🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Subiu, mas não muito

O Ibovespa tenta sair do atoleiro dos 103 mil pontos, mas falta tração aos mercados

O principal índice da bolsa brasileira fez força, mas não conseguiu deixar a zona dos 103 mil pontos. Sem novos fatores de influência, o Ibovespa encontra dificuldades para continuar avançando, mas também não perde terreno

Victor Aguiar
Victor Aguiar
22 de julho de 2019
10:26 - atualizado às 14:33
Carro atolado
Ibovespa subiu, mas não conseguiu sustentar o nível dos 104 mil pontos; dólar recuou a R$ 3,73 - Imagem: Shutterstock

O Ibovespa pisou no acelerador logo na abertura do pregão desta segunda-feira (22), chegando aos 104 mil pontos ainda nos primeiros minutos de sessão. Mas não teve força para se firmar nesse terreno e, na hora do almoço, já tinha escorregado novamente para os 103 mil pontos.

A história se repetiu durante a tarde: o Ibovespa partiu com tudo e começou a escalar novamente o barranco. Parecia que conseguiria chegar lá, mas aí... bom, aí não conseguiu manter a tração e voltou ao atoleiro.

E, no fim da sessão, fez uma tentativa derradeira: subiu, subiu e subiu... apenas para terminar o dia em alta de 0,48%, aos 103.948,84 pontos. É, não foi dessa vez que o principal índice da bolsa brasileira conseguiu sair de vez do nível atual.

Com a falta de maiores novidades, tanto no front doméstico quanto no internacional, os mercados brasileiros têm mostrado um certo viés de estabilidade desde a semana passada: não há nada que impulsione os ativos para níveis mais altos, mas também não há nenhum fato que desencadeie um movimento de realização de lucros.

Assim, o Ibovespa tem se mantido há alguns dias no patamar dos 103 mil pontos. Desde o pregão do dia 12, só houve uma sessão em que o índice conseguiu sair do atoleiro: a do dia 18, quando chegou aos 104,7 mil pontos. No entanto, no pregão seguinte, a bolsa voltou a perder tração e caiu de novo no atoleiro.

O dólar à vista também teve uma sessão de poucas variações, encerrando em queda de 0,20%, a R$ 3,7384. A moeda americana até tem conseguido se movimentar com maior liberdade, embora também pareça respeitar algumas barreiras: no lado negativo, raramente consegue chegar a R$ 3,72; no campo oposto, não avança além dos R$ 3,77.

Leia Também

Terreno escorregadio

Em linhas gerais, os mercados seguem exibindo a mesma dinâmica da semana passada: o exterior aparece como principal fonte de influência para os ativos, uma vez que, no front local, o cenário segue relativamente parado — afinal, a tramitação da reforma da Previdência só voltará a caminhar em agosto, após o recesso do Congresso.

E, lá fora, a toada também segue inalterada: os agentes financeiros continuam aguardando os próximos passos dos principais bancos centrais do mundo. Há a expectativa de que os BCs da Europa, dos Estados Unidos e do Brasil darão início em breve a um ciclo de corte de juros, de modo a estimular as economias locais.

Assim, em meio a essa falta de novidades, tanto o Ibovespa quanto as bolsas americanas tiveram mais uma sessão de ajustes pontuais, movendo-se cautelosamente nesse terreno escorregadio. "Não há um direcional claro", diz Victor Candido, economista da Journey Capital. "A economia não anda e o noticiário político está adormecido".

Nesse contexto, os mercados acionários americanos sustentaram desempenho positivo, recuperando-se das perdas da última sexta-feira: o Dow Jones subiu 0,03%, o S&P 500 teve alta de 0,25% e o Nasdaq avançou 0,66%. O Ibovespa, assim, apenas acompanhou os pares globais.

Sem tendência

O mercado de câmbio também patinou em meio a esse cenário de falta de direcionamento. O dólar ganhou espaço em relação às divisas fortes, mas, na comparação às emergentes, o desempenho foi misto.

A moeda americana subiu em relação ao peso mexicano, o rublo russo, o peso colombiano e o peso chileno, mas fechou em baixa ante o rand sul-africano e o dólar neozelandês. O real, assim, juntou-se a esse segundo grupo, mas sem mostrar grandes oscilações: na mínima do dia, o dólar à vista caiu 0,41%, a R$ 3,7306.

