Fundos de índice (ETF) permitem jogar contra ou duplicar a aposta no setor de maconha
Empresa canadense Horizons lançou ETF com referência no North American Marijuana Index, principal índice para o mercado de maconha
Em mais um sinal de amadurecimento da indústria legal de cannabis, investidores agora podem comprar fundos de ações negociados em Bolsa para jogar contra as empresas de maconha ou, em sentido oposto, duplicar a aposta em um bom desempenho do setor.
A empresa canadense Horizons, responsável pelo lançamento em 2017 do primeiro fundo de índice (ETF) do mundo focado exclusivamente nas chamadas pot stocks, anunciou há cerca de um mês o lançamento de mais dois fundos dedicados a elas.
São eles: o BetaPro Marijuana Companies 2x Daily Bull ETF, negociado na Bolsa de Toronto através do código "HMJU", e o BetaPro Marijuana Companies Inverse ETF, encontrado no mesmo local sob o ticker "HMJI". Ambos possuem uma taxa de administração de 1,45% ao ano.
Como o próprio nome indica, o primeiro é um ETF alavancado, que corresponde a duas vezes a performance do North American Marijuana Index, principal índice de referência para o mercado norte-americano – leia-se Estados Unidos e Canadá – de maconha.
Na prática, ele é indicado para os investidores mais otimistas, na medida em que duplica o desempenho das principais companhias que atuam no setor.
Leia Também
Por exemplo, digamos que o North American Marijuana Index suba 2% em um pregão. Neste caso, a variação de HMJU será positiva em 4%. Por outro lado, se o índice tiver um dia ruim e cair 3%, o ETF cairá o dobro, ou 6%.
Por este motivo, trata-se de um ativo bastante arriscado, indicado apenas para aqueles que acreditam no avanço e consequente bom desempenho da indústria a longo prazo. E, não menos importante, para aqueles que também tenham estômago para suportar a volatilidade acima da média das ações de maconha.
Para os pessimistas (mas não só)
O HMJI, por sua vez, é um ETF inverso, o que significa que ele proporciona uma exposição contrária ao índice de referência, shorteando ele na prática.
Usando o mesmo exemplo acima, de uma alta de 2% para o North American Marijuana Index, o HMJI amargaria uma queda da mesma magnitude. Já no caso de uma queda de 3% para o índice, o ETF subiria os mesmos 3% - daí vem o “Inverse” no nome.
Ao contrário do que possa parecer, não é um ativo indicado apenas para aqueles pessimistas com o setor. Ele também pode ser usado para fazer hedge de uma carteira majoritariamente comprada – long – no mercado de cannabis, reduzindo as perdas caso o racional para as empresas não se confirme.
Portanto, o BetaPro Marijuana Companies 2x Daily Bull ETF e o BetaPro Marijuana Companies Inverse ETF podem muito bem ser opções complementares, além de possibilitarem uma maneira muito mais simples para o investidor de se alavancar ou operar vendido no setor.
Índice sobe 146%
Tido como o principal índice de ações do setor e responsável por guiar o desempenho dos dois novos ETFs, o North American Marijuana Index acompanha o desempenho de 46 empresas que operam nos EUA e no Canadá, distribuindo um peso igual entre elas.
Dentre os principais requisitos mínimos exigidos para que uma companhia ingresse no índice estão uma capitalização de mercado média de, no mínimo, US$ 100 milhões e um volume diário de negociação de pelo menos US$ 2 milhões. O rebalanceamento do portfólio, por sua vez, é feito trimestralmente.
A maioria das ações que compõem o benchmark está listada no mercado OTC – sigla para over-the-counter, o chamado mercado de balcão. No entanto, as maiores empresas da carteira, como Canopy Growth, Aurora, GW Pharmaceuticals, Cronos e Tilray, já possuem seus papéis listados ou na NYSE ou na Nasdaq, podendo ser acessados com mais facilidade pelos investidores.
Dito isso, o North American Marijuana Index entregou um impressionante retorno de 146% desde a sua criação, em janeiro de 2015.
O desempenho foi ainda mais expressivo até o início de 2018, período em que o noticiário passou a ser dominado por manchetes sobre a legalização no Canadá e em diversos estados americanos – hoje o uso recreativo da maconha já é permitido em 11 estados nos EUA, sendo que outros 33 já liberaram o consumo para fins medicinais.
De lá para cá, o índice passou a oscilar e acumula uma queda, com o mercado corrigindo distorções de valuation, alguns altos e baixos no que diz respeito aos avanços na regulação e pelos primeiros resultados deixarem evidentes as dificuldades das empresas em transformar o forte crescimento das vendas em rentabilidade, o que é absolutamente natural para um setor ainda incipiente, com alta demanda por investimentos.
Aos olhos dos mais otimistas, tal correção pode ser encarada como uma rara janela de oportunidade para se posicionar, seja no ETF ou em algumas ações em específico.
Após polêmica com tributação, gestora do LFTS11 lança ETF de Tesouro Selic com IR mais baixo; mas serve para reserva de emergência?
