🔴 AÇÕES, FIIs, DIVIDENDOS, BDRs: ONDE INVESTIR EM ABRIL? CONFIRA +30 RECOMENDAÇÕES AQUI

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

O fim da profecia

Ibovespa quebra a maldição de maio e fecha o mês com ganho acumulado de 0,7%

A melhoria no cenário político local impulsionou o Ibovespa nas últimas duas semanas e levou o índice ao campo positivo no acumulado de maio, quebrando a escrita dos últimos nove anos. O mercado acionário local, assim, foi na contramão das bolsas americanas, que tiveram um mês amplamente negativo, afetadas pela guerra comercial

Victor Aguiar
Victor Aguiar
31 de maio de 2019
10:36 - atualizado às 19:03
Homem vestido de "superman" observa chuva de dinheiro
Ibovespa teve alta de 0,7% no acumulado de maio - Imagem: Shutterstock

O Ibovespa iniciou o mês com um peso nos ombros. Uma velha superstição deixava os agentes financeiros ressabiados — e não sem razão. Afinal, o índice vinha de uma sequência de nove anos com desempenho negativo em maio, e esse histórico trazia uma boa dose de cautela às mesas de operações.

Era o tal do "sell in May and go away" — algo como "venda em maio e vá embora", um chavão do mercado financeiro. Só que o quinto mês de 2019 quebrou essa escrita.

Depois de muita volatilidade nas últimas semanas, o Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira (31) em queda de 0,44%, aos 97.030,32 pontos. Mas, apesar dessa perda, o índice ainda fechou maio com ganho acumulado de 0,7% — o primeiro resultado positivo para o mês desde 2010.

A história do Ibovespa neste mês pode ser dividida em duas etapas. No primeiro tempo, o time do mercado local foi massacrado pela guerra comercial e pelas incertezas no front político. Mas, nos 45 minutos finais, houve uma virada: a despressurização de Brasília fez o índice ligar o turbo — e virar ao campo positivo em maio.

Mas, apesar da quebra da "maldição de maio", é importante ressaltar que o mês foi marcado por uma volatilidade intensa. Afinal, o índice oscilou entre os 89.408,93 pontos e os 97.992,31 pontos, considerando as mínimas e máximas intradiárias dos últimos 31 dias. É uma diferença de mais de 8 mil pontos.

Assim, essa história teve um desfecho feliz — mas só quem tem estômago forte conseguiu acompanhá-la do início ao fim.

Leia Também

Primeiro tempo: Aversão ao risco 7 x 1 Ibovespa

Uma onda de pessimismo varreu os mercados brasileiros na primeira metade do mês. E esse turbilhão teve dois vetores: um externo e um interno.

No exterior, a guerra comercial voltou aos holofotes. Estados Unidos e China, que pareciam próximos de fechar um acordo, entraram novamente em rota de colisão. Essa mudança de trajetória pegou os mercados globais desprevenidos e gerou uma espiral negativa.

A escalada nas tensões entre as potências começou quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou no início do mês que o país aumentaria as tarifas sobre produtos importados da China. O clima entre os governos azedou e qualquer possibilidade de acordo comercial foi para o abismo.

Desde então, americanos e chineses vêm se estranhando e adotando uma retórica de ataque e contra-ataque: cada vez que um governo anuncia uma medida que afeta o rival, uma iniciativa de retaliação era imediatamente adotada pelo outro lado. E, nessa escalada, os mercados levaram um choque.

Como se não bastasse, o cenário doméstico também passou por um 'tsunami', usando as próprias palavras do presidente Jair Bolsonaro. Por aqui, a primeira metade de maio foi marcada por fortes divergências entre governo e Congresso, investigações envolvendo a família do presidente e muitos outros focos de tensão envolvendo as figuras centrais de Brasília.

Nesse contexto, o mercado adotou uma postura de pessimismo em relação ao futuro da tramitação da reforma da Previdência. Afinal, nesse ambiente conturbado, os agentes financeiros viam poucas chances de o texto não ser fortemente desidratado ou sofrer com atrasos em seu cronograma.

E o auge do pessimismo foi registrado em 17 de maio. O índice terminou esse pregão aos 89.992,73 pontos, o que, na ocasião, representava uma queda acumulada de 6,6% no mês. Mas aí...

Segundo tempo: Ibovespa Balboa

Como o famoso boxeador dos cinemas, o Ibovespa apanhou, apanhou e apanhou. Mas, quando tudo parecia perdido, o índice reagiu e conseguiu uma virada.

