BC precisará se sentir confortável com reforma para cortar juros, diz Meirelles
A reforma da Previdência aprovada no plenário da Câmara em primeiro turno vai consolidar uma expectativa de crescimento no Brasil, disse Meirelles
Para o secretário de Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, um corte da taxa básica de juros (Selic) agora vai depender do conforto que a aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno dará aos membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
Meirelles, desde quando era ministro da Fazenda, evitou tecer comentários sobre a taxa de juros que pudessem sugerir interferências na política monetária do Banco Central, postura que parece querer manter agora como secretário da Fazenda do Estado de São Paulo.
“Olha, vai, evidentemente, depender de os membros do Copom se sentirem confortáveis de que de fato, com a aprovação da reforma, o custo Brasil vai ficar baixo e a taxa neutra [de juros] não subirá mais”, disse o secretário, para quem isso poderia permitir o BC cortar os juros.
A reforma da Previdência, já aprovada no Plenário da Câmara em primeiro turno, vai consolidar uma expectativa de crescimento no Brasil, disse Meirelles.
“Eu acredito que vai sim consolidar uma expectativa de crescimento como resultado, exatamente, de equilíbrio fiscal”, disse Meirelles em resposta à reportagem do Broadcast.
Meirelles lembrou que o mercado e a economia entraram o ano de 2018 crescendo, com as expectativas à época rodando em torno de 2,5% até 3%. Mas o crescimento foi de 1%,o que para ele foi resultado da incerteza eleitoral. Existia, segundo Meirelles, uma preocupação muito grande de que houvesse vitória de algum candidato que trouxesse de novo programas que deram errado no Brasil.
Leia Também
Em 2019, segundo o ex-ministro, o ano começou novamente com uma expectativa de que o PIB cresceria 2,5%. “Tivemos o problema da discussão e do atraso [na reforma da previdência] e começaram a surgir dúvidas sobre se de fato seria aprovada a Previdência neste governo por diversas circunstâncias”, afirmou.
Mas houve, de acordo com Meirelles, “um acontecimento positivo, que foi o protagonismo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, em patrocinarem e liderarem a proposta no Legislativo”.
“Isso foi muito importante, foi aprovado. Então isso deve dar as bases para um crescimento sustentável. Evidentemente, que o Brasil vai precisar aumentar a taxa de crescimento para o futuro. Mas aí é para uma segunda etapa. São outras reformas, outras questões que já deixamos uma grande lista de propostas já feitas no Ministério da Fazenda, agora Economia, no Congresso Nacional, que acredito que começarão a ser encaminhadas”, disse.
O secretário participou nesta tarde do seminário “Brasa em Casa. O Brasil no Divã”, que acontece neste sábado na capital paulista. O evento tem como objetivo propor reflexões ao jovem brasileiro por meio de palestras e gerar oportunidades de trabalho em grandes empresas.
O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil
Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias
Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil
A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias
Nova York naufragou: ações que navegavam na vitória de Trump afundam e bolsas terminam com fortes perdas — Tesla (TSLA34) se salva
Europa também fechou a sexta-feira (15) com perdas, enquanto as bolsas na Ásia terminaram a última sessão da semana sem uma direção comum, com dados da China e do Japão no radar dos investidores
A arte de negociar: Ação desta microcap pode subir na B3 após balanço forte no 3T24 — e a maior parte dos investidores não tem ela na mira
Há uma empresa fora do radar do mercado com potencial de proporcionar uma boa valorização para as ações
Está com pressa por quê? O recado do chefão do BC dos EUA sobre os juros que desanimou o mercado
As bolsas em Nova York aceleraram as perdas e, por aqui, o Ibovespa chegou a inverter o sinal e operar no vermelho depois das declarações de Jerome Powell; veja o que ele disse
A escalada sem fim da Selic: Campos Neto deixa pulga atrás da orelha sobre patamar dos juros; saiba tudo o que pensa o presidente do BC sobre esse e outros temas
As primeiras declarações públicas de RCN depois da divulgação da ata do Copom, na última terça-feira (12), dialogam com o teor do comunicado e do próprio resumo da reunião
Um passeio no Hotel California: Ibovespa tenta escapar do pesadelo após notícia sobre tamanho do pacote fiscal de Haddad
Mercado repercute pacote fiscal maior que o esperado enquanto mundo político reage a atentado suicida em Brasília
Você precisa fazer alguma coisa? Ibovespa acumula queda de 1,5% em novembro enquanto mercado aguarda números da inflação nos EUA
Enquanto Ibovespa tenta sair do vermelho, Banco Central programa leilão de linha para segurar a alta do dólar
Voltado para a aposentadoria, Tesouro RendA+ chega a cair 30% em 2024; investidor deve fazer algo a respeito?
Quem comprou esses títulos públicos no Tesouro Direto pode até estar pensando no longo prazo, mas deve estar incomodado com o desempenho vermelho da carteira
Pacote fiscal do governo vira novela mexicana e ameaça provocar um efeito colateral indesejado
Uma alta ainda maior dos juros seria um efeito colateral da demora para a divulgação dos detalhes do pacote fiscal pelo governo
Stuhlberger compra bitcoin (BTC) na véspera da eleição de Trump enquanto o lendário fundo Verde segue zerado na bolsa brasileira
O Verde se antecipou ao retorno do republicano à Casa Branca e construiu uma “pequena posição comprada” na maior criptomoeda do mundo antes das eleições norte-americanas
Em ritmo de festa: Ibovespa começa semana à espera da prévia do PIB; Wall Street amanhece em alta
Bolsas internacionais operam em alta e dão o tom dos mercados nesta segunda-feira; investidores nacionais calibram expectativas sobre um possível rali do Ibovespa
Agenda econômica: Prévia do PIB é destaque em semana com feriado no Brasil e inflação nos EUA
A agenda econômica da semana ainda conta com divulgação da ata da última reunião do Copom e do relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)
Renda fixa apimentada: “Têm nomes que nem pagando CDI + 15% a gente quer”; gestora da Ibiuna comenta sobre risco de bolha em debêntures
No episódio da semana do podcast Touros e Ursos, Vivian Lee comenta sobre o mercado de crédito e onde estão os principais riscos e oportunidades
7% ao ano acima da inflação: 2 títulos públicos e 10 papéis isentos de IR para aproveitar o retorno gordo da renda fixa
Com a alta dos juros, taxas da renda fixa indexada à inflação estão em níveis historicamente elevados, e em títulos privados isentos de IR já chegam a ultrapassar os 7% ao ano + IPCA
Selic sobe para 11,25% ao ano e analista aponta 8 ações para buscar lucros de até 87,5% ‘sem bancar o herói’
Analista aponta ações de qualidade, com resultados robustos e baixo nível de endividamento que ainda podem surpreender investidores com valorizações de até 87,5% mais dividendos
Carne com tomate no forno elétrico: o que levou o IPCA estourar a meta de inflação às vésperas da saída de Campos Neto
Inflação acelera tanto na leitura mensal quanto no acumulado em 12 meses até outubro e mantém pressão sobre o BC por mais juros
Você quer 0 a 0 ou 1 a 1? Ibovespa repercute balanço da Petrobras enquanto investidores aguardam anúncio sobre cortes
Depois de cair 0,51% ontem, o Ibovespa voltou ao zero a zero em novembro; índice segue patinando em torno dos 130 mil pontos
O que comprar no Tesouro Direto agora? Inter indica títulos públicos para investir e destaca ‘a grande oportunidade’ nesse mercado hoje
Para o banco, taxas como as que estamos vendo atualmente só ocorrem em cenários de estresse, que não ocorrem a todo momento
Ibovespa segue com a roda presa no fiscal e cai 0,51%, dólar fecha estável a R$ 5,6753; Wall Street comemora pelo 2° dia
Por lá, o presidente do BC dos EUA alimenta incertezas sobre a continuidade do ciclo de corte de juros em dezembro. Por aqui, as notícias de um pacote de corte de gastos mais modesto desanima os investidores.