De olho no mercado de dispositivos inteligentes, Google compra Fitbit por US$ 2,1 bilhões
Companhia adquire empresa de relógios inteligentes para praticantes de atividades físicas e avança no mundo da tecnologia “wearable”. Por volta das 11h15 as ações da Fitbit subiam cerca de 15%
O Google anunciou, nesta sexta-feira (1º), a aquisição da Fitbit, empresa fabricante do popular relógio inteligente capaz de rastrear e acompanhar o nível de atividade física do usuário, por US$ 2,1 bilhões.
Por volta das 11h15 desta sexta, as ações classe C da Alphabet (GOOG) (mais líquidas e que não dão direito a voto) eram negociadas a US$ 1,270 milhões, uma alta de 0,83%. No ano, a valorização é da ordem de 21%, considerando o pregão de ontem.
Já os papéis da Fitbit (FIT) negociados na bolsa de Nova York subiam mais de 15%, a US$ 7,14.
Em comunicado divulgado no blog da empresa, o vice-presidente de produtos e serviços Rick Osterloh disse que este é um passo importante para que a empresa faça progresso no mundo da tecnologia "wearable" e introduzir os produtos Made by Google no mercado.
O negócio, que deve ser concluído em 2020 após a realização dos trâmites legais, deixa o Google mais próximo da criação de um relógio inteligente próprio, como o iWatch, da Apple.
Corra, Google
Atualmente, a Fitbit é uma das empresas líderes no mercado de dispositivos inteligentes, com diversos modelos de relógios e pulseiras inteligentes capazes de armazenar e rastrear dados sobre atividades físicas praticadas pelo usuário.
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E, em meio a tantas discussões sobre o uso de dados para a venda de publicidade, a empresa fez questão de esclarecer que os dados coletados não serão utilizados para a venda de anúncios pelo Google.
Em comunicado separado, a Fitbit reforçou que sempre deixará claro as razões e quais os dados foram coletados. "Fortes diretrizes de privacidade e segurança fazem parte do DNA da Fitbit desde o primeiro dia e isso não mudará".
No último trimestre, a Alphabet teve um aumento de mais de 20% em suas receitas, puxado principalmente pelo avanço dos serviços de publicidade.
Lembra do Google Glass?
A companhia pretende avançar no mercado de dispositivos, campo em que fracassou nos últimos anos, desenvolvendo sistemas operacionais para uma linha composta por produtos inteligentes com o objetivo de auxiliar o usuário em atividades cotidianas.
O Google Glass, por exemplo, foi um ambicioso projeto da empresa na área que acabou não trazendo o sucesso esperado.
Os óculos inteligentes passam por mudanças em seu projeto inicial. As lentes trazem ao usuário a experiência de realidade aumentada. Dentre as funcionalidades estão a capacidade de tirar fotos, responder comandos de voz, interagir com outros objetos inteligentes e realizar videochamadas sem precisar de um smartphone.
Ainda segundo o comunicado, o Google "aspira criar ferramentas que ajudem as pessoas a aprimorar os seus conhecimentos, sucesso e saúde", princípios alinhados com a atuação da Fitbit.
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