E essa virada possui estreita relação com o cenário político. Em Brasília, governo e Congresso começaram a aparar as arestas e mostrar uma maior sintonia. MPs de interesse da gestão Bolsonaro foram levadas à votação e declarações mais amenas começaram a tomar conta do noticiário.

Era o sinal que o mercado aguardava: a articulação política, antes tão problemática, começou a caminhar em passos largos. E o Ibovespa reagiu quase que imediatamente.

Na segunda metade de maio, o índice foi ganhando terreno sessão após sessão, acompanhando a despressurização do cenário político. E, nessa semana, esse movimento ganhou ainda mais força com a sinalização de que os Três Poderes assinarão um "pacto" para o crescimento econômico do país.

Com esse cenário bem menos turbulento em Brasília, o índice foi reagindo e ignorando o exterior ainda cheio de conflitos. E o resultado foi a quebra da maldição de maio.

E o dólar e os juros?

O dólar à vista terminou a sessão desta sexta-feira em forte queda de 1,33%, a R$ 3,9255 e, com isso, fechou o mês com leve alta acumulada de 0,11%. Mas, assim como o Ibovespa, a moeda americana também passou por um forte alívio nas últimas duas semanas.

Basta lembrar que, em 20 de maio, o dólar à vista aparecia na faixa de R$ 4,10, a maior cotação de 2019 — na máxima intradiária, chegou a bater os R$ 4,12. Mas as melhores perspectivas locais em relação à reforma da Previdência provocaram um desmonte massivo de posições.

Esse cenário também afetou as curvas de juros. Os DIs com vencimento em janeiro de 2021, por exemplo, fecharam a sessão de hoje em 6,49%, de 6,56% no ajuste de ontem. As curvas para janeiro de 2023 recuaram de 7,62% para 7,56%, e as com vencimento em janeiro de 2025 caíram de 8,19% para 8,16%.

No caso dos juros, também cooperou para a despressurização a perspectiva de fraqueza da economia brasileira — o PIB do país recuou 0,2% no primeiro trimestre deste ano na comparação com os três últimos meses de 2018. Nesse cenário, cresce a expectativa de um eventual corte da Selic por parte do BC, como maneira de estimular a atividade econômica.

Banho de sangue no exterior

Notas de dólar num ritual macabro, com pregos espetados e velas acesas
A maldição continua valendo para as bolsas americanas (Imagem: Shutterstock) - Imagem: Shutterstock

Lá fora, os mercados não tiveram nenhum alívio. Pelo contrário: a guerra comercial piorou ainda mais na segunda metade de maio.

E isso porque o governo americano abriu mais um front de tensão na guerra comercial nesta sexta-feira, partindo para cima do México — a gestão Trump afirmou que irá aplicar uma tarifa de 5% sobre todas as importações mexicanas.

Essa medida trouxe mais uma dose de pessimismo aos mercados globais, já que reduz ainda mais as esperanças quanto ao fechamento de um acordo entre Estados Unidos e China. E, em meio às tensões comerciais, as bolsas americanas foram amplamente impactadas.

O Dow Jones, por exemplo, fechou o pregão de hoje em queda de 1,41%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq tiveram perdas de 1,32% e 1,51%, respectivamente.

No mês, as perdas foram ainda mais volumosas. O Dow Jones fechou maio com baixa acumulada de 6,68%, enquanto o S&P recuou 6,57% e o Nasdaq teve queda de 7,93%.

Se o Ibovespa conseguiu quebrar a maldição de maio, o mesmo não pode ser dito das bolsas americanas. Lá fora, o "sell in May and go away" segue mais vivo que nunca.

E daqui para frente, como fica?

Para Vladimir Caramaschi, estrategista-chefe da Indosuez Wealth Management, é preciso ir com calma e não se deixar empolgar pela recente onda de recuperação dos mercados locais, uma vez que, embora os sinais sejam animadores, a reforma da Previdência ainda tem muitos obstáculos pela frente.

Ele pondera que a apresentação do relatório da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara é um primeiro ponto de interesse a ser observado pelo mercado, uma vez que o documento irá gerar uma onda de reações por parte dos deputados.

"A partir daí, teremos uma ideia melhor sobre os ajustes que serão necessários para conseguir um bom apoio na comissão", diz Caramaschi. Mas, depois dessa etapa, outras fases mais complexas ainda devem ser enfrentadas — em especial, o plenário da Câmara.

O estrategista da Indosuez afirma que, nesse ponto, a base efetiva de apoio ao governo será colocada à prova, uma vez que, embora muitos deputados se declarem favoráveis à reforma, a votação no primeiro turno no plenário da Câmara pode trazer diversas turbulências, com a análise ponto a ponto do texto.

E, em meio a essas possíveis incertezas, a volatilidade pode voltar a contaminar os mercados. "Acho que ainda teremos muita dificuldade daqui para frente", diz Caramaschi. "Não dá para contar com o ovo da galinha".

Sexta-feira de ajustes

Por aqui, o mercado continuou com a toada de otimismo em relação ao cenário local. Mas, no exterior, o dia foi tenso, em meio às ameaças dos Estados Unidos ao México — e esse clima de tensão lá fora gerou uma leve correção de posições no Ibovespa.

No âmbito corporativo, algumas empresas se destacaram nesta sexta-feira. Foi o caso do setor de frigoríficos, já que BRF e Marfrig surpreenderam o mercado na noite de ontem ao anunciarem que estão negociando a fusão de suas operações.

Os papéis ON da Marfrig (MRFG3) fecharam em alta de 0,74%, enquanto os ativos ON da BRF (BRFS3) caíram 4,52% — veja aqui o que os analistas acharam do anúncio. Quem também sentiu os efeitos do noticiário foi a JBS. Em meio à possibilidade de união de duas de suas principais concorrentes, ações ON da companhia (JBSS3) tiveram baixa de 1,84%.

As tensões no comércio global também derrubam as commodities: o minério de ferro caiu 2,19% na China e o petróleo teve mais um dia negativo, tanto o WTI (-5,69%) quanto o Brent (-5,57%).

Esse contexto afetou as ações de empresas que são ligadas às commodities, caso das siderúrgicas CSN ON (CSNA3), em queda de 2,13%; Usiminas PNA (USIM5), com baixa de 1,56%; e Gerdau PN (GGBR4), com desvalorização de 0,57%.

Os papéis da Petrobras também ficaram no vermelho: os ativos PN da estatal (PETR4) caíram 2,29%, enquanto os ONs (PETR3) recuaram 2,15%.

Vale ON (VALE3), por sua vez, teve queda de 2,02%. Os papéis da mineradora também foram pressionados pelo minério de ferro, mas a noticia de que uma parte do paredão da mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), deslizou e não afetou a barragem Sul Superior, ajudou a trazer algum alívio aos ativos.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
INVESTINDO EM MEIO AO CAOS

“Trump vai demorar um pouco mais para entrar em pânico”, prevê gestor — mas isso não é motivo para se desiludir com a bolsa brasileira agora

9 de abril de 2025 - 9:14

Para André Lion, sócio e gestor da estratégia de renda variável da Ibiuna Investimentos, não é porque as bolsas globais caíram que Trump voltará atrás na guerra comercial

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Taxa sobre taxa: Resposta da China a Trump aprofunda queda das bolsas internacionais em dia de ata do Fed

9 de abril de 2025 - 8:45

Xi Jinping reage às sobretaxas norte-americanas enquanto fica cada vez mais claro que o alvo principal de Donald Trump é a China

OS PLANOS DO CEO

CEO da Embraer (EMBR3): tarifas de Trump não intimidam planos de US$ 10 bilhões em receita até 2030; empresa também quer listar BDRs da Eve na B3

8 de abril de 2025 - 16:56

A projeção da Embraer é atingir uma receita líquida média de US$ 7,3 bilhões em 2025 — sem considerar a performance da subsidiária Eve

LADEIRA ABAIXO

Ação da Vale (VALE3) chega a cair mais de 5% e valor de mercado da mineradora vai ao menor nível em cinco anos

8 de abril de 2025 - 15:52

Temor de que a China cresça menos com as tarifas de 104% dos EUA e consuma menos minério de ferro afetou em cheio os papéis da companhia nesta terça-feira (8)

TÁ PEGANDO FOGO

Trump dobra a aposta e anuncia tarifa de 104% sobre a China — mercados reagem à guerra comercial com dólar batendo em R$ 6

8 de abril de 2025 - 15:03

Mais cedo, as bolsas mundo afora alcançaram fortes ganhos com a sinalização de negociações entre os EUA e seus parceiros comerciais; mais de 70 países procuraram a Casa Branca, mas a China não é um deles

MERCADOS HOJE

Wall Street sobe forte com negociações sobre tarifas de Trump no radar; Ibovespa tenta retornar aos 127 mil pontos

8 de abril de 2025 - 13:20

A recuperação das bolsas internacionais acompanha o início de conversas entre o presidente norte-americano e os países alvos do tarifaço

OPORTUNIDADE?

Minerva (BEEF3): ações caem na bolsa após anúncio de aumento de capital. O que fazer com os papéis? 

