🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Ippon!

Enquanto prestava atenção na Previdência, o Ibovespa levou um golpe da indústria dos EUA

O desempenho mais fraco que o esperado da indústria americana em setembro se sobrepôs à tramitação da Previdência no Senado, derrubando o Ibovespa

Victor Aguiar
Victor Aguiar
1 de outubro de 2019
10:32 - atualizado às 14:32
Judô ippon
Imagem: Shutterstock

O Ibovespa passou os últimos dias se preparando para enfrentar um velho oponente nesta terça-feira (1): a tramitação da reforma da Previdência. Treinou bastante, aperfeiçoou as técnicas de defesa e fez de tudo para não ser pego de surpresa pelo adversário. Como resultado, subiu ao tatame cheio de confiança.

  • Importante: Fausto Botelho, um dos maiores especialistas de análise gráfica do Brasil, está reunindo um grupo para ganhar ao lado dele. Você pode conseguir um lugar. Veja como aqui.

O plano era bastante claro: a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado daria sinal verde ao texto das novas regras da Previdência, abrindo espaço para que o projeto fosse votado em primeiro turno pelo plenário da Casa ainda hoje. Se tudo corresse conforme o planejado, o Ibovespa tinha tudo para sair com a vitória.

Mas o que o principal índice da bolsa brasileira não imaginava é que, antes da Previdência, um outro rival apareceria para confrontá-lo: um dado surpreendentemente fraco da economia americana. Pego despreparado, o Ibovespa não foi páreo para o novo oponente, sendo arremessado ao chão ainda durante a manhã. Um ippon.

Esse golpe perfeito aplicado pelo adversário estrangeiro mexeu com a moral da bolsa brasileira: por mais que o plano da Previdência tenha corrido de acordo com o script — pelo menos, até o fechamento do pregão —, o Ibovespa não conseguiu se recuperar, fechando o dia no campo negativo.

Logo após a abertura, o principal índice da bolsa brasileira chegou a subir 0,36%, aos 105.121,16 pontos. No entanto, o Ibovespa virou ao campo negativo depois da primeira hora de negociação, ficando por lá até o fim do dia: terminou em queda de 0,66%, aos 104.053,40 pontos — na mínima, bateu os 103.837,47 pontos (-0,87%).

O mercado acionário local acompanhou o movimento visto lá fora: nos Estados Unidos, o Dow Jones (-1,28%), o S&P 500 (-1,29%) e o Nasdaq (-1,13%) fecharam a sessão em baixa, depois de terem iniciado o dia em alta. Na Europa, as principais praças também encerraram o dia com perdas.

Leia Também

Sem defesa

O ippon ocorreu logo após a divulgação do índice de atividade industrial dos EUA: o indicador caiu de 49,1 em agosto para 47,8 em setembro, o nível mais baixo desde junho de 2009 — analistas ouvidos pelo Wall Street Journal projetavam uma expansão para 50,2.

O resultado decepcionante voltou a acender uma luz de alerta em relação ao estado da economia dos Estados Unidos e à possibilidade de a guerra comercial com a China estar afetando negativamente a atividade no país. Assim, as bolsas de Nova York mergulharam ao campo negativo, arrastando os demais mercados acionários globais.

Além do dado em si, outro fator contribuiu para trazer cautela aos investidores: o tom agressivo adotado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, ao comentar o fraco desempenho da indústria do país no mês passado — no Twitter, ele voltou a disparar contra o Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

"Como eu previ, Jay Powell e o Federal Reserve permitiram que o dólar ficasse tão forte, especialmente em relação às outras moedas, que nossa indústria está sendo negativamente afetada", escreveu Trump, voltando a afirmar que as taxas de juros do país estão muito altas. "Eles são seus piores inimigos, não fazem ideia [do que estão fazendo]. Patético".

O dado mais fraco da indústria americana também tirou força do dólar: a divisa, que ganhava terreno em escala mundial, perdeu intensidade ainda durante a manhã — o índice DXY, que mede o desempenho do dólar na comparação com as moedas fortes, virou para queda.

Movimento semelhante foi visto em relação às divisas de países emergentes: o dólar manteve-se em alta ante o peso mexicano, o rublo russo, o peso chileno e o rand sul-africano, mas em menor intensidade. Por aqui, o dólar à vista terminou o dia teve ganho de 0,16%, a R$ 4,1619 — na máxima, foi aos R$ 4,1847 (+0,71%).

"Esse dado mais fraco da indústria dos EUA levantou toda uma preocupação em relação à guerra comercial, à desaceleração da economia no mundo, ao impeachment do Trump... veio tudo como uma bola de neve", disse um operador, destacando que, nesse cenário, a luta com a Previdência ficou em segundo plano.

Troca de golpes

No cenário doméstico, os agentes financeiros continuaram acompanhando de perto o noticiário de Brasília. No início da tarde, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o relatório da reforma da Previdência — agora, o texto será votado em primeiro turno no plenário da Casa.

