Vale tem lucro acima do esperado no 4º trimestre, mas mantém dividendo suspenso
Mineradora registrou lucro líquido de US$ 6,860 bilhões, o que representa alta de 24,6% em relação a 2017. Em reais, o resultado foi de R$ 25,657 bilhões
Dois meses depois do rompimento da barragem de Brumadinho (MG), a Vale anunciou os resultados de 2018. A mineradora registrou lucro líquido de US$ 6,860 bilhões, o que representa alta de 24,6% em relação a 2017. Em reais, o resultado foi de R$ 25,657 bilhões.
No quarto trimestre, o lucro da Vale atingiu US$ 3,786 bilhões, quase quatro vezes maior que no mesmo período de 2017.
O resultado nos últimos três meses do ano passado também ficou acima da média das projeções dos analistas, que apontava para US$ 2,599 bilhões, de acordo com dados da Bloomberg.
Apesar do lucro maior, a Vale decidiu manter a suspensão de pagamento de dividendos aos acionistas, determinada logo após a tragédia de Brumadinho.
Nos cálculos da mineradora, os dividendos distribuídos nos nove primeiros meses do ano passado, no valor de R$ 7,694 bilhões, já estão acima do pagamento mínimo de 25% do lucro determinado na lei.
No ano passado, o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de US$ 16,593 bilhões, um aumento de 8,2% na comparação com 2007.
Leia Também
A receita operacional líquida da Vale foi 7,7% maior no ano passado e somou US$ 36,575 bilhões.
Custos de Brumadinho
A Vale afirmou que ainda é cedo para calcular com precisão os custos gerados após a tragédia do rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais. No relatório divulgado junto com o balanço, a companhia diz que "ainda está avaliando os passivos potenciais que podem surgir da ruptura da Barragem I".
"Devido ao estágio preliminar das diversas alegações e contingências, não é possível determinar um conjunto de resultados ou estimativas confiáveis da exposição potencial", diz o documento. "Portanto, o valor de outros custos relacionados ao rompimento da Barragem I, que serão reconhecidos em 2019, não puderam ser estimados ainda", argumenta a mineradora.
No documento, a companhia reconhece que está sujeita a "passivos e contingências significativos em razão da ruptura da Barragem I". A mineradora lembra que "já é parte em diversas investigações e processos judiciais e administrativos" movidos por autoridades e pessoas afetadas. Mesmo assim diz que "novos processos são esperados". Sobre esses passivos e contingências, a empresa diz que "realizará provisões com base nos acordos celebrados".
O relatório da direção da Vale afirma que, do ponto de vista contábil, "o rompimento da Barragem I representa um evento subsequente às demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2018". Portanto, explica o balanço, o impacto da tragédia será observado a partir do exercício de 2019. "A começar pelas demonstrações financeiras para o trimestre findo em 31 de março de 2019", diz o balanço.
*Com Estadão Conteúdo.
Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote
Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa
Quais os planos da BRF com a compra da fábrica de alimentos na China por US$ 43 milhões
Empresa deve investir outros US$ 36 milhões para dobrar a capacidade da nova unidade, que abre caminho para expansão de oferta
Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação
Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa
Lucro dos bancos avança no 3T24, mas Selic alta traz desafios para os próximos resultados; veja quem brilhou e decepcionou na temporada de balanços
Itaú mais uma vez foi o destaque entre os resultados; Bradesco avança em reestruturação e Nubank ameaça desacelerar, segundo analistas
CEO da AgroGalaxy (AGXY3) entra para o conselho após debandada do alto escalão; empresa chama acionistas para assembleia no mês que vem
Além do diretor-presidente, outros dois conselheiros foram nomeados; o trio terá mandato até a AGE marcada para meados de dezembro
Ações do Alibaba caem 2% em Nova York após melhora dos resultados trimestrais. Por que o mercado torce o nariz para a gigante chinesa?
Embora o resultado do grupo tenha crescido em algumas métricas no trimestre encerrado em setembro, ficaram abaixo das projeções do mercado — mas não é só isso que explica a baixa dos ativos
“A bandeira amarela ficou laranja”: Balanço do Banco do Brasil (BBAS3) faz ações caírem mais de 2% na bolsa hoje; entenda o motivo
Os analistas destacaram que o aumento das provisões chamou a atenção, ainda que os resultados tenham sido majoritariamente positivos
Streaming e sucessos de bilheteria salvam o ‘cofre do Tio Patinhas’ e garantem lucro no balanço da Disney
Para CFO da empresa, investidores precisam entender “não apenas os resultados atuais do negócio, mas também o retorno dos investimentos”
Acendeu a luz roxa? Ações do Nubank caem forte mesmo depois do bom balanço no 3T24; Itaú BBA rebaixa recomendação
Relatório aponta potencial piora do mercado de crédito em 2025, o que pode impactar o custo dos empréstimos feitos pelo banco
Agro é pop, mas também é risco para o Banco do Brasil (BBAS3)? CEO fala de inadimplência, provisões e do futuro do banco
Redução no preço das commodities, margens apertadas e os fenômenos climáticos extremos afetam em cheio o principal segmento do BB
A surpresa de um dividendo bilionário: ações da Marfrig (MRFG3) chegam a saltar 8% após lucro acompanhado de distribuição farta ao acionista. Vale a compra?
Os papéis lideram a ponta positiva do Ibovespa nesta quinta-feira (14), mas tem bancão cauteloso com o desempenho financeiro da companhia; entenda os motivos
Depois de chegar a valer menos de R$ 0,10 na bolsa, ação da Americanas (AMER3) dispara 175% após balanço do 3T24 — o jogo virou para a varejista?
Nos últimos meses, a companhia vinha enfrentando uma sequência de perdas, conforme os balanços de 2023 e do primeiro semestre de 2024, publicados após diversos adiamentos
Menin diz que resultado do grupo MRV no 3T24 deve ser comemorado, mas ações liberam baixas do Ibovespa. Por que MRVE3 cai após o balanço?
Os ativos já chegaram a recuar mais de 7% na manhã desta quinta-feira (14); entenda os motivos e saiba o que fazer com os papéis agora
Prejuízo menor já é ‘lucro’? Azul (AZUL4) reduz perdas no 3T24 e mostra recuperação de enchentes no RS; ação sobe 2% na bolsa hoje
Companhia aérea espera alcançar EBITDA de R$ 6 bilhões este ano, após registrar recorde histórico no terceiro trimestre
Depois de lucro ‘milagroso’ no 2T24, Casas Bahia (BHIA3) volta ao prejuízo no 3T24 — e não foi por causa das lojas físicas
O retorno a uma era de ouro de lucratividade da Casas Bahia parece ainda distante, mesmo depois do breve milagre do trimestre anterior
Americanas (AMER3) registra lucro líquido de R$ 10,279 bilhões no 3T24 e reverte prejuízo de R$ 1,6 bilhão; veja os destaques do balanço
A CFO da varejista em recuperação judicial, Camille Faria, explicou que o lucro está relacionado ao processo de novação da dívida
Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 9,5 bilhões no 3T24, mas provisões aumentam 34% e instituição ajusta projeções para 2024
A linha que contabiliza as projeções de créditos e o guidance para o crescimento de despesas foram alteradas, enquanto as demais perspectivas foram mantidas
Nubank (ROXO34) supera estimativas e reporta lucro líquido de US$ 553 milhões no 3T24; rentabilidade (ROE) chega aos 30%
Inadimplência de curto prazo caiu 0,1 ponto percentual na base trimestral, mas atrasos acima de 90 dias subiram 0,2 p.p. Banco diz que indicador está dentro das estimativas
CVC sai da rota do prejuízo com lucro trimestral de R$ 14,4 milhões; Itaú BBA e BTG comentam
Despesas operacionais recorrentes da empresa no terceiro trimestre somaram R$ 239 milhões, valor 30% abaixo do registrado no ano anterior
Porto (PSSA3) desbanca BB Seguridade (BBSE3) e Caixa Seguridade (CXSE3) para se tornar a seguradora ‘queridinha’ do mercado em 2024; veja os motivos
Porto tem lucro líquido 9% acima da projeção média dos analistas no 3T24 e ações PSSA3 decolam cada vez mais – alta em 2024 é de quase 40%