Bolsonaro admite que Brasil pode sediar base militar americana
Em primeira entrevista após posse, presidente também confirmou que vai visitar o presidente norte-americano, Donald Trump, em março deste ano

O presidente Jair Bolsonaro admitiu, nessa quinta-feira 4, estar aberto a discutir sobre a possibilidade de instalação de uma base militar americana no Brasil.
Segundo Bolsonaro, “a questão física" da base "pode ser até simbólica” mas o "poderio das Forças Armadas americanas, chinesas e soviéticas alcança o mundo todo independente de base, agora, de acordo com o que puder vir a acontecer no mundo, quem sabe você tenha que discutir essa questão no futuro”, afirmou em entrevista ao "SBT".
O mandatário também afirmou que deve visitar o presidente americano, Donald Trump, em março. “A princípio isso aí está pré-acertado”, disse o presidente brasileiro, ao citar encontro que teve com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, na véspera.
“Eu reconheço a minha posição, nós sabemos que o presidente Donald Trump é o homem mais poderoso do mundo, eu gostaria muito que nos visitasse”, afirmou.
Embaixada
Na entrevista, Bolsonaro voltou a falar sobre a polêmica proposta de transferir a embaixada brasileira em Israel, de Tel-Aviv para Jerusalém, decisão que causou reação de países árabes. O presidente reconheceu que alguns países “mais radicais podem tomar alguma sanção econômica”, mas disse que a situação é um reconhecimento da autonomia israelense em determinar onde deve ser sua capital.
“Não vou deixar de reconhecer a autoridade de Israel. Quem vai decidir onde vai ser a capital de Israel é seu governo e seu povo, e ponto final. Imagine se não tivéssemos ligações comerciais e diplomáticas com Israel, onde eu botaria a embaixada de Israel? Em Tel-Aviv ou Jerusalém? Botaria em Jerusalém.
Leia Também
E qual diferença se por ventura nós resolvemos transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém? No meu entender problema nenhum”, disse.
Bolsonaro reafirmou que a decisão em relação a este assunto já está tomada. “Como disse o primeiro ministro de Israel: a decisão está tomada. Está faltando apenas definir quando ela será implementada.”
Segundo o presidente, a decisão da transferência não saiu de sua cabeça. “Grande parte dos evangélicos são favoráveis à mudança da capital. Então, nós estamos atendendo aos anseios de grande parte da população”, afirmou.
Bolsonaro reafirmou ainda que pretende estreitar os laços comerciais com Israel. “Quero aprofundar as relações sim com Israel, do capitão Binyamin Netanyahu.
Pretendo ser mais que amigo, pretendo ser irmão dele”, afirmou. “Bem como outros países também”, ressalvou, citando Hungria e Estado Unidos.
*Com Estadão Conteúdo
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
A tarifa como arma, a recessão como colateral: o preço da guerra comercial de Trump
Em meio a sinais de que a Casa Branca pode aliviar o tom na guerra comercial com a China, os mercados dos EUA fecharam em alta. O alívio, no entanto, contrasta com o alerta do FMI, que cortou a projeção de crescimento americano e elevou o risco de recessão — efeito colateral da política tarifária errática de Trump.
Rodolfo Amstalden: Seu frouxo, eu mando te demitir, mas nunca falei nada disso
Ameaçar Jerome Powell de demissão e chamá-lo de frouxo (“a major loser”), pressionando pela queda da taxa básica, só tende a corromper o dólar e alimentar os juros de longo prazo
Trump, tarifas e um funeral
O presidente norte-americano confirmou presença no funeral do papa Francisco e vai usar a ocasião para realizar encontros com outros líderes estrangeiros
Trump recua e bitcoin avança: BTC flerta com US$ 94 mil e supera a dona do Google em valor de mercado
Após a Casa Branca adotar um tom menos confrontativo, o mercado de criptomoedas entrou em uma onda de otimismo, levando o bitcoin a superar o valor de mercado da prata e da Alphabet, controladora do Google
Boeing tem prejuízo menor do que o esperado no primeiro trimestre e ações sobem forte em NY
A fabricante de aeronaves vem enfrentando problemas desde 2018, quando entregou o último lucro anual. Em 2025, Trump é a nova pedra no sapato da companhia.
Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)
JBS (JBSS3) aprova assembleia para votar dupla listagem na bolsa de Nova York e prevê negociações em junho; confira os próximos passos
A listagem na bolsa de valores de Nova York daria à JBS acesso a uma base mais ampla de investidores. O processo ocorre há alguns anos, mas ainda restam algumas etapas pela frente
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
A festa do estica e puxa de Donald Trump
Primeiro foram as tarifas recíprocas e agora a polêmica envolvendo uma possível demissão do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Bitcoin engata alta e volta a superar os US$ 90 mil — enfraquecimento do dólar reforça tese de reserva de valor
Analistas veem sinais de desacoplamento entre bitcoin e o mercado de ações, com possível aproximação do comportamento do ouro
JBS (JBSS3): Vêm mais dividendos bilionários por aí? Bancão diz que é hora de colocar os papéis na carteira
Apesar de ser a companhia com um dos maiores retornos, ainda há obstáculos no caminho da JBS
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Trump x Powell: uma briga muito além do corte de juros
O presidente norte-americano seguiu na campanha de pressão sobre Jerome Powell e o Federal Reserve e voltou a derrubar os mercados norte-americanos nesta segunda-feira (21)
Bitcoin (BTC) em alta: criptomoeda vai na contramão dos ativos de risco e atinge o maior valor em semanas
Ambiente de juros mais baixos costuma favorecer os ativos digitais, mas não é só isso que mexe com o setor nesta segunda-feira (21)
Putin não aguentou a pressão? Rússia diz que pode negociar a paz direto com a Ucrânia — mas mantém condições
Presidente russo sinaliza na direção do fim do conflito, mas não retira condições para o fim da guerra no leste da Europa
Acabou a brincadeira: China faz alerta contundente aos países que fizerem acordo com Trump
Enquanto isso, Pequim tenta usar a Coreia do Sul para triangular exportações e escapar dos efeitos das tarifas norte-americanas
A bolsa de Nova York sangra: Dow Jones cai quase 1 mil pontos e S&P 500 e Nasdaq recuam mais de 2%; saiba o que derrubou Wall Street
No mercado de câmbio, o dólar perde força com relação a outras moedas, atingindo o menor nível desde março de 2022
Agenda econômica: é dada a largada dos balanços do 1T25; CMN, IPCA-15, Livro Bege e FMI também agitam o mercado
Semana pós-feriadão traz agenda carregada, com direito a balanço da Vale (VALE3), prévia da inflação brasileira e reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN)