🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Dia tranquilo

Ibovespa fecha em leve baixa, mas sustenta os 103 mil pontos; dólar segue em R$ 4,09

Os mercados globais assumiram um tom de maior cautela nesta terça-feira (10), o que abriu espaço para um ligeiro movimento de realização de lucros no Ibovespa

Victor Aguiar
Victor Aguiar
10 de setembro de 2019
10:28 - atualizado às 14:33
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa - Imagem: Seu Dinheiro

O Ibovespa acompanhou de perto as movimentações dos mercados externos nesta terça-feira (10): conforme as praças acionárias americanas perdiam ou ganhavam força, a bolsa brasileira oscilava entre os campos negativo e positivo. E, ao fim do dia, os índices do Brasil e dos EUA ficaram praticamente no zero a zero.

Em linhas gerais, os agentes financeiros optaram por assumir um tom de maior cautela. Sem grandes novidades no front internacional, os mercados preferiram não se expor a riscos desnecessários, o que limitou o potencial de ganhos das bolsas mundiais. Mas, por outro lado, também não havia um fator que gerasse amplo pessimismo.

Nesse panorama, o Ibovespa fechou a sessão em leve baixa de 0,14%, aos 103.031,50 pontos, após ter oscilado entre os 102.230,73 pontos (-0,92%) e os 103.179,90 pontos (+0,31%) ao longo do dia. No exterior, o tom foi semelhante: o Dow Jones (+0,28%), o S&P 500 (+0,03%) e o Nasdaq (-0,04%) ficaram perto da estabilidade.

Em meio a esse cenário de relativa calmaria, o setor de varejo acabou aparecendo entre os destaques do Ibovespa. As ações do Magazine Luiza, B2W e Via Varejo lideraram as perdas do índice nesta terça-feira, reagindo ao avanço da Amazon no e-commerce do país.

O mau desempenho das varejistas foi fundamental para manter o Ibovespa no campo negativo pela maior parte do dia — outros setores, como o bancário, também operaram em baixa ao longo da sessão. E, com esses dois segmentos no vermelho e com o tom mais cauteloso visto lá fora, o índice interrompeu a sequência de quatro altas consecutivas.

Lado a lado

O Ibovespa e as bolsas americanas caminharam juntos ao longo do dia. Logo após a abertura, o índice brasileiro chegou a cair 0,92%, aos 102.230,73 pontos, num desempenho parecido com o visto lá fora. Mas, no início da tarde, os mercados dos EUA melhoraram e se aproximaram do zero a zero — em resposta, o Ibovespa virou para alta.

Leia Também

Essa recuperação ocorreu pouco antes das 13h, em função de uma notícia publicada pela imprensa chinesa. Citando fontes, o South China Morning Post (SCMP) afirmou que o governo do gigante asiático estaria pronto para facilitar um acordo com os Estados Unidos e comprar bens americanos.

Embora a manchete fosse encorajadora, o texto ressaltava que, por mais que o governo chinês esteja aberto a fazer concessões, as negociações com os Estados Unidos seguiam bastante difíceis. Assim, o efeito manada que deu ânimo aos ativos globais logo perdeu força, e tanto o Ibovespa quanto as bolsas americanas voltaram ao campo negativo.

Mas, na reta final do pregão, os mercados voltaram a passar por uma onda de melhora, num movimento de ajuste pontual. Assim, os índices americanos voltaram a se aproximar da estabilidade — o Dow Jones e o S&P 500 até conseguiram fechar no campo positivo. O Ibovespa, por sua vez, reduziu as perdas, sustentando os 103 mil pontos.

É melhor ter cuidado

Os mercados mundiais passaram por uma despressurização nos últimos dias, apoiados por dados econômicos menos negativos na semana passada, pela ligeira redução nas tensões no front da guerra comercial e pela perspectiva de que os bancos centrais do mundo darão início a um movimento coordenado de cortes de juros.

No entanto, sem maiores novidades no noticiário global desde a noite de ontem, os agentes financeiros assumiram uma postura mais defensiva nesta terça-feira, pensando duas vezes antes de aumentar a exposição ao risco. Afinal, por mais que EUA e China tenham marcado uma nova rodada de negociações para outubro, o clima entre as duas potências ainda é nebuloso.

No front econômico, sinais desanimadores vindos do gigante asiático trouxeram preocupação aos mercados. No fim de semana, a China já havia reportado um resultado mais fraco que o esperado de exportações e importações em agosto; hoje, foi conhecida a inflação ao consumidor no mês passado, que ficou em 2,8% — acima dos 2,6% previstos pelos economistas.

Além disso, as incertezas em relação ao Brexit — o processo de saída do Reino Unido da União Europeia — também cooperaram para trazer prudência às negociações. E, no cenário doméstico, também contou com fatores de pressão para o Ibovespa e para o dólar à vista.

O principal deles diz respeito à tramitação da reforma da Previdência. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, desistiu de votar a proposta nesta semana e adiou o processo para a semana que vem. Por mais que a aprovação das novas regras da aposentadoria já estejam precificadas pelo mercado, o atraso no cronograma não foi bem recebido pelos agentes financeiros.

"O dólar ainda está pressionado, e esse movimento não é de hoje. Isso sempre incomoda o pessoal e gera algum estresse", diz um operador, ressaltando que o setor bancário foi um dos principais afetados por esse movimento de cautela, uma vez que, nas últimas sessões, as ações dos bancos registraram ganhos expressivos.

Nesse sentido, Itaú Unibanco PN (ITUB4) caiu 1,94%, Bradesco PN (BBDC4) recuou 1,77% e Banco do Brasil ON (BBAS3) tevebaixa de 1,68%. No entanto, no acumulado do mês, esses papéis ainda acumulam ganhos de 3% a 6%.

Dólar e juros

O mercado de câmbio também passou por uma onda de alívio no início de tarde, em meio à notícia publicada pela imprensa chinesa: o dólar à vista, que chegou a subir 0,75% mais cedo, a R$ 4,1296, zerou os ganhos e se aproximou da estabilidade — e a moeda americana não devolveu esse movimento.

Ao fim do dia, dólar à vista teve leve baixa de 0,07%, a R$ 4,0957. No exterior, a moeda americana perdeu terreno em relação a maior parte das divisas de países emergentes.

No mercado de juros, os agentes financeiros assumiram um viés mais defensivo. Entre os DIs, os com vencimento em janeiro de 2021 subiram de 5,33% para 5,35%; no vértice mais extenso, as curvas para janeiro de 2023 avançaram de 6,42% para 6,45%, e as para janeiro de 2025 foram de 6,98% para 7,01%.

Varejistas sob pressão

O setor de varejo aparece novamente na ponta negativa do Ibovespa, dando continuidade ao movimento de ontem. Esse movimento se deve à chegada do serviço prime da Amazon ao Brasil: por R$ 9,90 mensais (ou R$ 89 anuais), a companhia americana promete frete grátis ilimitado no país, prazo máximo de entrega de 48 horas em mais de 90 municípios e acesso a filmes, músicas, livro e revistas digitais na plataforma Prime.

Os mercados, assim, optam por reduzir a exposição às varejistas eletrônicas brasileiras, antevendo uma competição forte da Amazon no setor. Magazine Luiza ON (MGLU3) caiu 4,97%, B2W ON (BTOW3) recuou 4,83%, Via Varejo ON (VVAR3) teve baixa de 3,28% e Lojas Americanas PN (LAME4) teve perda de 2,20%, entre os piores desempenhos do índice no momento.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SEXTOU COM O RUY

Bolsa caindo à espera do pacote fiscal que nunca chega? Vale a pena manter ações na carteira, mas não qualquer uma

22 de novembro de 2024 - 5:59

As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.

EM BUSCA DE SALVAÇÃO

Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação

21 de novembro de 2024 - 19:24

Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista

PREÇO JUSTO?

Inter (INBR32) projeta Ibovespa a 143.200 mil pontos em 2025 e revela os setores que devem puxar a bolsa no ano que vem

21 de novembro de 2024 - 18:45

Mesmo com índice pressionado por riscos econômicos e valuations baixos, o banco estima que o lucro por ação da bolsa deve crescer 18%

RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

MAS VOCÊ NÃO É TODO MUNDO...

Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país

21 de novembro de 2024 - 16:53

Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

FACA NA TECNOLOGIA

O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim

21 de novembro de 2024 - 12:48

Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos

BOM, PORÉM…

Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar  no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço

21 de novembro de 2024 - 11:22

Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual

RELATÓRIO DO BC

Com dólar acima de R$ 5,80, Banco Central se diz preparado para atuar no câmbio, mas defende políticas para o equilíbrio fiscal

21 de novembro de 2024 - 11:10

Ainda segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do primeiro semestre, entidades do sistema podem ter de elevar provisões para perdas em 2025

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

FÁBRICA DE BILIONÁRIOS

Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica

21 de novembro de 2024 - 8:22

O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

SD Select

Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)

19 de novembro de 2024 - 15:47

Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”

HIDRELÉTRICAS

R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações 

19 de novembro de 2024 - 15:12

Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

Conteúdo BTG Pactual

Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?

19 de novembro de 2024 - 14:00

Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos

SD Select

‘Mãe de todos os ralis’ vem aí para a bolsa brasileira? Veja 3 razões para acreditar na disparada das ações, segundo analista

19 de novembro de 2024 - 10:29

Analista vê três fatores que podem “mudar o jogo” para o Ibovespa e a bolsa como um todo após um ano negativo até aqui; saiba mais

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar