🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Recuperação intensa

Ibovespa sobe forte e se aproxima dos 100 mil pontos, acompanhando a euforia no exterior

A perspectiva de que tanto o BCE quanto o Fed poderão promover cortes de juros num futuro próximo deu um forte impulso às bolsas globais — o Ibovespa pegou carona e avançou mais de 1,5%

Victor Aguiar
Victor Aguiar
18 de junho de 2019
10:25 - atualizado às 14:34
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
Ibovespa sobe forte e retorna ao patamar dos 99 mil pontos; dólar à vista tem queda firme - Imagem: Seu Dinheiro

Os mercados acionários globais tiveram uma terça-feira (18) de ganhos expressivos. Tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, o tom foi de otimismo generalizado, e esse bom humor contagiou as negociações por aqui, fazendo o Ibovespa encerrar um pregão no nível dos 99 mil pontos pela primeira vez desde 19 de março — mais precisamente, aos 99.404,39 pontos.

Foram diversos os fatores que trouxeram alívio aos agentes financeiros ao longo do dia. Mas, antes de explicar com mais detalhes o que aconteceu nesta terça-feira, eis um resumo do fechamento das principais praças:

  • Ibovespa: +1,82%
  • Dow Jones: +1,35%
  • S&P 500: +0,97%
  • Nasdaq: +1,39%
  • CAC 40 (França): +2,20%
  • DAX (Alemanha): +2,03%
  • FTSE 100 (Londres): +1,17%

"O mercado está voando num céu de brigadeiro", comentou um operador, ao falar sobre o clima global das negociações durante a manhã. "O cenário externo está bem tranquilo, e aqui dentro também está bom".

A lista acima poderia incluir muitas outras bolsas da Europa, mas o tom ficaria repetitivo, já que quase todos os índices da região tiveram ganhos de mais de 1% hoje. Essa onda de euforia, afinal, teve origem no velho continente — mais precisamente, no Banco Central Europeu (BCE).

Mais cedo, o presidente da instituição, Mario Draghi, afirmou que cortes de juros continuam no escopo de ferramentas que poderão ser usadas no futuro — a ideia é reaquecer a atividade econômica da zona do euro, que há meses dá sinais de desaceleração ou estagnação.

A sinalização aumentou ainda mais a expectativa do mercado em relação à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, que será conhecida amanhã. A questão que paira sobre a cabeça dos agentes financeiros é bastante direta: será que os Estados Unidos também pegarão a estrada dos ajustes negativos de juros?

Leia Também

Exterior em polvorosa

A julgar pelo comportamento das bolsas americanas, o mercado aposta que o Fed irá sinalizar de maneira mais efetiva que está aberto a cortar as taxas num futuro próximo, acompanhando o tom assumido pelo presidente do BCE nesta manhã.

Os agentes financeiros já vinham batendo nesta tecla há algumas semanas, em meio à divulgação de dados econômicos mais fracos nos Estados Unidos — e com a percepção de que a guerra comercial com a China tende a trazer impactos à atividade do país nos próximos meses.

Assim, embora o mercado ainda não aposte numa mudança nos juros já nesta reunião, há ampla expectativa quanto à adoção de uma comunicação mais branda pelo Fed, deixando a porta aberta para uma redução nos juros ainda neste ano.

"Passamos por um momento geral de desaquecimento econômico no exterior", comenta Matheus Amaral, analista da Toro Investimentos. "Os Bancos Centrais se veem pressionados a terem uma política monetária de maior incentivo através do afrouxamento das taxas de juros".

Com o BCE e o Fed nos holofotes, o mercado de câmbio global também passou por profundos movimentos de ajuste ao longo do dia. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante uma cesta com as principais moedas do mundo, teve leve alta nesta terça-feira, influenciado pela desvalorização do Euro após a fala de Draghi.

No entanto, o cenário de menor aversão ao risco fez com que quase todas as divisas de países emergentes e ligados às commodities ganhassem terreno em relação à moeda americana. E, no Brasil, não foi diferente: o dólar à vista fechou em queda de 1,00%, a R$ 3,8606 — na mínima, bateu os R$ 3,8496 (-1,28%).

Outros fatores ainda ajudaram a dar um gás extra às negociações no exterior. As pressões no front da guerra comercial também diminuíram nesta terça-feira, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que teve "uma conversa muito boa por telefone" com o presidente da China, Xi Jinping.

No Twitter, Trump afirmou que ficou acertado que ambos terão "uma reunião prolongada" na próxima semana, durante a cúpula do G-20, no Japão. A declaração de Trump reduz parcialmente a tensão dos mercados em relação às disputas comerciais entre americanos e chineses, já que o encontro dos líderes no G-20 ainda era incerto.

O presidente americano ainda usou a rede social para mostrar descontentamento em relação às declarações de Draghi, afirmando que a adoção de estímulos pelo BCE cria "condições injustas" na competição com os Estados Unidos — o que, para alguns, pode ser entendido como uma pressão velada ao Fed.

De olho no BC

Por aqui, as expectativas dos agentes financeiros também estiveram elevadas em relação à decisão de política monetária do Banco Central, também prevista para amanhã. Assim como no caso do Fed, o mercado não espera um corte imediato de juros, mas aguarda por sinalizações que indiquem a possibilidade de redução na Selic no futuro.

