Como as emoções interferem nas suas decisões financeiras – e o que fazer para controlá-las
Saiba o que a ciência já descobriu sobre a influência do nosso lado mais irracional nos processos de tomada de decisões financeiras e o que fazer para driblá-la
Para ser um investidor de sucesso, sem dúvida você precisa de informação de qualidade e conhecimentos básicos sobre economia e finanças - além de algum dinheiro para começar, é claro. Mas ter um bom equilíbrio emocional e saber usar as nossas armadilhas mentais a nosso favor podem ajudar e muito na hora de tomar boas decisões financeiras. No vídeo a seguir eu falo sobre o que a ciência já descobriu sobre a influência das nossas emoções nos processos de tomada de decisão:
Leia a transcrição do texto sobre como as emoções afetam as suas decisões financeiras
A ciência econômica e a psicologia já descobriram que as nossas emoções e comportamentos intuitivos afetam até mesmo as tomadas de decisão que deveriam ser mais ponderadas, como aquelas relacionadas às finanças e aos investimentos. O problema é que, muitas vezes, o nosso lado mais irracional nos leva a tomar decisões equivocadas, embora elas pareçam adequadas à primeira vista. Saber lidar com as suas emoções e sentimentos pode ajudar você a investir melhor. Emoções e investimentos: e eu com isso?
O nosso pensamento intuitivo e de curto prazo sempre teve uma função muito importante para a nossa sobrevivência como espécie. Ele nos ajuda a reagir com rapidez a situações de perigo e leva a gente a se preocupar mais com as nossas necessidades imediatas do que com o futuro distante.
O problema é que a intuição muitas vezes erra, e a procrastinação nos leva a situações difíceis quando o futuro finalmente chega. A gente pode acabar fazendo compras por impulso, investindo sem fazer a devida análise ou deixando de poupar para a aposentadoria. Além disso, a gente tem uma tendência a adiar decisões financeiras importantes, como começar a poupar, quitar dívidas ou rebalancear a nossa carteira de investimentos.
Um dos movimentos intuitivos mais comuns dos investidores no mercado é o chamado “movimento de manada”, que nada mais é do que fazer o que todo mundo está fazendo e seguir a tendência do mercado. Se o mercado está subindo, o cara que está seguindo a manada compra; se está caindo, ele vende.
Leia Também
Existe o raciocínio de que, se está todo mundo fazendo alguma coisa, ela deve fazer sentido; ou então o medo de ficar de fora de uma grande oportunidade. O problema de seguir a manada é que muitas vezes ela se comporta de forma irracional e exagerada, o que pode levar o investidor a sempre comprar na alta e vender na baixa.
Outra característica da mente humana é a aversão a perdas. A ciência já descobriu que nós somos mais avessos a perder do que a correr riscos. Isso significa que a gente está mais disposto a correr risco para não perder o que já tem do que para ganhar mais.
No mercado financeiro, essa tendência pode nos levar a nos agarrar demais a investimentos ruins e perdedores, na esperança de que, um dia, eles vão se recuperar, mesmo que os fundamentos não apontem para isso. Nossa hesitação para realizar prejuízos e seguir em frente é muito grande.
Por fim, a gente sofre também de um grande mal chamado excesso de confiança. A gente se acha mais capaz de cuidar do nosso dinheiro do que qualquer outra pessoa. Só que ninguém sabe tudo, e deixar de reconhecer o que a gente não sabe pode nos levar a tomar riscos excessivos e fazer muita besteira.
Mas o fato de que a nossa mente nos prega peças não significa que a gente esteja condenado a investir mal para o resto da vida. Existe uma série de truques que podem nos ajudar a driblar os nossos impulsos e vieses.
Por exemplo, manter sempre uma reserva de emergência em investimentos seguros, e só destinar a investimentos de risco recursos dos quais a gente possa prescindir; dividir a poupança em objetivos de curto, médio e longo prazo; manter uma carteira diversificada, com todas as classes de ativos, independentemente do momento econômico; automatizar os nossos investimentos e a nossa rotina financeira ao máximo, para tirar a emoção e a procrastinação da jogada; e tirar tempo pra pensar e pesquisar antes de tomar qualquer decisão de compra ou investimento.
Outra dica que ajuda a neutralizar as emoções é rebalancear a carteira a cada três ou seis meses mantendo sempre as mesmas proporções em cada classe de ativos. Dessa forma, você se certifica de sempre realizar lucros nas aplicações que subiram mais e comprar na baixa os investimentos que se desvalorizaram.
E se você sente que não tem tempo ou segurança suficientes para tomar as próprias decisões de investimento, não deixe de recorrer a especialistas. Uma boa pedida pode ser investir por meio de fundos, que têm gestão profissional.
Gostou do vídeo? Então não se esquece de se inscrever no canal do Seu Dinheiro no YouTube e clicar no sininho para receber as notificações. E pode deixar dúvidas e sugestões para outros vídeos no campo dos comentários.
