🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Sexta-feira tensa

Apesar de estresse com Guedes, Ibovespa fecha a semana acima dos 98 mil pontos

Críticas ao parecer da reforma da Previdência feitas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, trouxeram tensão ao mercado. Como resultado, o Ibovespa caiu e o dólar subiu forte

Victor Aguiar
Victor Aguiar
14 de junho de 2019
10:31 - atualizado às 14:33
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
Ibovespa fechou em queda, mas ainda ficou acima dos 98 mil pontos; dólar subiu a R$ 3,89 - Imagem: Seu Dinheiro

A aversão ao risco tomou conta dos mercados brasileiros nesta sexta-feira (14), derrubando o Ibovespa e levando o dólar à vista a R$ 3,89. Quem apostava que o front político entraria em águas tranquilas após a divulgação do parecer do relatório da Previdência se enganou.

E isso porque declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, tecendo críticas ao conteúdo do documento elaborado pelo relator da Previdência na comissão especial da Câmara, Samuel Moreira, pegaram o mercado de surpresa e elevaram a aversão ao risco.

Afinal, os agentes financeiros tinham reagido bem às economias previstas por Moreira em seu parecer. Mas a visão contrária do ministro — e o tom duro de suas palavras — trouxeram apreensão aos mercados, que temem que a postura de Guedes possa provocar novas turbulências à articulação entre governo e Congresso.

Mas o noticiário doméstico não foi a única fonte de estresse para a sessão desta sexta-feira. No exterior, dados econômicos dos Estados Unidos provocaram ampla reação no mercado de câmbio — e a escalada nas tensões geopolíticas no Oriente Médio também contribuiu para dar um viés mais defensivo às negociações.

Nesse cenário, o Ibovespa perdeu força ao longo da tarde e chegou a recuar aos 97.600,83 pontos na mínima do dia (-1,19%) — ao fim da sessão, recuperou um pouco do fôlego e terminou em queda de 0,74%, aos 98.040,06 pontos. Com isso, o índice fechou a semana com leve alta acumulada de 0,22%.

O dólar à vista, por sua vez, mostrava-se mais pressionado desde o início do dia, acompanhando o comportamento do mercado global de câmbio. A moeda americana fechou a sessão de hoje em alta de 1,15%, a R$ 3,8991 — na semana, acumulou ganho de 0,57%.

Leia Também

Clima quente

Entre outros pontos, Guedes disse que o parecer elaborado por Moreira reduziu o impacto fiscal da reforma — e, assim, tornou irrelevante a supressão da parte do texto original que permitia a implementação de um sistema de capitalização.

"Não precisava nem tirar a emenda de capitalização. Só o fato de tirar (economizar) R$ 860 bilhões, já acabou com a nova Previdência. Achei redundante tirar a emenda de capitalização. Não vamos fazer mesmo", disse Guedes nesta tarde, em conversa com jornalistas.

Segundo o ministro, com as mudanças do relatório, a economia fiscal da reforma da Previdência ficou em R$ 860 bilhões em dez anos, e não nos R$ 913,4 bilhões informados pelo relator, já que parte das economias consideradas pelo parecer leva em conta o aumento na alíquota da Contribuição sobre Lucro Líquido (CSLL) dos bancos, de 15% para 20%, e a transferência dos repasses do FAT do BNDES para a Previdência.

Tais declarações caíram mal no mercado, que teme que a fala de Guedes traga atritos ao front da articulação política. "Acho que essa fala do Guedes foi uma estratégia para não desidratar mais a reforma", me disse um analista, ponderando, no entanto, que o ministro usou um tom excessivamente duro. "Foi um comentário muito intenso, digamos assim, e isso tende a piorar a relação entre o Executivo e o Legislativo", afirmou.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, rebateu as declarações de Guedes e defendeu o texto feito por Moreira, afirmando que o Congresso atuará para 'blindar' a reforma de crises desencadeadas pelo governo.

Para Pablo Spyer, diretor da corretora Mirae Asset, a fala do ministro e a resposta do presidente da Câmara elevam ligeiramente a preocupação do mercado quanto ao cronograma da reforma. "E qualquer coisa que atrasa a reforma, gera estresse", diz.

O governo planeja votar a Previdência na comissão especial e no plenário da Câmara ainda no primeiro semestre, mas o tempo é curto, dados os diversos feriados nas próximas semanas e o recesso parlamentar — 17 de julho deve ser o último dia de sessão do Congresso no semestre.

Mas, apesar do noticiário intenso por aqui, Spyer destaca que o tom dos mercados globais também teve grande influência sobre os mercados brasileiros — especialmente o câmbio.

Dólar forte

A moeda americana ganhou terreno em relação a quase todas as divisas globais nesta sexta-feira — o índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante uma cesta com as principais moedas do mundo, teve ganhos expressivos.

E dois fatores ajudam a explicar esse comportamento global do dólar. Spyer, da Mirae Asset, destaca que a expansão das vendas no varejo dos Estados Unidos em maio — o índice avançou 0,5% ante abril — é um indício de que a economia americana está forte. "Isso tira o ímpeto de corte e juros pelo Federal Reserve (Fed)", disse.

Lá fora, as tensões geopolíticas no Oriente Médio também trouxeram cautela às negociações. Ontem, dois petroleiros foram atacados no golfo do Omã — e os Estados Unidos afirmam que o Irã foi o responsável pelo ocorrido.

O governo de Teerã nega as acusações e diz que Washington quer trazer instabilidade à região. Mas, em meio às diversas incertezas — tanto em relação aos próximos passos a serem tomados pelos dos países quanto aos eventuais impactos aos preços do petróleo —, o mercado assumiu uma postura cautelosa.

As bolsas mundiais também foram afetadas por esse pano de fundo: nos Estados Unidos, o Nasdaq caiu 0,52%, o S&P 500 recuou 0,16% e o Dow Jones teve baixa de 0,07%; na Europa, o índice Stoxx 600 fechou em queda de 0,40%.

Mas, no acumulado da semana, as bolsas dos Estados Unidos ainda tiveram saldo positivo. Desde segunda-feira, o Dow Jones teve alta de 0,41%, o S&P 500 avançou 0,47% e o Nasdaq subiu 0,70%.

Juros em queda

O dólar à vista subiu forte, influenciado pela cautela local e pela tensão no exterior. Mas, apesar disso — e da tensão envolvendo Guedes —, a curva de juros segue passando por um movimento de ajuste negativo.

Essa nova queda nos DIs se deve à retração de 0,47% resultado no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em abril, marcando o quarto mês seguido de leitura negativa. E tal resultado faz o mercado apostar cada vez mais que o Banco Central (BC) precisará cortar a Selic para estimular a economia.

Na ponta curta, os DIs com vencimento em janeiro de 2021 fecharam em queda de 6,06% para 6,02%; na longa, as curvas com vencimento em janeiro de 2023 recuaram de 7,01% para 6,96%, e as para janeiro de 2025 tiveram baixa de 7,54% para 7,51%.

Bancos seguem pressionados

As ações do setor bancário tiveram mais um dia negativo no Ibovespa, dando continuidade ao movimento de ontem. O mercado ainda reage com cautela à proposta de elevação da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), de 15% para 20%, que consta no relatório da reforma da Previdência.

As ações ON do Bradesco (BBDC3) fecharam em queda de 1,36%, enquanto as PNs (BBDC4) recuaram 0,17%. As units do Santander Brasil (SANB11) tiveram perda de 0,32% e Banco do Brasil ON (BBAS3) cedeu 1,77%. — a exceção ficou com os papéis PN do Itaú Unibanco (ITUB4), que fecharam em leve alta de 0,03%.

De acordo com o Goldman Sachs, o aumento na tributação aos bancos a partir das mudanças na CSLL pode reduzir em 7% o lucro das instituições.

De olho na China

Ativos de mineradoras e siderúrgicas também aparecem na ponta negativa do Ibovespa, em meio à desaceleração da produção industrial da China — o índice subiu 5% em maio, ante alta de 5,4% em abril.

A menor expansão da atividade das indústrias chinesas pode implicar numa menor demanda por minério de ferro e produtos siderúrgicos, o que traz pressão às ações de empresas como a Vale, CSN, Usiminas e Gerdau.

Os papéis ON da CSN (CSNA3), por exemplo, caíram 2,04%, enquanto os ativos PNA da Usiminas (USIM5) recuaram 3,02%. Gerdau PN (GGBR4) teve perda de 2,05% e Vale ON (VALE3) encerrou em queda de 0,87%.

Vitória do Magalu

Ocorreu hoje a assembleia de acionistas da Netshoes que definiria o futuro da empresa. E o Magazine Luiza derrotou a Centauro na disputa pela compra do site de artigos esportivos.

A última proposta da Centauro, de US$ 4,10 por ação da Netshoes, era superior à do Magalu, de US$ 3,70. Contudo, o Magazine Luiza tinha uma vantagem em relação à concorrente: a operação de compra já foi aprovada pelo Cade — uma transação entre Centauro e Netshoes ainda deveria ser analisada pela autoridade concorrencial.

Esse ponto parece ter feito a diferença para os acionistas, considerando a situação financeira delicada da Netshoes. Nesse contexto, as ações ON do Magalu (MGLU3) terminaram a sexta-feira em alta de 0,94%, enquanto os papéis ON da Centauro (CNTO3) — que não fazem parte do Ibovespa — ficaram estáveis.

Em Nova York, os ativos da Netshoes (NETS) recuaram 2,63%, a US$ 3,70.

Pode subir os créditos

A novela da venda da participação do Grupo Pão de Açúcar (GPA) na Via Varejo terminou hoje, com o leilão da fatia de 36,27% que a companhia possuía na dona das Casas Bahia e do Ponto Frio.

Segundo a B3, o preço da ação ON da Via Varejo saiu por R$ 4,90, acima do preço mínimo, de R$ 4,75. A quantidade de ações compradas totalizou 470,058 milhões, mais do que as 469,521 milhões de ações correspondentes a 36% da fatia do GPA na Via Varejo. Com a venda, o Pão de Açúcar vai embolsar R$ 2,3 bilhões.

As ações PN do GPA (PCAR4) fecharam em baixa de 2,09%, enquanto os papéis ON da Via Varejo (VVAR3) tiveram queda de 1,39%.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
EM BUSCA DE SALVAÇÃO

Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação

21 de novembro de 2024 - 19:24

Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista

PREÇO JUSTO?

Inter (INBR32) projeta Ibovespa a 143.200 mil pontos em 2025 e revela os setores que devem puxar a bolsa no ano que vem

21 de novembro de 2024 - 18:45

Mesmo com índice pressionado por riscos econômicos e valuations baixos, o banco estima que o lucro por ação da bolsa deve crescer 18%

RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

MAS VOCÊ NÃO É TODO MUNDO...

Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país

21 de novembro de 2024 - 16:53

Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

FACA NA TECNOLOGIA

O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim

21 de novembro de 2024 - 12:48

Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos

BOM, PORÉM…

Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar  no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço

21 de novembro de 2024 - 11:22

Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual

RELATÓRIO DO BC

Com dólar acima de R$ 5,80, Banco Central se diz preparado para atuar no câmbio, mas defende políticas para o equilíbrio fiscal

21 de novembro de 2024 - 11:10

Ainda segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do primeiro semestre, entidades do sistema podem ter de elevar provisões para perdas em 2025

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

FÁBRICA DE BILIONÁRIOS

Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica

21 de novembro de 2024 - 8:22

O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

SD Select

Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)

19 de novembro de 2024 - 15:47

Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”

HIDRELÉTRICAS

R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações 

19 de novembro de 2024 - 15:12

Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

Conteúdo BTG Pactual

Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?

19 de novembro de 2024 - 14:00

Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos

SD Select

‘Mãe de todos os ralis’ vem aí para a bolsa brasileira? Veja 3 razões para acreditar na disparada das ações, segundo analista

19 de novembro de 2024 - 10:29

Analista vê três fatores que podem “mudar o jogo” para o Ibovespa e a bolsa como um todo após um ano negativo até aqui; saiba mais

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo

19 de novembro de 2024 - 8:02

Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar