O Ministério da Economia adverte
Tem uma piada antiga sobre o fulano que vai comprar um maço de cigarros na padaria e, ao ler na embalagem que fumar causa impotência sexual, pede para o balconista trocar por um que causa câncer.
Eu me lembrei da anedota ao me deparar com uma espécie de advertência do Ministério da Economia: o atual sistema de Previdência é prejudicial à sua saúde financeira.
Na guerra da comunicação que deve marcar a tramitação da reforma no Congresso, a equipe do ministro Paulo Guedes divulgou hoje um estudo que mostra os efeitos para a economia caso não haja nenhuma mudança nas regras.
Para calcular quais as consequências de manter “tudo isso que está aí” no seu bolso, o estudo considerou que o governo precisará continuar se endividando para financiar os gastos com as aposentadorias.
O aumento da dívida pública levará a um aumento da taxa de juros. E os juros maiores afetam o crescimento da economia.
Em outras palavras, se a reforma vai exigir de todos algum sacrifício, não fazer nada vai nos custar muito mais. Quer saber exatamente quanto? Então eu recomendo muito a reportagem que o Eduardo Campos preparou.
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Aquele 1%
A bolsa manteve a mesma toada desde o dia da apresentação da proposta de reforma da Previdência. Mas chegando perto do fechamento, um maior otimismo prevaleceu e o Ibovespa encerrou a sexta-feira em alta de quase 1%. O tempo de tramitação e a economia com a reforma continuam no radar, mas hoje os investidores compraram a visão mais otimista do governo, que projeta a aprovação ainda no primeiro semestre. Saiba mais sobre o que mexeu com os mercados na nossa cobertura.
O leão voltou
Saudades de fazer a declaração do imposto de renda? Pois a Receita Federal anunciou hoje o cronograma para o envio das informações. A data final continua em 30 de abril, mas neste ano as declarações só poderão ser enviadas um pouco mais tarde. Por conta do Carnaval, o envio terá início em 7 de março. Lembrando que o contribuinte que perder o prazo estará sujeito à multa de 1% sobre o valor total do imposto devido.
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