Essa nova etapa deve ser iniciada ainda hoje e encerrada, no máximo, na quarta-feira (2). Em tese, essa rapidez abre caminho para que o texto seja aprovado em segundo turno até o dia 10, mas declarações de lideranças do Senado e do próprio presidente da Casa, Davi Alcolumbre, deram a entender que a tramitação pode enfrentar mais percalços.

Alguns senadores já ameaçaram parar o andamento da Previdência após a votação em primeiro turno no plenário, citando insatisfação com o risco de a divisão dos recursos do megaleilão do petróleo ser alterada na Câmara. O próprio Alcolumbre já deu a entender que, em meio ao imbróglio, a votação em segundo turno pode ser adiada até o dia 15.

A aprovação da reforma da Previdência é amplamente aguardada pelos agentes financeiros, uma vez que a revisão das regras da aposentadoria é vista pelo mercado como fator fundamental para sanar as contas públicas e criara as bases para que a economia brasileira volte a crescer.

Assim, eventuais atrasos na tramitação tendem a trazer pessimismo às negociações, gerando dúvidas quanto ao estado das relações entre governo e Congresso. Por outro lado, o avanço da pauta sem novos sobressaltos tende a trazer alívio às operações, podendo impulsionar o Ibovespa.

Ainda no front doméstico, destaque para a expansão de 0,8% da produção industrial brasileira em agosto ante julho, superando as expectativas dos analistas ouvidos pelo Broadcast, que projetavam um crescimento de 0,2%. No entanto, a decepção com a indústria americana acabou ofuscando qualquer otimismo em relação a esse resultado.

Luta empatada nos juros

A desaceleração do dólar à vista trouxe alívio às curvas de juros, que encerraram a sessão desta terça-feira próximos da estabilidade, tanto na ponta curta quanto na longa.

Os DIs com vencimento em janeiro de 2021, por exemplo, tiveram alta de 4,95% para 4,96%. Já as curvas para janeiro de 2023 recuaram de 6,05% para 6,04%, enquanto as com vencimento em janeiro de 2025 fecharam com baixa de 6,67% para 6,64%.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
NOVA AVENIDA DE CRESCIMENTO

Por que a JBS (JBSS3) anunciou um plano de investimento de US$ 2,5 bilhões em acordo com a Nigéria — e o que esperar das ações 

22 de novembro de 2024 - 11:50

O objetivo é desenvolver um plano de investimento de pouco mais de R$ 14,5 bilhões em cinco anos para a construção de seis fábricas no país africano

ACORDO NUCLEAR

Vitória da Eletronuclear: Angra 1 recebe sinal verde para operar por mais 20 anos e bilhões em investimentos

22 de novembro de 2024 - 11:26

O investimento total será de R$ 3,2 bilhões, com pagamentos de quatro parcelas de R$ 720 milhões nos primeiros quatro anos e um depósito de R$ 320 milhões em 2027

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Angústia da espera: Ibovespa reage a plano estratégico e dividendos da Petrobras (PETR4) enquanto aguarda pacote de Haddad

22 de novembro de 2024 - 8:41

Pacote fiscal é adiado para o início da semana que vem; ministro da Fazenda antecipa contingenciamento de mais de R$ 5 bilhões

O ASTRO DO TESOURO DIRETO

Tesouro IPCA+ é imbatível no longo prazo e supera a taxa Selic, diz Inter; título emitido há 20 anos rendeu 1.337%

22 de novembro de 2024 - 7:07

Apesar de volatilidade no curto prazo, em janelas de tempo maiores, título indexado à inflação é bem mais rentável que a taxa básica

SEXTOU COM O RUY

Bolsa caindo à espera do pacote fiscal que nunca chega? Vale a pena manter ações na carteira, mas não qualquer uma

22 de novembro de 2024 - 5:59

As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.

EM BUSCA DE SALVAÇÃO

Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação

21 de novembro de 2024 - 19:24

Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista

PREÇO JUSTO?

Inter (INBR32) projeta Ibovespa a 143.200 mil pontos em 2025 e revela os setores que devem puxar a bolsa no ano que vem

21 de novembro de 2024 - 18:45

Mesmo com índice pressionado por riscos econômicos e valuations baixos, o banco estima que o lucro por ação da bolsa deve crescer 18%

RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

MAS VOCÊ NÃO É TODO MUNDO...

Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país

21 de novembro de 2024 - 16:53

Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

FACA NA TECNOLOGIA

O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim

21 de novembro de 2024 - 12:48

Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos

BOM, PORÉM…

Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar  no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço

21 de novembro de 2024 - 11:22

Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual

RELATÓRIO DO BC

Com dólar acima de R$ 5,80, Banco Central se diz preparado para atuar no câmbio, mas defende políticas para o equilíbrio fiscal

21 de novembro de 2024 - 11:10

Ainda segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do primeiro semestre, entidades do sistema podem ter de elevar provisões para perdas em 2025

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

FÁBRICA DE BILIONÁRIOS

Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica

21 de novembro de 2024 - 8:22

O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

SD Select

Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)

19 de novembro de 2024 - 15:47

Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar