Petrobras quer vender termoelétricas e, ao mesmo tempo, crescer em energia
Três anos depois da primeira e frustrada tentativa de vender seu parque termoelétrico, estatal volta ao mercado, mas com oferta menor

Três anos depois da primeira e frustrada tentativa de vender seu parque termoelétrico, a Petrobras volta ao mercado. Desta vez, a oferta é menor: serão 15 de suas 26 usinas, e não 21 como foi anunciado em 2016. Ao mesmo tempo, a estatal vai participar do próximo leilão de energia elétrica do governo, previsto para outubro, no qual poderá aumentar novamente sua posição no setor de geração de energia termoelétrica. Agora, num modelo diferente.
“A gente olha essa oportunidade (leilão de energia), mas em parcerias, seja através da geração da termoelétrica, seja como fornecedora de gás”, disse Anelise Lara, diretora de refino e gás da Petrobras, após palestra no Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP).
Já estão cadastrados para o leilão, que vai garantir a entrega de energia elétrica ao mercado em 2025, 52 projetos de termoelétricas a gás natural, com capacidade de 41.718 megawatts.
A Petrobras tem capacidade de geração térmica de 6,14 mil megawatts, em estados brasileiros. Procurada, a estatal disse que mais detalhes serão fornecidos em comunicado ao mercado. A venda das termoelétricas acontecerá a partir de 2020.
Segundo Anelise, o mercado de gás natural no Brasil vai crescer de forma mais expressiva entre 2023 e 2025, quando está prevista a entrada de projetos de gás do pré-sal na bacia de Santos. Para chegar ao consumidor, essa produção terá de contar com investimentos em logística. “Hoje, compramos gás de parceiros porque não há como ter outros carregadores no processo, por isso a necessidade de revisão de modelo (do mercado de gás), de entrada e saída(de gás dos gasodutos), e do sistema tributário, para que outros atores possam entrar e comercializar o próprio gás”, disse.
Apagão
O parque termoelétrico da estatal começou a ser construído em 2000, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, para tentar minimizar o racionamento de energia elétrica que viria a seguir, entre julho de 2001 e fevereiro 2002. Com a volta das chuvas, o governo determinou o desligamento dessas usinas, o que causou prejuízos à estatal.
Leia Também
Nos últimos anos, porém, com o esvaziamento dos reservatórios das hidrelétricas, devido a períodos de secas, as termoelétricas têm operado com mais frequência e devem ser ainda mais requisitadas à medida que aumenta a geração de parques eólicos e solares no País.
Como a geração eólica e solar é variável, ou seja, depende da presença de sol e vento para funcionar, o Sistema Interligado Nacional (SIN) precisa da chamada geração de base para dar segurança ao abastecimento de energia. Antes, esse papel era cumprido apenas pelas hidrelétricas. Porém, com a frequência maior de secas trazida pelas mudanças climáticas, as termoelétricas passaram a ter um papel mais relevante para a estabilidade do sistema.
Em fevereiro de 2016, sob a gestão do então presidente Aldemir Bendine, hoje preso pela Operação Lava Jato, a Petrobras anunciou que pretendia vender 21 usinas térmicas, gasodutos e terminais de regaseificação, negócios que não foram para frente por entraves regulatórios. Estão voltando ao mercado agora com a quebra do monopólio da Petrobras, no âmbito do programa governamental Novo Mercado de Gás, lançado no mês passado.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Dividendos e JCP: Vibra (VBBR3) aprova a distribuição de R$ 1,63 bilhão em proventos; confira os prazos
Empresa de energia não é a única a anunciar nesta quarta-feira (16) o pagamento de dividendos bilionários
Passou: acionistas da Petrobras (PETR4) aprovam R$ 9,1 bilhões em dividendos; veja quem tem direito
A estatal também colocou em votação da assembleia desta quarta-feira (16) a indicação de novo membros do conselho de administração
Acionistas da Petrobras (PETR4) votam hoje a eleição de novos conselheiros e pagamento de dividendos bilionários. Saiba o que está em jogo
No centro da disputa pelas oito cadeiras disponíveis no conselho de administração está o governo federal, que tenta manter as posições do chairman Pietro Mendes e da CEO, Magda Chambriard
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Por que o Mercado Livre (MELI34) vai investir R$ 34 bilhões no Brasil em 2025? Aporte só não é maior que o de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3)
Com o valor anunciado pela varejista online, seria possível comprar quatro vezes Magalu, Americanas e Casas Bahia juntos; conversamos com o vice-presidente e líder do Meli no Brasil para entender o que a empresa quer fazer com essa bolada
Mais de 55% em dividendos: veja as empresas que pagaram mais que a Petrobras (PETR4) em 12 meses e saiba se elas podem repetir a dose
Ranking da Quantum Finance destaca empresas que não aparecem tanto no noticiário financeiro, mas que pagaram bons proventos entre abril de 2024 e março de 2025
Dividendos da Petrobras (PETR4) podem cair junto com o preço do petróleo; é hora de trocar as ações pelos títulos de dívida da estatal?