Essa leve queda do dólar acabou influenciando o comportamento das curvas de juros, que fecharam em ligeira baixa nesta segunda-feira. Na ponta curta, os DIs com vencimento em janeiro de 2021 caíram de 5,52% para 5,49%; no vértice longo, as curvas para janeiro de 2023 recuaram de 6,38% para 6,36%, enquanto as para janeiro de 2025 ficaram estáveis em 6,94%.

Vale sob pressão

As ações ON da Vale (VALE3) fecharam em queda de 0,51% e impediram que o Ibovespa tivesse um desempenho melhor nesta segunda-feira. Dois fatores trouxeram pressão aos papéis da empresa: seus dados de produção referentes ao segundo trimestre deste ano e a queda do preço do minério de ferro na China.

A produção de minério da Vale entre abril e junho de 2019 chegou a 64,1 milhões de toneladas, uma queda de 33,8% em relação ao resultado do mesmo período do ano passado. No semestre, a produção totalizou 136,9 milhões de toneladas — recuando 23,4% em um ano.

Além desses resultados, as ações da Vale reagiram negativamente à queda de 2,84% na cotação do minério de ferro na China — e esse dado também influenciou outros papéis do Ibovespa que dependem do preço da commodity, caso das siderúrgicas CSN ON (CSNA3), com baixa de 1,20%, Gerdau PN (GGBR4), com recuo de 2,30%, e Usiminas PNA (USIM5), com desvalorização de 2,03%.

Frigoríficos em alta

No lao positivo do Ibovespa, destaque para duas ações do setor de proteína animal: JBS ON (JBSS3) e BRF ON (BRFS3), com ganhos de 3,97% e 3,29%, respectivamente — ambas liderando os ganhos do índice.

O bom desempenho está relacionado às perspectivas otimistas do Itaú BBA para esses dois ativos. Em relatório, a instituição elevou a recomendação para as ações da BRF, de neutro para 'outperform' (acima da média), estabelecendo preço-alvo de R$ 37,00; a JBS segue como principal escolha do Itaú no segmento, com preço-alvo de R$ 32,00.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Angústia da espera: Ibovespa reage a plano estratégico e dividendos da Petrobras (PETR4) enquanto aguarda pacote de Haddad

22 de novembro de 2024 - 8:41

Pacote fiscal é adiado para o início da semana que vem; ministro da Fazenda antecipa contingenciamento de mais de R$ 5 bilhões

SEXTOU COM O RUY

Bolsa caindo à espera do pacote fiscal que nunca chega? Vale a pena manter ações na carteira, mas não qualquer uma

22 de novembro de 2024 - 5:59

As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.

EM BUSCA DE SALVAÇÃO

Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação

21 de novembro de 2024 - 19:24

Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista

PREÇO JUSTO?

Inter (INBR32) projeta Ibovespa a 143.200 mil pontos em 2025 e revela os setores que devem puxar a bolsa no ano que vem

21 de novembro de 2024 - 18:45

Mesmo com índice pressionado por riscos econômicos e valuations baixos, o banco estima que o lucro por ação da bolsa deve crescer 18%

RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

MAS VOCÊ NÃO É TODO MUNDO...

Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país

21 de novembro de 2024 - 16:53

Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

FACA NA TECNOLOGIA

O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim

21 de novembro de 2024 - 12:48

Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos

BOM, PORÉM…

Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar  no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço

21 de novembro de 2024 - 11:22

Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual

RELATÓRIO DO BC

Com dólar acima de R$ 5,80, Banco Central se diz preparado para atuar no câmbio, mas defende políticas para o equilíbrio fiscal

21 de novembro de 2024 - 11:10

Ainda segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do primeiro semestre, entidades do sistema podem ter de elevar provisões para perdas em 2025

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

FÁBRICA DE BILIONÁRIOS

Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica

21 de novembro de 2024 - 8:22

O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

SD Select

Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)

19 de novembro de 2024 - 15:47

Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”

HIDRELÉTRICAS

R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações 

19 de novembro de 2024 - 15:12

Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

Conteúdo BTG Pactual

Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?

19 de novembro de 2024 - 14:00

Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar