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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores

Ações

Bolsa segue atrativa com nova Previdência e lucro das empresas em alta, diz gestora Schroders

Com quase US$ 600 bilhões (R$ 2,3 trilhões) sob gestão, a firma britânica projeta uma alta de 18% no resultado das empresas listadas na bolsa brasileira

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
7 de março de 2019
16:48 - atualizado às 17:34
Daniel Celano, executivo responsável pela Schroders Brasil - Imagem: Divulgação

Com quase US$ 600 bilhões (R$ 2,3 trilhões) sob gestão, a gestora britânica Schroders vislumbrou uma oportunidade de entrada na bolsa brasileira no início de 2016, quando falar em investir no país era quase um palavrão no meio financeiro.

Passados três anos, a gestora avalia que as ações brasileiras seguem atrativas em relação às de outros países emergentes. A avaliação se baseia na perspectiva de crescimento dos lucros das empresas listadas, que deve ficar em 18% neste ano mesmo com a economia ainda em ritmo lento.

As projeções foram feitas por executivos da Schroders em um encontro promovido hoje com jornalistas. A gestora, que é bicentenária lá fora, atua no país há 24 anos e possui R$ 15,5 bilhões em patrimônio por aqui.

O cenário para a bolsa, é claro, considera que a reforma da Previdência será aprovada, ainda que um tanto desidratada em relação ao projeto original.

A expectativa é que a economia com a reforma fique entre R$ 600 bilhões e R$ 800 bilhões em dez anos, abaixo do R$ 1,1 trilhão da proposta encaminhada pelo governo ao Congresso.

"Com esse ganho, o país tem condições de passar por um ciclo de crescimento pelos próximos quatro anos", afirma Daniel Celano, responsável pela Schroders Brasil.

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Para este ano, o crescimento do PIB deve ficar ao redor de 2%, segundo a expectativa da gestora.

Quais setores?

Dentro da bolsa, a Schroders não cita nomes, mas aposta nas ações de empresas que possuem uma parcela maior das receitas ligadas à economia interna.

Para Alexandre Moreira, responsável pela área de renda variável da Schroders, as ações das empresas de varejo devem se beneficiar do cenário de queda do desemprego e do aumento da renda que deve se intensificar após a aprovação da reforma da Previdência.

A gestora também aposta nos bancos, que devem voltar a ganhar dinheiro com o aumento da concessão de crédito, além das empresas de infraestrutura. A Schroders possui ainda uma posição mais seletiva nas ações das incorporadoras, com a perspectiva do aumento das vendas de imóveis e dos financiamentos para a compra da casa própria.

Neutro em Vale

Questionado sobre a Vale, Moreira disse que a Schroders tinha uma posição neutra na mineradora, ou seja, na mesma proporção das ações nos índices da bolsa.

Com a forte queda dos papéis após a tragédia do rompimento da barragem de Brumadinho (MG), a Vale passou a ser avaliada abaixo do valor histórico e dos pares. Mas apesar do desconto, as cotações atuais estão nos níveis corretos, segundo o gestor.

Novos produtos

A maior parte dos recursos sob gestão da Schroders está no mercado de ações. Mas a gestora vem diversificando a atuação e também possui no Brasil fundos de renda fixa, multimercados e, mais recentemente, de crédito privado distribuídos em plataformas de investimento como a XP Investimentos , BTG Pactual Digital e a Guide.

Com o avanço das plataformas e da tendência da busca por aplicações alternativas em meio à queda dos juros, a Schroders acredita que pode triplicar de tamanho no país nos próximos três anos, segundo Celano.

Para este ano, a gestora pretende lançar um novo fundo de crédito, mas com foco em empresas com perfil de risco mais agressivo, com o objetivo é buscar retornos maiores. A empresa britânica também pretende ampliar a oferta de fundos no exterior, uma alternativa para investidores que buscam proteger parte da carteira de eventos como o fatídico "Joesley day" e a greve dos caminhoneiros.

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