Tal percepção, somada à forte queda do dólar, fez as curvas de juros operarem em queda durante boa parte da sessão, embora esse movimento tenha perdido intensidade na ponta curta. Ao fim do dia, os DIs com vencimento em janeiro de 2021 ficaram em 6,02%, mesma taxa do ajuste de ontem.

No vértice longo, as curvas para janeiro de 2023 recuaram de 7,00% para 6,96%, e as com vencimento em janeiro de 2025 caíram de 7,56% para 7,50%.

Enquanto isso, em Brasília...

Os mercados domésticos também acompanharam o noticiário político referente à reforma da Previdência. Afinal, a comissão especial da Câmara começou a discutir hoje o parecer elaborado pelo relator Samuel Moreira — e o mercado mostra bastante otimismo neste front, embora os debates devam se estender até a próxima semana.

"O tramite da Previdência vai seguindo seu fluxo, e isso sempre é positivo", pondera Amaral, da Toro. Assim, além do otimismo externo, as boas perspectivas em relação às reformas contribuíram para dar ainda mais força ao Ibovespa nesta terça-feira — a alta de 1,82% representa o maior ganho percentual num único pregão desde 21 de maio.

Outro fator que deu força aos ativos locais foi a rápida indicação de um substituto para Joaquim Levy, que pediu demissão do comando do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no fim de semana.

Gustavo Montezano, que trabalhava como secretário-adjunto da Secretaria de Desestatização, comandada por Salim Mattar, irá assumir o posto. "Essa indicação sinalizou para o mercado que o processo de desestatização do BNDES deve acelerar", pondera um operador.

Por fim, o Banco Central promoveu hoje a rolagem de US$ 2 bilhões em linha de dólar com compromisso de recompra, o que ajudou a trazer alívio ao dólar à vista. Amanhã, outros US$ 2 bilhões serão ofertados.

Commodities sobem forte

O mercado de commodities também tem um dia bastante positivo. Na China, o minério de ferro negociado no porto de Qingdao — cotação que serve de referência para os ativos globais — fechou em alta de 3,76%. O petróleo apresentou um tom semelhante: o WTI teve ganho de 3,71%, e o Brent avançou 1,97%.

Nesse contexto, as ações de empresas ligadas às commodities — caso da Petrobras, Vale e das siderúrgicas — aparecem na ponta positiva do Ibovespa nesta terça-feira. E a percepção de avanço nas negociações entre EUA e China dá força extra ao setor de mineração e siderurgia, bastante dependente do mercado chinês.

Vale ON (VALE3), um dos papéis de maior peso na composição do Ibovespa, fechou em alta de 3,59%, enquanto CSN ON (CSNA3) subiu 3,18% — ainda entre as siderúrgicas, Gerdau PN (GGBR4) avançou 3,73% e Usiminas PNA (USIM5) teve ganho de 2,09%. Petrobras ON (PETR3) e PN (PETR4) subiram 1,53% e 1,25%, respectivamente.

B3 se recupera

As ações ON da B3 (B3SA3) terminaram a sessão em alta de 7,35% e lideraram os ganhos do Ibovespa nesta terça-feira. Os papéis reagem a uma notícia publicada pela Folha de S. Paulo, afirmando que o relator da reforma da Previdência na Câmara, Samuel Moreira, pode deixar a B3 de fora da elevação da CSLL, de 15% para 20%.

 

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Angústia da espera: Ibovespa reage a plano estratégico e dividendos da Petrobras (PETR4) enquanto aguarda pacote de Haddad

22 de novembro de 2024 - 8:41

Pacote fiscal é adiado para o início da semana que vem; ministro da Fazenda antecipa contingenciamento de mais de R$ 5 bilhões

SEXTOU COM O RUY

Bolsa caindo à espera do pacote fiscal que nunca chega? Vale a pena manter ações na carteira, mas não qualquer uma

22 de novembro de 2024 - 5:59

As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.

EM BUSCA DE SALVAÇÃO

Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação

21 de novembro de 2024 - 19:24

Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista

PREÇO JUSTO?

Inter (INBR32) projeta Ibovespa a 143.200 mil pontos em 2025 e revela os setores que devem puxar a bolsa no ano que vem

21 de novembro de 2024 - 18:45

Mesmo com índice pressionado por riscos econômicos e valuations baixos, o banco estima que o lucro por ação da bolsa deve crescer 18%

RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

MAS VOCÊ NÃO É TODO MUNDO...

Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país

21 de novembro de 2024 - 16:53

Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

FACA NA TECNOLOGIA

O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim

21 de novembro de 2024 - 12:48

Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos

BOM, PORÉM…

Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar  no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço

21 de novembro de 2024 - 11:22

Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual

RELATÓRIO DO BC

Com dólar acima de R$ 5,80, Banco Central se diz preparado para atuar no câmbio, mas defende políticas para o equilíbrio fiscal

21 de novembro de 2024 - 11:10

Ainda segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do primeiro semestre, entidades do sistema podem ter de elevar provisões para perdas em 2025

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

FÁBRICA DE BILIONÁRIOS

Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica

21 de novembro de 2024 - 8:22

O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

SD Select

Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)

19 de novembro de 2024 - 15:47

Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”

HIDRELÉTRICAS

R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações 

19 de novembro de 2024 - 15:12

Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

Conteúdo BTG Pactual

Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?

19 de novembro de 2024 - 14:00

Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar