Uma briga que pode acabar com o Brasil

No texto de ontem, eu comparei a troca de farpas entre Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia com uma briga de brutamontes que rende porrada para todos os lados. Sobra até para quem não quer confusão. Pois bem... a pancadaria segue. Os mercados temem que a reforma da Previdência seja atingida.
A situação chegou a um ponto em que alguém precisa apartar essa briga antes que eles acabem com o país. Paulo Guedes? Onyx? Quem vai lembrar os nossos líderes do Executivo e do Legislativo que eles precisam trabalhar juntos para tirar o Brasil de uma crise em vez de perder tempo com provocações?
O que vai acontecer em Brasília é o que fará diferença na economia brasileira como um todo: emprego, renda, investimentos, taxa de câmbio… Pensando na bolsa de valores e nos seus investimentos, o cenário é binário: grandes perdas ou ganhos expressivos. No pregão de ontem, foi a primeira opção... Entenda melhor o que está em jogo na análise do Eduardo Campos.
Pouso difícil
Os tempos são mesmo difíceis para a Avianca. A empresa, que está em recuperação judicial, não conseguiu chegar a um acordo com seus arrendadores para devolver suas aeronaves e agora corre contra o tempo, já que o prazo para a devolução é hoje. A justificativa dos advogados das empresas de leasing é de que, para entregar os aviões, a Avianca terá de pagar dívidas atrasadas com essas empresas.
O problema é que, se a negociação embolar, o acordo com a Azul pode ficar comprometido. A notícia deve pesar hoje nas ações da Azul, que já tendem a apanhar com a alta do dólar. Nesta matéria você fica sabendo os detalhes dessa história.
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Vale, Eletrobras e as situações extraordinárias
Ontem à noite as gigantes Vale e Eletrobras soltaram seus resultados fechados de 2018. Os dois balanços foram marcados por situações extraordinárias.
No caso da Vale, os números vieram melhores que o esperado. Só no 4º trimestre, a companhia lucrou quatro vezes mais que no mesmo período de 2017 (em dólar). Fechou o ano com lucro de R$ 25,6 bilhões. A surpresa veio na mensagem da administração, que já avisou que seu próximo balanço virá com provisões para pagar a conta da tragédia de Brumadinho e manteve a decisão de suspender o pagamento de dividendos aos acionistas.
Já a Eletrobras surpreendeu ao fechar o ano com lucro de R$ 13 bilhões, apesar de ter uma queda de receitas. A mágica está na reversão de baixas contábeis de reavaliação de ativos (impairment) e de contratos de Angra III.
Encontro com o mestre: hoje, às 13h.
Ivan Sant’anna está no mercado há quase 50 anos. Aos 78, ainda está na ativa. Será que ele está assustando com os mercados ou ele já viu esse filme? O Ibovespa aos 100 mil pontos são uma barreira intransponível?
Ivan Sant’anna relembra os momentos mais marcantes dos mercados e te fala a melhor estratégia para seus investimentos agora. Tudo isso em uma conversa com exclusividade para leitores do Seu Dinheiro. Hoje, às 13h, neste link. Vale a pena conferir!
A fiel escudeira bate em retirada
O caso Gafisa ganha novos capítulos. Ontem à noite a companhia confirmou a renúncia da executiva Ana Maria Loureiro Recart à presidência da empresa. Ela era considerada um braço direito de Mu Hak You, gestor da GWI que assumiu o comando da companhia no fim de setembro e quase quebrou a empresa. Ela será substituída por Roberto Luiz Portella, do escritório Demarest Almeida. Saiba mais
Imposto de Renda: declaração completa ou simplificada?
Na hora de declarar o IR você precisa escolher entre dois modelos de declaração disponível: completo ou simplificado. Qual é melhor? Depende. O modelo simplificado pode até te garantir o desconto automático de 20% sobre a base de cálculo do imposto, mas se você tem um grande volume de gastos dedutíveis a declarar, talvez a melhor opção seja apresentar a declaração completa. A repórter Natalia Gomez te explica as regras e como escolher a opção mais vantajosa nesta reportagem.
A Bula do Mercado: ecos de Brasília
O nervosismo do mercado financeiro acompanha o clima tenso em Brasília e pressiona os ativos locais. As falas de Paulo Guedes sobre não ter apego ao cargo aumentaram o desconforto. Os investidores perderam a confiança e a paciência. No momento, qualquer sinal de melhora local deve ser insuficiente para trazer alívio ao mercado.
As notícias que chegam de fora também não são animadoras e nem mesmo o progresso nas negociações entre Estados Unidos e China parece ser o suficiente para reverter o cenário. O foco dos investidores se volta então para o mercado de bônus, que antecipa sinais de recessão econômica.
As principais bolsas asiáticas encerraram o dia em queda, prejudicadas pelas perdas de Wall Street. Os índices futuros em Nova York estão no vermelho e contaminam o pregão europeu.
Ontem, em mais um dia complicado, o Ibovespa fechou com queda de 3,57%, aos 91.903,40 pontos. O dólar fechou em alta de 2,24%, a R$ 3,9543. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Agenda
Índices
- FGV divulga IGP-M de março
- Receita Federal divulga resultado da arrecadação de impostos em fevereiro
- Banco Central divulga relatório trimestral de inflação
- Tesouro divulga resultado primário do governo central em fevereiro
- Alemanha divulga prévia da inflação de março
- Estados Unidos divulgam segunda estimativa do PIB do 4º trimestre e dados semanais de emprego
Bancos Centrais
- Conselho Monetário Nacional faz reunião mensal em Brasília
- BC francês faz evento em Paris com a participação da diretora do FMI, Christine Lagarde
- BCE faz evento em Frankfurt
Balanços 4º trimestre e 2018
- No Brasil: Kroton, JBS, Sabesp, Copel, CPFL, Light, Gafisa e Ser Educacional
- Teleconferência: Vale, Eletrobras e Rossi
Nas entrelinhas: por que a tarifa de 245% dos EUA sobre a China não assustou o mercado dessa vez
Ainda assim, as bolsas tanto em Nova York como por aqui operaram em baixa — com destaque para o Nasdaq, que recuou mais de 3% pressionado pela Nvidia
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