Gerido pela Investo, LFTB11 começa a ser negociado na B3 nesta terça-feira (05) e conta com uma pequena parcela da carteira alocada em Tesouro IPCA+
Anote na agenda: bolsa terá novo horário a partir de segunda-feira (4); veja como fica a negociação de FIIs, ETFs e renda fixa
A mudança ocorre todos os anos para se adequar ao fim do horário de verão nos Estados Unidos, que vai de março a novembro e se encerra esta semana
Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque de Wall Street, mas isso não espanta a possibilidade de fortes emoções na bolsa
Andamento da temporada de balanços nos EUA e perspectivas para o rumo dos juros pesam sobre as bolsas em Nova York
Renda fixa no exterior: DBOA11, ETF que investe em debêntures americanas conversíveis em ações, estreia na B3
Gestora Oryx Capital, responsável pelo novo fundo de índice, deseja focar em ETFs voltados para o mercado externo e mudar a forma como a distribuição desses produtos é remunerada no Brasil
O que fez o bitcoin (BTC) recuperar o patamar de US$ 67 mil e se aproximar das máximas históricas? Veja criptomoedas hoje
O mercado espera que os novos estímulos da China, somados ao aumento da liquidez global em virtude do corte de juros nos EUA, ajude no desempenho das criptomoedas
Altseason à vista: chegou a hora das criptomoedas alternativas baterem os ganhos do Bitcoin (BTC)?
Desde o recente corte nas taxas de juros nos Estados Unidos, a dominância do Bitcoin começou a dar sinais de queda. Podemos estar à beira de um novo ciclo de valorização para as altcoins?
‘Novo’ ETF nos Estados Unidos, Kamala pró-cripto e mais: veja o que fez o bitcoin (BTC) saltar para os US$ 64 mil hoje
Na visão dos analistas desse mercado, essa é mais uma oportunidade de entrar no mercado de criptomoedas, o que tende a afetar positivamente esse segmento
Mais de 560 milhões de pessoas investem em criptomoedas — mas só 11 investidores ficaram bilionários com bitcoin (BTC)
Em meio à escalada de preços dos ativos digitais, o apetite dos investidores por esse tipo de investimento também aumentou, segundo relatório da Henley & Partners
Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4) querem levar clientes brasileiros para investir na China – e também atrair os chineses para o Brasil
Bancões anunciaram parcerias com grandes gestoras de recursos chinesas para estimular intercâmbio de investimento entre os países
Tesouro Direto na bolsa: 3 ETFs de renda fixa para comprar agora, segundo a Guide e a Genial
Isentos de IOF e come-cotas, fundos de índice negociados em bolsa reinvestem os recursos automaticamente e ainda podem ter IR menor que o Tesouro Direto
Um mercado atado: Ibovespa busca impulso na Vale e na alta do petróleo com investidores à espera da ata do Fed
Vindo de dois recordes seguidos de fechamento, Ibovespa vem surfando expectativa de corte de juros nos Estados Unidos
Solana vai com as outras? Depois de Bitcoin e Ethereum, SOL vai ter seu próprio ETF na bolsa brasileira; cota inicial será de R$ 10
Fundo de índice da QR Asset será listado na B3 na quinta-feira da próxima semana (29)
A recuperação da bolsa continua: Ibovespa parte do nível mais alto desde fevereiro, mas não sem susto
De volta aos 131 mil, Ibovespa repercute balanços, inflação nos EUA e falas de banqueiros centrais nesta terça-feira
Entenda porque o ETF de Solana (SOL) será diferente dos fundos de bitcoin (BTC) e ethereum (ETH) no mercado de criptomoedas
Só em 2024, a solana já subiu cerca de 83%, enquanto em comparação ao mesmo período do ano passado, a alta já supera os 667%
Após quedas recentes, bitcoin (BTC) volta a subir e recupera patamar de US$ 56 mil e criptomoedas buscam recuperação
As maiores criptomoedas do planeta conseguem reverter parte das perdas nesta terça-feira (6), mas ainda registram quedas na casa dos dois dígitos no acumulado da semana
ETFs de ethereum (ETH) foram um fiasco? Criptomoeda cai 8% após lançamento de fundos e bitcoin (BTC) recua para US$ 64 mil
O ethereum é um projeto mais difícil de entender, o que tende a afastar o investidor institucional e do varejo
Nem frenesi com ETF de ethereum (ETH) segurou mercado de criptomoedas e bitcoin (BTC) cai hoje com liquidações da Mt. Gox
Cerca de 140 mil unidades de BTC — algo próximo a US$ 8,4 bilhões em ativos digitais, de acordo com as cotações atuais — devem ser devolvidos aos clientes
Por que os ETFs de ethereum (ETH) não devem sentir o ‘efeito ETF de bitcoin’ no preço da criptomoeda? Entenda aqui
Para analistas do mercado, o principal motivo é a falta de entendimento do setor do que é o ethereum e o que ele faz
Cortes de juros da China e início das negociações de ETF de ethereum (ETH) amanhã: veja o que mexe com o preço do bitcoin (BTC) e das criptomoedas hoje
Em maio deste ano, gestores receberam o sinal verde para dar entrada na documentação necessária para começarem a negociar ethereum à vista
Nvidia, TSM, AMD, Intel… primeiro ETF de empresas de semicondutores chega à bolsa brasileira; saiba como investir no CHIP11
Fundo de índice que replica o desempenho do ETF americano SMH, CHIP11 estreia hoje na B3