8 de abril de 2025 - 12:16

Ações chegaram a cair mais de 5% no começo do pregão, depois do anúncio de aumento de capital de R$ 2 bilhões na véspera. O que fazer com BEEF3?

PITACO

Não foi só a queda do preço do petróleo que fez a Petrobras (PETR4) tombar ontem na bolsa; saiba o que mais pode ter contribuído

8 de abril de 2025 - 10:39

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, teria pedido à estatal para rever novamente o preço do diesel, segundo notícias que circularam nesta segunda-feira (7)

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho

8 de abril de 2025 - 8:15

Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento

MULTIPLICANDO A CARNE

Minerva prepara aumento de capital de R$ 2 bilhões de olho na redução da alavancagem. O que muda para quem tem ações BEEF3?

7 de abril de 2025 - 19:29

Com a empresa valendo R$ 3,9 bilhões, o aumento de capital vai gerar uma diluição de 65% para os acionistas que ficarem de fora da operação

ENGORDOU A FORTUNA

Sem medo do efeito Trump: Warren Buffett é o único entre os 10 maiores bilionários do mundo a ganhar dinheiro em 2025

7 de abril de 2025 - 16:03

O bilionário engordou seu patrimônio em US$ 12,7 bilhões neste ano, na contramão do desempenho das fortunas dos homens mais ricos do planeta

BILIONÁRIO COM APETITE RENOVADO

Sem aversão ao risco? Luiz Barsi aumenta aposta em ação de companhia em recuperação judicial — e papéis sobem forte na B3

7 de abril de 2025 - 12:14

Desde o início do ano, essa empresa praticamente dobrou de valor na bolsa, com uma valorização acumulada de 97% no período. Veja qual é o papel

MAIS PROVENTOS NO FUTURO?

Equatorial (EQTL3): Por que a venda da divisão de transmissão pode representar uma virada de jogo em termos de dividendos — e o que fazer com as ações

7 de abril de 2025 - 12:09

Bancões enxergam a redução do endividamento como principal ponto positivo da venda; veja o que fazer com as ações EQTL3

MERCADOS HOJE

Ibovespa chega a tombar 2% com pressão de Petrobras (PETR4), enquanto dólar sobe a R$ 5,91, seguindo tendência global

7 de abril de 2025 - 10:58

O principal motivo da queda generalizada das bolsas de valores mundiais é a retaliação da China ao tarifaço imposto por Donald Trump na semana passada

conteúdo EQI

Após o ‘dia D’ das tarifas de Trump, ativo que rende dólar +10% pode proteger o patrimônio e gerar lucros ‘gordos’ em moeda forte

7 de abril de 2025 - 8:47

Investidores podem acessar ativo exclusivo para buscar rentabilidade de até dólar +10% ao ano

Todo mundo em pânico

Retaliação da China ao tarifaço de Trump derrete bolsas ao redor do mundo; Hong Kong tem maior queda diária desde 1997

7 de abril de 2025 - 6:52

Enquanto as bolsas de valores caem ao redor do mundo, investidores especulam sobre possíveis cortes emergenciais de juros pelo Fed

BALANÇO DA SEMANA

Ibovespa acumula queda de mais de 3% em meio à guerra comercial de Trump; veja as ações que escaparam da derrocada da bolsa

5 de abril de 2025 - 14:46

A agenda esvaziada abriu espaço para o Ibovespa acompanhar o declínio dos ativos internacionais, mas teve quem conseguiu escapar

conteúdo BTG Pactual

Brasil x Argentina na bolsa: rivalidade dos gramados vira ‘parceria campeã’ na carteira de 10 ações do BTG Pactual em abril; entenda

5 de abril de 2025 - 12:00

BTG Pactual faz “reformulação no elenco” na carteira de ações recomendadas em abril e tira papéis que já marcaram gol para apostar em quem pode virar o placar

DIA 75

“Não vou recuar”, diz Trump depois do caos nos mercados globais

4 de abril de 2025 - 19:45

Trump defende que sua guerra tarifária trará empregos de volta para a indústria norte-americana e arrecadará trilhões de dólares para o governo federal

ATENÇÃO, ACIONISTAS

Disputa aquecida na Mobly (MBLY3): Fundadores da Tok&Stok propõem injetar R$ 100 milhões se OPA avançar, mas empresa não está lá animada

4 de abril de 2025 - 17:01

Os acionistas Régis, Ghislaine e Paul Dubrule, fundadores da Tok&Stok, se comprometeram a injetar R$ 100 milhões na Mobly, caso a OPA seja bem-sucedida

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar