O primeiro unicórnio
Veja os destaques do Seu Dinheiro nesta manhã

O primeiro unicórnio a gente nunca esquece. O meu está guardado para sempre no meu coração: a Uni, o equino mágico da Caverna dos Dragões. No popular desenho que marcou a minha infância, a filhote de unicórnio acompanhava um grupo de jovens perdidos em outro mundo que tentava voltar para casa. Em uma das diversas teorias que surgiram para explicar o enigmático enredo, a Uni seria um ser do mal que usava sua fofura para brincar com os sentimentos dos humanos e atrapalhar sua jornada. Não acredito…
Os anos 80 e 90 passaram, mas os unicórnios nunca estiveram tão na moda. As tiaras de crianças (ou de foliões carnavalescos) e as prateleiras de lojas de presentes estão aí para provar.
No mundo financeiro, o tema também está em alta. Unicórnios são as startups avaliadas acima de US$ 1 bilhão. São, de fato, casos raros e encantados. Entre os exemplos brasileiros estão Nubank, iFood e 99.
Mas quem se denomina o primeiro unicórnio brasileiro não está na lista acima. É uma empresa que funciona como um cartão de crédito colado no seu carro. O Vinícius Pinheiro conversou com o CEO da companhia e conta seus planos para avançar como um meio de pagamento nesta reportagem.
Esse tal RDB do Nubank é uma boa?
Conforme contou ontem o meu colega Vinícius Pinheiro por aqui, o Nubank resolveu “servir” uma sopa de letrinhas pouco comum no mercado para os clientes da sua conta de pagamentos, a NuConta. É um RDB da financeira, muito parecido com o CDB dos bancos que você já conhece. Os clientes da NuConta vão poder escolher entre essa aplicação e o serviço atual, que investe o dinheiro parado na conta em títulos públicos e garante uma rentabilidade de 100% do CDI.
Leia Também
Como você deve ter percebido, os anos 90 me dominaram hoje e recorro agora a um clássico do The Clash: “Should I Stay or Should I go”? Quem responde à indagação é a Julia Wiltgen. Ela comparou as duas opções oferecidas pela NuConta e te diz qual é a melhor.
SOS no rascunho
Os pais da noiva esperavam um pedido de casamento após o “namoro” de dois anos da sua filha querida com um “bom partido”. Mas em vez disso o noivo disse “adeus” e deixou a família encrencada. Aconteceu ontem: o holandês LyondellBasell desistiu de comprar a Braskem e deixou o grupo Odebrecht na pior.
Sem o caixa que viria da negociação, o grupo fica em uma situação difícil. Depois da Atvos (ex-Odebrecht Agroindustrial), outras empresas do grupo, entre elas a própria construtora, podem pedir recuperação judicial. Reportagem do Estadão mostra que a pressão dos credores está alta e o grupo já está com o “pedido de socorro” pronto para protocolar na Justiça se a situação piorar. Saiba mais
O STF vai ajudar ou atrapalhar?
Depois de um “pacto” entre os poderes em benefício do país, vamos à prova real. O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento que decidirá se é necessário o aval do Congresso para o governo federal se desfazer de suas estatais. Também na sessão de hoje os ministros discutem a decisão de Edson Fachin que suspendeu a venda de 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG) pela Petrobras. Fique atento à questão, porque ela pode mexer com as ações das estatais na bolsa.
A insanidade de repetir os erros
Paulo Guedes recorreu a um clássico de Albert Einstein para lembrar os congressistas o conceito de insanidade: fazer a mesma coisa e esperar resultados diferentes. Alguns países embarcaram nessa loucura ao lidar com suas finanças e entraram em um espiral destrutivo. O ministro deu um exemplo: Argentina.
O Eduardo Campos acompanhou o debate entre Guedes e os deputados na Comissão de Finanças e Tributação ao longo de seis horas ontem. Em sua análise no Seu Dinheiro, ele faz um adendo ao comentário do ministro da Economia e aponta a insanidade do Congresso ao lidar com a reforma da Previdência. Vale muito a penar ler!
A Bula do Mercado: bom humor matinal
O presidente do Fed, o banco central dos EUA, trouxe ânimo aos mercados externos ontem. O discurso de Jerome Powell alimentou a esperança de juros mais baixos, um combustível para o mercado de ações.
Os investidores acordaram otimistas em Wall Street, com índices futuros no campo positivo. A maré positiva também influenciou a abertura do pregão na Europa, mas não refletiu na Ásia, onde as sessões repercutiram a desaceleração no setor de serviços chinês.
Ontem, o Ibovespa fechou o dia em alta de 0,37%, aos 97.380,28 pontos. O dólar encerrou a sessão com queda de 0,8%, a R$ 3,8568. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Agenda
Índices
- Banco Central divulga dados semanais do fluxo cambial
- Markit divulga PMIs de Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e zona do euro, todos relativos ao mês de maio
- Estados Unidos divulgam dados do setor de serviços em maio
- Argentina anuncia resultado de sua produção industrial em abril
- FMI publica relatório preparatório para reunião de ministros de Finanças e presidentes de BCs do G20
Bancos Centrais
- Fed divulga nova edição do Livro Bege
Política
- FMI realiza coletiva de imprensa em Pequim
- Lideranças dos Estados Unidos e do México fazem debate sobre tarifas e imigração
- Donald Trump encerra visita ao Reino Unido
Nas entrelinhas: por que a tarifa de 245% dos EUA sobre a China não assustou o mercado dessa vez
Ainda assim, as bolsas tanto em Nova York como por aqui operaram em baixa — com destaque para o Nasdaq, que recuou mais de 3% pressionado pela Nvidia
Ações da Brava Energia (BRAV3) sobem forte e lideram altas do Ibovespa — desta vez, o petróleo não é o único “culpado”
O desempenho forte acontece em uma sessão positiva para o setor de petróleo, mas a valorização da commodity no exterior não é o principal catalisador das ações BRAV3 hoje
Correr da Vale ou para a Vale? VALE3 surge entre as maiores baixas do Ibovespa após dado de produção do 1T25; saiba o que fazer com a ação agora
A mineradora divulgou queda na produção de minério de ferro entre janeiro e março deste ano e o mercado reage mal nesta quarta-feira (16); bancos e corretoras reavaliam recomendação para o papel antes do balanço
Acionistas da Petrobras (PETR4) votam hoje a eleição de novos conselheiros e pagamento de dividendos bilionários. Saiba o que está em jogo
No centro da disputa pelas oito cadeiras disponíveis no conselho de administração está o governo federal, que tenta manter as posições do chairman Pietro Mendes e da CEO, Magda Chambriard
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Tarifaço de Trump pode não resultar em mais inflação, diz CIO da Empiricus Gestão; queda de preços e desaceleração global são mais prováveis
No episódio do podcast Touros e Ursos desta semana, João Piccioni, CIO da Empiricus Gestão, fala sobre política do caos de Trump e de como os mercados globais devem reagir à sua guerra tarifária
Dividendos da Petrobras (PETR4) podem cair junto com o preço do petróleo; é hora de trocar as ações pelos títulos de dívida da estatal?
Dívida da empresa emitida no exterior oferece juros na faixa dos 6%, em dólar, com opções que podem ser adquiridas em contas internacionais locais
Península de saída do Atacadão: Família Diniz deixa quadro de acionistas do Carrefour (CRFB3) dias antes de votação sobre OPA
Após reduzir a fatia que detinha na varejista alimentar ao longo dos últimos meses, a Península decidiu vender de vez toda a participação restante no Atacadão
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Bolsas perdem US$ 4 trilhões com Trump — e ninguém está a salvo
Presidente norte-americano insiste em dizer que não concedeu exceções na sexta-feira (11), quando “colocou em um balde diferente” as tarifas sobre produtos tecnológicos
Alívio na guerra comercial injeta ânimo em Wall Street e ações da Apple disparam; Ibovespa acompanha a alta
Bolsas globais reagem ao anúncio de isenção de tarifas recíprocas para smartphones, computadores e outros eletrônicos
Azul (AZUL4) busca até R$ 4 bilhões em oferta de ações e oferece “presente” para acionistas que entrarem no follow-on; ações sobem forte na B3
Com potencial de superar os R$ 4 bilhões com a oferta, a companhia aérea pretende usar recursos para melhorar estrutura de capital e quitar dívidas com credores
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Gigantes da bolsa derretem com tarifas de Trump: pequenas empresas devem começar a chamar a atenção
Enquanto o mercado tenta entender como as tarifas de Trump ajudam ou atrapalham algumas empresas grandes, outras nanicas com atuação exclusivamente local continuam sua rotina como se (quase) nada tivesse acontecido
Tarifa total de 145% dos EUA sobre a China volta a derrubar bolsas — Dow perde mais de 1 mil pontos e Ibovespa cai 1,13%; dólar sobe a R$ 5,8988
A euforia da sessão anterior deu lugar às incertezas provocadas pela guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo; Wall Street e B3 devolvem ganhos nesta quinta-feira (10)
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Não foi só o Banco Master: entre os CDBs mais rentáveis de março, prefixado do Santander paga 15,72%, e banco chinês oferece 9,4% + IPCA
Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado; no mês passado, estoque de CDBs no país chegou a R$ 2,57 trilhões, alta de 14,3% na base anual
Brava Energia (BRAV3) e petroleiras tombam em bloco na B3, mas analistas veem duas ações atraentes para investir agora
O empurrão nas ações de petroleiras segue o agravamento da guerra comercial mundial, com retaliações da China e Europa às tarifas de Donald Trump
Sem pílula de veneno: Casas Bahia (BHIA3) derruba barreira contra ofertas hostis; decisão segue recuo de Michael Klein na disputa por cadeira no conselho
Entre as medidas que seriam discutidas em AGE, que foi cancelada pela varejista, estava uma potencial alteração do estatuto para incluir disposições sobre uma poison pill; entenda