Recuperação esperada da economia global não aconteceu, diz presidente do Banco da Inglaterra
Mark Carney falou logo depois que o presidente Trump anunciou que estava endurecendo as tarifas sobre as importações chinesas
O único fator que impulsionou a mais recente desaceleração da economia global foi a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, disse o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney. Ele falou nesta sexta-feira durante o simpósio anual do Federal Reserve de Kansas City no Parque Nacional Grand Teton.
O presidente da autoridade monetária disse que as perspectivas de crescimento global estão diminuindo devido a disputa entre as duas potências, criando novos desafios para os formuladores de políticas econômicas. "A recuperação que esperávamos no crescimento global não ocorreu", disse.
"Quando analisamos esse cenário, ele não acontece por causa da política do Fed. Não é por causa das condições financeiras globais. Não é por causa da desalavancagem chinesa, que foi suspensa", disse, sugerindo a responsabilidade do conflito tarifário entre EUA e China.
Mais tarifas
Carney falou logo depois que o presidente dos EUA anunciou que estava endurecendo as tarifas sobre as importações chinesas, depois que Pequim divulgou alta de taxas sobre produtos norte-americanos, um dia antes da reunião de cúpula do G7, que acontece hoje na França.
Carney repetiu as preocupações de outros banqueiros centrais reunidos em Jackson Hole de que a guerra comercial estava prejudicando a confiança dos negócios, levando a uma retração visível no investimento, que poderia eventualmente comprometer o crescimento do emprego, que vem apresentando boa evolução.
"As boas notícias sobre os desempenhos das empresas, ao longo dos últimos 12 meses, estão cedendo às pioras das expectativas em relação ao segundo trimestre deste ano e para 2020", disse ele.
Leia Também
*Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo
Agenda econômica: Payroll e PCE nos EUA dominam a semana em meio a temporada de balanços e dados Caged no Brasil
Os próximos dias ainda contam com a divulgação de vários relatórios de emprego nos EUA, PIB da zona do euro e decisão da política monetária do Japão
Salvaram o Ibovespa? Por que os dados de inflação e emprego nos EUA ajudam a bolsa aqui, mas fecham a porta para Wall Street
No câmbio, o dólar à vista perde força depois de ter encostado e R$ 5,60 na máxima da sessão anterior; entenda o que mexe com os mercados aqui e lá fora
O choque da Geração Z no mercado de trabalho: por que eles estão sendo demitidos em massa?
Se a pergunta que define minha geração é: “quem sou eu sem minha profissão?”, arrisco dizer que, para a Geração Z, será: “quem sou eu sem a tecnologia?”
Dado de emprego arrasa-quarteirão nos EUA faz bolsas subirem, mas pode não ser uma notícia tão boa assim. Como ficam os juros agora?
A economia norte-americana abriu 254 mil vagas em setembro, bem acima das 159 mil de agosto e da previsão de 150 mil; a taxa de desemprego caiu 4,2% para 4,2% e os salários subiram
Campos Neto não curtiu? Desemprego atinge o menor nível para agosto — mas parte dos economistas acha isso ‘ruim’
Além da queda da taxa de desemprego próxima de uma situação de pleno emprego, o rendimento real dos trabalhadores cresceu
Vale (VALE3) leva a melhor no cabo de guerra com a Petrobras (PETR4) e ajuda Ibovespa a fechar em alta; dólar recua a R$ 5,4447
No mercado de câmbio, o dólar à vista opera em queda, mas longe das mínimas do dia
“Não enrole seus funcionários”: o recado de um bilionário para os chefes sobre os impactos da inteligência artificial (IA) no trabalho
CEO de empresa de tecnologia afirma que ainda não é possível saber quais serão os impactos da inteligência artificial no trabalho, mas avalia que mudanças já são um fato
Ajuste seu alarme: Resultado do payroll define os rumos dos mercados, inclusive do Ibovespa; veja o que esperar
Relatório mensal sobre o mercado de trabalho norte-americano será decisivo para antecipar o próximo passo do Fed
Não deve ser hoje: Ibovespa aguarda PIB em dia de aversão ao risco lá fora e obstáculos para buscar novos recordes
Bolsas internacionais amanhecem no vermelho com temores com o crescimento da China, o que também afeta o minério de ferro e o petróleo
Agenda econômica: PIB do Brasil e o dado mais importante da economia dos EUA são os destaques da semana; veja o calendário completo
Investidores aguardam início de corte de juros nos EUA e dados do payroll vão indicar a magnitude da tesourada do Federal Reserve
Com taxa de informalidade entre jovens maior do que a média do mercado, governo busca soluções
O trabalho informal entre jovens afeta principalmente as populações femininas e negras; já as regiões que mais apresentam trabalhadores não-registrados são o Nordeste e o Norte
Bancos doam R$ 6 milhões e suspendem dívidas de vítimas no Rio Grande do Sul; empresas gaúchas na bolsa são afetadas pelas enchentes
As instituições também possuem parcerias com entidades civis locais e estão mobilizando clientes e funcionários para doações às vítimas
Beco sem saída? O que o Fed vai fazer com os juros após sinais mistos do principal relatório de emprego dos EUA
As mensagens contraditórias estão vindo também dos próprios membros do BC norte-americano, que indicaram que a inflação está arrefecendo, mas não o suficiente para justificar os primeiros cortes na taxa — o Seu Dinheiro joga luz sobre o que pode acontecer agora
Empregos em risco? Com o avanço da inteligência artificial também cresce o medo do desemprego — e não apenas no Brasil
Preocupação com a privacidade e a segurança dos dados foram citados por profissionais de países da América Latina
O pior está por vir para a bolsa? Por que Biden está comemorando o dado de emprego, mas você não deveria
A economia norte-americano criou 353 mil vagas em janeiro, muito acima da previsão de 185 mil, enquanto o desemprego caiu e o salário aumentou — números que podem atrapalhar o caminho de quem investe em ações; entenda por quê
Desemprego atinge o nível mais baixo em quase dez anos; confira os detalhes do último levantamento do IBGE
Taxa de desemprego fechou o trimestre até dezembro de 2023 em 7,4%; taxa de subutilização também diminuiu
O ChatGPT vai roubar o seu emprego? Inteligência artificial ameaça dizimar oportunidades de trabalho — e quem diz isso é o FMI
Na visão do FMI, o avanço da IA pode afetar aproximadamente 40% dos empregos no mundo todo, mas países como o Brasil correm menos riscos
Quais as habilidades mais requisitadas para cargos de alto escalão no mercado de trabalho?
Segundo consultorias, as companhias buscam especialistas em IA e ESG para os cargo de diretoria e presidência
Recessão nos Estados Unidos sai do radar, mas outros riscos voltam à tona na maior economia do mundo. O que esperar?
Tensões geopolíticas e as eleições presidenciais também são fatores a serem acompanhados, além do mercado de trabalho e inflação
Com desemprego em queda, Brasil bate recorde e número de trabalhadores ocupados ultrapassa 100 milhões pela primeira vez
A taxa de desemprego atingiu o menor patamar desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, segundos dados do IBGE