de 140% do CDI (bem-vindo ao mundo dos investimentos exclusivos) e foi desenhado por Renato Santaniello, o responsável pela área de Soluções de Investimentos e Alocação de Ativos do Santander Private Banking, segmento especializado em clientes de alto patrimônio.
A fórmula é a seguinte: 50% de cotas de outros fundos multimercado (o que faz do “Dane-se a idade mínima” um FoF, ou “fundo de fundos”), 35% de títulos públicos, 10% de ações (Santaniello, é claro, fará a gestão dessa carteira no dia a dia) e 5% de títulos atrelados à inflação. A taxa de administração é de 1% ao ano e existe uma taxa de performance, definida em 10% daquilo que exceder 100% do CDI. Investimento mínimo (mesmo!): R$ 30.
O cardápio completo da alta renda
Gostou da primeira opção do menu? Agora, apresento a você o ilustríssimo Jojo, o chef que cozinhou o segundo prato desse banquete. Jojo é como se tornou conhecido no mercado financeiro o economista George Wachsmann, ao longo dos 25 anos em que atuou na gestão de grandes fortunas do Brasil. Ele foi sócio da GPS investimentos, a maior gestora independente de alto patrimônio do país. Agora, faz parte do time da Vitreo, uma gestora digital criada em 2018 que, em seis meses, alcançou a marca de R$ 1 bilhão sob gestão. (Falando em bilhão, pausa para uma anedota matemática curiosa, para demonstrar a avassaladora distância entre ter um milhão e um bilhão: um milhão de segundos são 11 dias; um bilhão de segundos são 31 anos! Engraçado, né? Enfim. Fechemos os parênteses.)
O nome desse prato é VITREO FOF MELHORES FUNDOS FIC FIM CP. Sua receita é minuciosa. A maior parte do dinheiro (41,75%) fica alocada em cotas de fundos multimercado bem exclusivos. O resto é uma mistura de ações, títulos públicos e “redes de proteção” – como ouro e fundos cambiais. Recomenda-se para planos de médio e longo prazo. Na comparação com o fundo que eu mencionei primeiro, o investimento mínimo sobe (R$ 1 mil), mas a taxa de administração cai (0,9% a.a.) – e a taxa de performance é a mesma. A meta de rendimento, também: 140% do CDI.
A sobremesa do dia tem a grife do CA Indosuez, o segmento de gestão de fortunas do Grupo Credit Agricole, maior banco varejista da França. No Brasil, essa gestora administra R$ 11 bilhões para seus clientes e é uma referência no segmento. Ela acaba de lançar o CA INDOSUEZ PRIVATE PI FIC FIM, um fundo com aporte mínimo de R$ 1 mil. O mago por trás desse produto é Fábio Passos, que tem mais de 20 anos no ramo. Ele ingressou no CA Indosuez em 2012 como responsável pela área de Asset Allocation e atualmente é o CIO do CA Indosuez no Brasil, com responsabilidades em todas as áreas de investimentos do grupo. Trata-se, novamente, de um “fundo de fundos” multimercado, dessa vez voltado para planos de médio prazo. O rendimento almejado é de 135% do CDI, a taxa de administração é 0,7% a.a. e a de performance é de 10% daquilo que ultrapassar o CDI.
Por fim, mais uma opção para o longo prazo: a CARTEIRA TAG EQUILÍBRIO PI WEALTH FIC FIM CP, que tem aporte mínimo de R$ 100. Ela é assinada por Dan Kawa. O gestor atua no mercado financeiro desde 2003 e, nos últimos quatro anos, foi responsável pelas áreas de Fundo de Fundos, Fundos Multimercados e Asset Allocation da Icatu Vanguarda, antes de se tornar CIO da TAG Investimentos, outra boa referência no país. Dan montou um fundo baseado principalmente em cotas de seus multimercados favoritos, crédito privado, ações e renda fixa, com retorno almejado de 130% do CDI. A administração custa 0,78% a.a. e a taxa de performance é a mesma dos três fundos anteriores.
Mas chega de matemática: os detalhes de todos esses fundos estão neste link e eu recomendo fortemente que você dê uma olhada carinhosa neles.
Além dos detalhes sobre esses produtos, é interessante saber como eles foram parar ao alcance de mortais como eu e você. Eles estão na prateleira da Pi Investimentos, a plataforma financeira “self-service” lançada pelo Santander em março. Justamente por ser “self-service” – ou seja, você entra ali e escolhe as próprias aplicações, o que exclui do processo os intermediários para quem você pagava comissões – a Pi achou uma boa ideia lançar essas carteiras “pré-montadas”. A lógica é que nenhum investidor se sinta desamparado e reclame que não tem um sommelier no “self-service” – tipo: “ah, mas eu não quero decidir sozinho onde aplicar”.
Você não está sozinho, fica tranquilo. Um craque dos mercados já definiu a melhor alocação por você. E pode ficar tranquilo que ele está de olho na sua carreira. O gestor irá constantemente rebalancear seus investimentos para garantir o mix mais adequado de acordo com o mercado.
Parece bom demais para ser verdade? Agora vem a mágica que segura esse projeto de pé. Para conseguir que estrelas do mercado financeiro criassem esses produtos, a Pi fez o inverso daquilo que normalmente fazem as gestoras de grandes fortunas. Nesses lugares, esses profissionais elaboram carteiras personalizadas para seus clientes. Por isso, o serviço deles custa tão caro. No caso desses quatro fundos, as carteiras são padronizadas. São iguais para todo mundo que quiser aplicar seu dinheiro lá. O gestor desenha o fundo uma vez só e coloca ela à disposição para um montão de investidores, o que dilui seu custo e a conta fecha. Interessante, não?
Ah, mas tem um problema! Esses produtos podem servir para os objetivos de alguns e serem inadequados para outros, certo? É para evitar isso e atender todo mundo que cada um desses fundos é orientado para uma meta financeira específica:
Assim fica mais fácil encontrar uma carteira padronizado que sirva para você. “Nas corretoras, normalmente um agente autônomo faz uma alocação individualizada e de baixa qualidade. Na Pi, apostamos no oposto: padronização, mas feita com alta qualidade”, explica Felipe Bottino, o CEO da Pi.
QUERO INVESTIR COMO OS MILIONÁRIOS
Legal, né? Eu gostei dessa novidade. Você gostou? Ficou com dúvidas? Escreva para pedro.carvalho@seudinheiro.com.