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Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Previdência em destaque

Ibovespa acumula alta de 1,75% na semana; dólar fica em R$ 3,93

Os avanços da reforma da Previdência deram força ao Ibovespa ao longo da semana, embora o mercado ainda mostre uma postura cautelosa. O dólar segue acima da faixa de R$ 3,90

Victor Aguiar
Victor Aguiar
26 de abril de 2019
10:30 - atualizado às 17:50
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
Ibovespa terminou a semana na faixa de 96 mil pontos - Imagem: Seu Dinheiro

Aos trancos e barrancos, a reforma da Previdência conseguiu dar novos passos nesta semana. Mas pode-se dizer que tanto o Ibovespa quanto o dólar mostram um certo "otimismo cauteloso" em relação ao cenário político, o que se evidencia pelo desempenho de ambos na semana.

A aprovação da admissibilidade do texto pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara foi comemorada pelo mercado, assim como a rápida instalação da comissão especial. Mas o horizonte cheio de incertezas também inspira cautela.

E isso porque a comissão especial da Câmara é a etapa em que o texto da reforma poderá passar pelas alterações mais bruscas e sofrer os atrasos mais expressivos — justamente os dois maiores temores do mercado.

Além disso, a dificuldade enfrentada pelo governo ainda na CCJ — teoricamente, a parte mais simples da tramitação — também é motivo de estresse: a percepção é a de que o governo terá de melhorar muito sua articulação política para obter o apoio necessário para que o texto não passe por grandes desidratações.

Nesse cenário, o Ibovespa fechou o pregão desta sexta-feira em queda de 0,33%, aos 96.236,04 pontos, e, com isso, acumulou alta de 1,75% desde segunda-feira. Já o dólar à vista recuou 0,6% hoje, aos R$ 3,9315 — no acumulado da semana, teve leve alta de 0,04%.

Com isso, o principal índice da bolsa brasileira segue oscilando dentro de uma faixa que vai dos 92 mil pontos aos 97 mil pontos — sem forças para buscar novamente os 100 mil pontos, mas também sem fatores que provoquem uma queda mais expressiva.

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Em relatório de análise gráfica, o Itaú BBA diz que o índice encontra resistência no nível de 97.600 pontos e, caso consiga romper essa região, poderá subir novamente até os três dígitos. No lado de baixa, os suportes do Ibovespa estão em 93.700 pontos e 92.300 pontos, diz o banco.

"Para a semana que vem, a expectativa ainda é de incerteza e de continuação dessa volatilidade", diz Raphael Figueredo, analista da Eleven Financial Research, lembrando que a agenda intensa de divulgação de balanços corporativos, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, também tende a movimentar as negociações.

Quanto ao dólar, vale lembrar que a semana foi marcada pela forte valorização da moeda americana ante as demais divisas globais, em meio aos sinais de fortalecimento da economia dos Estados Unidos. Assim, o noticiário local e o avanço da reforma conseguiu neutralizar essa pressão externa.

Mas chama a atenção o patamar elevado de estabilização do dólar: esta já é a oitava sessão consecutiva em que a moeda americana fecha acima do nível de R$ 3,90. Desde o início do ano, o dólar já acumula alta de 1,44%.

Dia fraco no Ibovespa

A sexta-feira foi marcada por uma certa apatia na bolsa: sem novidades no front político e com o petróleo operando em forte queda no exterior, o Ibovespa realizou parte dos ganhos da quinta-feira, quando teve alta de 1,59%.

Lá fora, declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fizeram preço no mercado de commodities: em conversa com jornalistas, ele disse ter entrado em contato com a OPEP e pedido para o grupo reduzir o preço do petróleo.

Tanto o WTI (-2,93%) quanto o Brent (-2,72%) fecharam o dia com baixas expressivas após a fala de Trump — e isso pressionou as ações da Petrobras: os papéis ON tiveram queda de 0,88%, e os PN recuaram 1,91%.

O Ibovespa, no entanto, reduziu as perdas na reta final do pregão, num movimento que coincidiu com o fortalecimento das bolsas americanas: após passarem boa parte do dia perto do zero a zero, o Dow Jones (+0,31%), o S&P 500 (+0,47%) e o Nasdaq (+0,37%) ganharam força e fecharam no campo positivo.

Dólar calmo

O dia começou com o PIB dos Estados Unidos surpreendendo positivamente os analistas e avançando 3,2% no primeiro trimestre deste ano — um sinal de força num momento em que há dúvidas quanto ao ritmo da expansão econômica na Europa e Ásia.

Mas, apesar disso, o dólar operou em queda no exterior. O índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana ante uma cesta com as principais divisas globais, manteve-se em terreno negativo ao longo da sexta-feira.

Um analista lembra que o DXY acumulou ganhos expressivos nesta semana e que, apesar das perdas de hoje, segue perto das máximas, mostrando que o mercado ainda está confiante em relação à economia americana. Mas, após a onda de ganhos, o dia é de realização de lucros.

O dólar também perdeu terreno ante as principais moedas emergentes, como o peso mexicano, o rand sul-africano, o peso chileno e o peso colombiano — e o real seguiu essa tendência.

Já as curvas de juros ficaram perto da estabilidade: na ponta curta, os DIs para janeiro de 202 subiram de 6,53% para 6,55%, e os para janeiro de 2021 avançaram de 7,08% para 7,11%. Entre as curvas longas, as com vencimento em janeiro de 2023 recuaram de 8,24% para 8,23%, e as para janeiro de 2025 ficaram inalteradas em 8,77%.

Só elogios

As ações ON da Lojas Renner subiram 0,87% nesta sexta-feira, dando continuidade aos ganhos de 5,56% do pregão de ontem. E isso porque os resultados trimestrais da varejista foram muito bem recebidos pelos analistas.

A empresa obteve lucro líquido de R$ 161,6 milhões entre janeiro e março deste ano, alta de 45% ante o mesmo período de 2018. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) total ajustado avançou 26,8% na mesma base de comparação, para R$ 316,3 milhões.

Os analistas elogiaram fortemente os resultados da empresa, destacando especialmente a expansão na receita e o avanço das vendas no critério mesmas lojas (SSS).

Frigoríficos caem em bloco

Após os ganhos expressivos acumulados ao longo da semana, as ações dos frigoríficos apareceram entre as principais perdas do Ibovespa nesta sexta-feira. JBS ON recuou 5,71%, Marfrig ON caiu 3,36% e BRF ON teve perda de 0,72%.

O setor como um todo tem se beneficiado com o surto de peste suína que atinge a China, uma vez que, nesse cenário, há a expectativa de crescimento nas exportações de carne para o mercado chinês.

As ações da JBS ainda são afetadas pelo corte de recomendação do Bradesco BBI, de compra para neutro, em meio à forte onda de valorização dos papéis da empresa. O banco manteve recomendação de compra para a BRF e neutra para a Marfrig.

Mesmo com a queda de hoje, as ações ON da JBS acumularam ganho de mais de 5% na semana — BRF ON teve alta de mais de 10% desde segunda-feira, enquanto Marfrig ON avançou quase 4%.

Localiza sobe forte

Os papéis ON da Localiza subiram 4,58% e apareceram entre os maiores ganhos do Ibovespa nesta sexta-feira, também em meio à divulgação dos resultados trimestrais. A companhia encerrou o primeiro trimestre de 2019 com lucro líquido recorde de R$ 216,3 milhões, valor 22,9% maior que o do mesmo intervalo do ano passado.

Em relatório, o BTG Pactual classificou o balanço da Localiza como forte e destacou o crescimento na receita e nas margens do segmento de aluguel de veículos. Já o Itaú BBA afirma que a empresa está numa situação financeira confortável para crescer rapidamente.

Natura segue em alta

Mesmo após a alta de 10,05% na sessão de ontem, as ações ON da Natura seguem no campo positivo e avançaram 1,66% nesta sexta-feira, com o mercado aguardando novidades em relação às negociações entre a empresa brasileira e a Avon.

Em relatório, o Itaú BBA analisa que a venda das operações da Avon na América do Norte para a coreana LG H&H tem implicações positivas para a Natura, uma vez que tais ativos não pareciam fazer muito sentido na estratégia de expansão da empresa. "A venda [da Avon na América do Norte] para outra companhia deve limitar a potencial transação com a Natura aos ativos da Avon Products, o que a torna mais atrativa".

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