O estilo conectado da bancada ‘sub-30’
Para analistas, a presença de jovens é positiva ao contribuir para a diversidade do Parlamento, possibilitar inovações nas práticas parlamentares e “oxigenar” o sistema. No Brasil, a idade mínima para ser eleito deputado é 21 anos.

Após uma eleição marcada pela renovação de 52% da Câmara, pelas críticas à "velha política" e pela força das redes sociais, o número de deputados com menos de 30 anos segue baixo: hoje eles são 14 dos 513 parlamentares e representam 2,7% do total. O número ficou estável nas últimas legislaturas.
A parcela da população que tem entre 20 e 29 anos, no entanto, é de 16,5%, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar da baixa presença, algumas práticas inovadoras adotadas pelos jovens parlamentares têm sido notadas: gabinetes compartilhados e projetos em conjunto.
Para analistas, a presença de jovens é positiva ao contribuir para a diversidade do Parlamento, possibilitar inovações nas práticas parlamentares e "oxigenar" o sistema. No Brasil, a idade mínima para ser eleito deputado é 21 anos.
"Se uma parcela da população tem sub-representação, qualquer matéria que impacta esse grupo não será tão bem discutida", avaliou o deputado Felipe Rigoni (PSB-ES), de 28 anos. "Porque quem vive a situação não está discutindo", disse ele, que é o primeiro deputado federal cego.
"Era fundamental que a gente tivesse mais mulheres, jovens, negros porque a sociedade tem mais destes grupos que aqui não tem. Isso faz falta", concorda o deputado João Campos (PSB-PE), de 26 anos, filho do ex-governador Eduardo Campos.
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Mais jovem deputado, Kim Kataguiri (DEM-SP), 23 anos - relator do projeto que prevê mudanças na lei de licenciamento ambiental - não associa a idade a virtudes ou vícios. "Não acho que seja necessariamente ruim (a baixa presença de jovens). Você pode ser excelente político com muita idade e péssimo político com pouca idade", afirmou.
A maior parte dos jovens da Câmara possui características em comum: presença nas redes sociais, participação em movimentos de renovação política e o fato de terem nascido em uma "geração conectada".
Inteligência artificial, segurança digital, economia do conhecimento e digitalização de serviços públicos foram assuntos tratados por eles nestes primeiros meses de mandato. Eles também se auxiliam e dizem ter uma boa relação e propostas em comum.
Um dos projetos, por exemplo, é feito em conjunto por Luisa Canziani (PTB-PR) e João Campos, e trata da prestação digital de serviços na administração pública.
Outro, de autoria de Tabata Amaral (PDT-SP), 25 anos, Rigoni e outros parlamentares, prevê mudanças na Lei dos Partidos para assegurar mais democracia interna e transparência dentro das siglas.
Rigoni, Tabata e o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), de 44 anos, - todos em primeiro mandato - organizaram um gabinete compartilhado para dividir despesas de funcionários especializados em temas técnicos. Rigoni e Tabata também fizeram processos seletivos para contratar funcionários de gabinete - algo pouco comum, já que são cargos de livre indicação. Cada deputado tem direito a 25 empregados.
"A importância de ter jovens é mudar um pouco a perspectiva do debate, trazer discussões como modelos de ensino novos, educação com inovação, revolução 4.0", diz a deputada Luísa Canziani (PTB-PR), de 23 anos, que preside a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.
"Se o jovem peca pela falta de experiência, ele impõe, por outro lado, uma exigência de mudança", disse o cientista político Carlos Melo, do Insper.
O pesquisador Vitor Oliveira, da USP, foi no mesmo sentido: "A renovação é positiva, traz qualidade de representatividade e novas práticas políticas".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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