Corte de cargos comissionados é menor do que os 21 mil prometidos pelo governo
Segundo informações do jornal O Globo, apenas 159 cargos serão cortados. Dos 21 mil anunciados 17.349 se referem a funções e 3.492 gratificações
A faxina na casa anunciada pelo governo Jair Bolsonaro pode ser bem menor do que a esperada. O anúncio feito pelo governo, de eliminação de 21 mil cargos, funções e gratificações, não terá como consequência a exoneração de funcionários e foca na eliminação de funções e gratificações. O Decreto 9.725/2019 havia sido publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 13 de março.
Segundo o jornal O Globo, o corte real será de apenas 159 cargos. Do número total anunciado pelo governo, 17.349 são funções e 3.492 gratificações. As gratificações e funções adicionais possuem impacto direto em servidores efetivos que desempenham função extra com ganho adicional de salário. Da lista de 21 mil, 31.4% (6.587) deles já se encontravam vagos na data da publicação no DOU.
A medida é uma das metas de governo anunciada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni para os primeiros cem dias de gestão e busca enxugar a máquina pública. Segundo cálculos do governo, a previsão de economia anual é de R$ 194,9 milhões, número considerado baixo por especialistas.
Lula e Bolsonaro querem ‘mexer’ no salário líquido — veja se você faz parte do grupo de pessoas impactadas
Bolsonaro defende estratégia que apenas um grupo específico de pessoas poderá se beneficia; e Lula pretende adotar medidas para outras classes — saiba quais são