Seu Dinheiro brigou por você e conseguiu mudar a regra do Tesouro Direto

Hoje vai ter happy hour aqui no Seu Dinheiro. E eu recomendo que você também comemore: nós dobramos o Tesouro Nacional e conseguimos melhorar a rentabilidade do Tesouro Direto.
Na segunda-feira (1º), a Julia Wiltgen publicou uma matéria provando por A mais B que o Tesouro Selic, aquele título que deveria ser o mais seguro de todos, estava rendendo abaixo da poupança para aplicações por menos de seis meses. Tudo por causa de um spread absurdo que o Tesouro cobra do investidor no resgate antecipado dos títulos públicos. Se você está chegando agora e quiser se aprofundar no assunto, as contas estão aqui.
A reportagem rodou nos grupos de investidores do Whatsapp e do Facebook e mobilizou a internet inteira. Uma massa de brasileiros indignados resolveu tirar satisfação com o Tesouro Nacional. No dia seguinte, o Tesouro começou a dar sinais de que iria recuar. Ele enviou uma nota ao Seu Dinheiro admitindo o problema e disse que estava procurando uma solução.
E, ontem à noite, quatro dias após a Julia colocar a boca no trombone, o Tesouro Nacional mudou a regra do jogo . Ele reduziu o tal do spread, o “pedágio” que cobra de quem quer vender o título antes do vencimento, de 0,04% para 0,01%. Sem dúvida, é uma ótima notícia para o investidor! Isso significa que o rendimento líquido de quem investe no Tesouro Direto vai ficar maior.
Mas, e aí, resolveu a situação ou só está “menos ruim”? A Julia está agora mesmo fazendo os cálculos para te mostrar como ficam seus investimentos com a nova regra do Tesouro Direto.
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Pergunte para a Julia
Aqui vai um convite para quem quiser entender melhor como funciona o resgate antecipado dos títulos públicos e as mudanças nas regras do Tesouro Direto. Eu e a Julia vamos falar ao vivo do assunto hoje às 12h30. Vamos te mostrar as contas e te dizer quais opções você tem na manga para investir. Acompanhe neste link! Você pode mandar sua pergunta no campo para comentários. Estamos te esperando.
Um pouquinho de afago
Após uma maratona de reuniões com presidentes partidários, Bolsonaro aproveitou sua já tradicional live de quinta-feira nas redes sociais para fazer mais afagos ao Congresso. Tratou como “sagrada” a confiança que ele mantém com os parlamentares e disse acreditar que a reforma da Previdência será aprovada. O Eduardo Campos acompanhou toda a transmissão e traz os highlights.
Imposto de Renda: como declarar empréstimos e financiamentos
Você sabia que as dívidas de valor superior a R$ 5 mil devem ser informadas na declaração? Mas atenção: empréstimos e financiamentos são declarados de formas distintas. Está perdido? Veja um passo a passo de como informar esses valores ao Leão.
Montanha-russa da moeda americana
Se você está de boa só assistindo o sobe e desce do dólar, deixa eu te dar um chacoalhão. Não é porque você não está com passagem comprada para a Disney que não precisa se preocupar com o câmbio. Nas últimas semanas, a cotação da moeda americana está circulando em uma montanha-russa. A Julia Wiltgen conta as razões dessa volatilidade e por que você deve se preocupar com isso.
Dia importante para o setor aéreo
Hoje a Avianca, que está em processo de recuperação judicial, realiza uma assembleia de credores para votar o seu plano de recuperação judicial. Suas três concorrentes já manifestaram interesse em ficar com os ativos. A Gol e a Latam apoiam uma proposta de fatiar a Avianca e vender pedaços em leilões. Para a Azul, que tentou comprar a empresa inteira, trata-se de uma iniciativa das concorrentes para impedir o seu avanço no setor aéreo brasileiro.
A Bula do Mercado: de olho no exterior
O mal-estar em Brasília ficou no passado e a semana chega ao fim com a atenção do mercado voltada para o exterior. Novos dados sobre o mercado de trabalho norte-americano e o progresso no acordo comercial entre Estados Unidos e China chamam a atenção.
A possibilidade de um fim para a disputa embala os negócios e deixa o mercado ansioso por uma cúpula entre os países. Troca de mensagens entre Donald Trump e Xi Jinping, presidente da China, mostra progressos substanciais nas conversas. Para Trump, o relacionamento sino-americano se encontra em um "alto nível" e o caminho até o acordo não será longo.
Por aqui, as reuniões do presidente Jair Bolsonaro com líderes de partidos resgatou a confiança de que o governo terá apoio para votar sua agenda de reformas. Ontem, o Ibovespa fechou o dia em alta de 1,93%, aos 96.313 pontos. O dólar caiu 0,54%, a R$3,8571. Consulte a Bula do Mercado para saber como devem se comportar bolsa e dólar hoje.
Um grande abraço e ótima sexta-feira!
Agenda
Índices
- Estados Unidos divulgam dados de emprego em março
Bancos Centrais
- Ministros das Finanças da zona do euro e da União Europeia fazem dois encontros na Romênia
Mercados
- Mercados da China fechados por feriado nacional
Nas entrelinhas: por que a tarifa de 245% dos EUA sobre a China não assustou o mercado dessa vez
Ainda assim, as bolsas tanto em Nova York como por aqui operaram em baixa — com destaque para o Nasdaq, que recuou mais de 3% pressionado pela Nvidia
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