Qual o futuro das big techs após a crise no Facebook? E o Bitcoin, voltou para ficar? Os analistas do Seleção Empiricus respondem
O Seleção Empiricus desta semana também discutiu o início da temporada de balanços do quarto trimestre e trouxe três recomendações de investimento
As small caps renasceram das cinzas — e o Seleção Empiricus te diz como aproveitar as boas oportunidades entre essas ações
Os especialistas do Seleção Empiricus discutiram o imbróglio entre a CVM e a indústria de FIIs e falaram do bom momento das small caps
Nubank com potencial de queda de 70%: saiba porque a operação short é recomendada por analistas
O IPO do Nubank atraiu as atenções dos investidores no final do ano passado, mas a recomendação dos analistas da Empiricus já é de venda. Entenda os fatores que motivam a recomendação de short.
Bancos dos EUA querem resolver o problema de custódia de stablecoins e buscam criar a sua própria criptomoeda; entenda
Com isso, o usuário pode se beneficiar da segurança da blockchain e ainda ter o respaldo legal de um banco americano para negociar criptomoedas
Confuso com o desempenho da bolsa e do bitcoin? O Seleção Empiricus te ajuda a entender o mercado em 2022
A perspectiva de alta de juros nos EUA afetou os mercados como um todo. O Seleção Empiricus discutiu o cenário de investimentos tendo esse panorama em mente
Previdência privada: entenda o que é e as vantagens
Fundos de aposentadoria privada podem ser ótimas opções para aqueles que buscam retornos futuros; fique por dentro
O metaverso numa casca de noz: os analistas do Seleção Empiricus mostram como investir nas tendências do futuro
Confuso com o metaverso? Pois saiba que é possível ganhar dinheiro com ele hoje — e os analistas do Seleção Empiricus mostram como
Metaverso: o que é essa tecnologia do futuro? Saiba mais sobre o mundo virtual
Analista explica que a tendência é de grandes investimentos nesse mundo paralelo nos próximos anos; confira o vídeo
Investimento em FIIs: O que devo saber para escolher os melhores?
Analista dá 5 dicas valiosas para os investidores se darem bem com fundos imobiliários
“Esses 4 milhões de pessoas na Bolsa vieram para ficar”, diz Gustavo Cerbasi
Com 16 livros publicados e 1,5 milhão de seguidores no Instagram, o ex-professor universitário encara com cautela a fama, e rejeita alguns rótulos
13° salário: Onde investir o meu dinheiro?
Analista da Empiricus lista três oportunidades com potencial rentabilidade para você fazer ainda este ano
A B3 (B3SA3) na encruzilhada: com queda de 36% no ano, é hora de comprar ou vender as ações?
As ações ON da B3 (B3SA3) amargam perdas relevantes no ano, apesar do aumento no volume negociado na bolsa e no número de investidores.
O Magazine Luiza (MGLU3) já caiu 65% no ano. Mas, para os analistas do Seleção Empiricus, ele ainda é melhor que a Via (VIIA3)
No Seleção Empiricus, os analistas debateram a queda do e-commerce e opinaram sobre a briga entre Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3)
2022 à porta: 3 ideias de investimentos para você já ir se posicionando
Com o cenário de alta da inflação e falta de insumos na cadeia produtiva, especialista comenta os investimentos mais acertados para o próximo ano
DeFi: Entenda o que é esse segmento de criptomoedas e seu potencial
Analista de criptoativos pontua que com a descentralização financeira, flexibilidade e rapidez nas transações das criptomoedas podem gerar mais ganhos
IPO do Nubank: Vale a pena entrar?
O roxinho está se preparando para a abertura de capital. Conforme o ponto médio da faixa indicativa de preço, pode ser listado a US$ 48 bilhões, o que representa R$ 260 bilhões.
Quer investir em Itaú e XP? A Itaúsa (ITSA4) te dá exposição indireta — e está com preço descontado na bolsa
A Itaúsa (ITSA4) é uma holding de investimentos com posições relevantes no Itaú e na XP, mas que também tem fatias da Alpargatas e da Dexco
A Gerdau (GGBR4) teve um trimestre mais forte que o das rivais. Mas CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) também estão sólidas
A Gerdau (GGBR4) mostrou que ainda vive um momento operacional firme; CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5), no entanto, seguem com folga no balanço
Investidores tendem a comprar ações que estão recebendo muita atenção da mídia, diz Terrance Odean, especialista em finanças comportamentais
O professor de Berkeley foi um dos convidados do evento de aniversário de 12 anos da Empiricus, onde fez uma palestra sobre o comportamento dos investidores pessoa física
Magazine Luiza (MGLU3) x Via (VIIA3): quem vence a batalha do e-commerce na bolsa?
Grandes varejistas do país, Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) têm defensores ferrenhos na bolsa; saiba mais sobre as teses de investimento