Dívida da empresa emitida no exterior oferece juros na faixa dos 6%, em dólar, com opções que podem ser adquiridas em contas internacionais locais
Temporada de balanços 1T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
De volta ao seu ritmo acelerado, a temporada de balanços do 1T25 começa em abril e revela como as empresas brasileiras têm desempenhado na nova era de Donald Trump
A lanterna dos afogados: as 25 ações para comprar depois do caos, segundo o Itaú BBA
Da construção civil ao agro, analistas revelam onde ainda há valor escondido
Petroleiras em pânico mais uma vez: petróleo volta a cair e a arrasta Brava (BRAV3), Petrobras (PETR4) e companhia
A euforia da véspera já era. Com tarifas contra China elevadas a 145%, temor de recessão ainda está aqui
Brava Energia (BRAV3) e petroleiras tombam em bloco na B3, mas analistas veem duas ações atraentes para investir agora
O empurrão nas ações de petroleiras segue o agravamento da guerra comercial mundial, com retaliações da China e Europa às tarifas de Donald Trump
Taxa sobre taxa: Resposta da China a Trump aprofunda queda das bolsas internacionais em dia de ata do Fed
Xi Jinping reage às sobretaxas norte-americanas enquanto fica cada vez mais claro que o alvo principal de Donald Trump é a China
Dividendos em risco? O que acontece com a Petrobras (PETR4) se o petróleo seguir em queda
A combinação do tarifaço de Trump com o aumento da produção da Opep+ é perigosa para quem tem ações da petroleira, mas nem tudo está perdido, segundo o UBS BB
As melhores empresas para crescer na carreira em 2025, segundo o LinkedIn
Setor bancário lidera a seleção do LinkedIn Top Companies 2025, que mede o desenvolvimento profissional dentro das empresas
Não foi só a queda do preço do petróleo que fez a Petrobras (PETR4) tombar ontem na bolsa; saiba o que mais pode ter contribuído
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, teria pedido à estatal para rever novamente o preço do diesel, segundo notícias que circularam nesta segunda-feira (7)
Petrobras (PETR4) avança em processo para tirar ‘novo pré-sal’ do papel
Petrobras recebeu permissão para operar a Unidade de Atendimento e Reabilitação de Fauna. O centro é uma exigência do Ibama para liberar a busca de petróleo no litoral do Amapá
O pior dia é sempre o próximo? Petroleiras caem em bloco (de novo) — Brava (BRAV3) desaba 12%
As ações das petroleiras enfrentam mais um dia de queda forte no Ibovespa, com resposta da China às medidas tarifárias de Trump e anúncio da Opep+
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) perdem juntas R$ 26 bilhões em valor de mercado e a culpa é de Trump
Enquanto a petroleira sofreu com a forte desvalorização do petróleo no mercado internacional, a mineradora sentiu os efeitos da queda dos preços do minério de ferro
Brava (BRAV3) despenca 10% em meio à guerra comercial de Trump e Goldman Sachs rebaixa as ações — mas não é a única a perder o brilho na visão do bancão
Ações das petroleiras caem em bloco nesta quinta-feira (3) com impacto do tarifaço de Donald Trump. Goldman Sachs também muda recomendação de outra empresa do segmento e indica que é hora de proteção