Petrobras tira nota 4

O mercado queria ver um número cinco no balanço da Petrobras. R$ 5 bilhões de lucro no primeiro trimestre. Veio um 4. Ou melhor: R$ 4 bilhões, uma queda acima de 40% em relação ao registrado um ano antes. A empresa sofreu um ajuste contábil que afetou seu lucro, mas, mesmo sem esse efeito, seu resultado ficou ligeiramente aquém do esperado pelos analistas.
Apesar do lucro menor, o primeiro balanço da estatal no ano teve, sim, boas notícias. A companhia conseguiu aumentar sua geração de caixa (Ebitda) e anunciou o pagamento de juros sobre capital próprio de R$ 1,304 bilhão aos acionistas.
O Vinícius Pinheiro traz os principais números do balanço da Petrobras e os detalhes de quanto cada acionista vai receber na sua conta.
Tigrão e tchutchuca de volta

Depois do fatídico episódio em que Paulo Guedes foi chamado de “tigrão” e “tchuchuca” em uma reunião da CCJ na Câmara dos Deputados, o ministro volta à Casa. Desta vez ele explicará a proposta da reforma da Previdência à Comissão Especial. A conferir como se sairá o ministro e como vão se comportar os deputados . Darão a importância devida ao debate em curso ou vão novamente se comportar como se estivessem no Zorra Total?
Tão emocionante quanto dançar com a irmã
Eu sei que parece chato falar das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Especialmente nos últimos meses: a taxa Selic se mantém em 6,5% desde março do ano passado. Como disse o Eduardo Campos certa vez em uma das nossas conversas na redação: “o Banco Central anda tão emocionante quanto dançar com a irmã”.
Pois bem. Chato ou não, a decisão do BC sobre a taxa de juros mexe com as suas aplicações financeiras - da renda fixa à variável. Então é melhor você acompanhar esse assunto…
Leia Também
Hoje o BC apresenta sua decisão sobre a Selic. A expectativa é de manutenção da taxa, de novo. Veja a análise do Edu sobre o impacto nos seus investimentos.
Arco Educação abre a carteira
Depois de embolsar uma bolada na sua oferta de ações nos Estados Unidos, a Arco Educação abriu a carteira e foi às compras. Ela levou o Sistema Positivo de Ensino por R$ 1,65 bilhão. Com isso, a companhia poderá mais que dobrar de tamanho, chegando a 1,2 milhões de estudantes em 4.800 instituições parceiras. O repórter Victor Aguiar conta os detalhes da operação.
Cade entra em cena para ajudar a Azul
Mais uma possível reviravolta na novela da Avianca. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) agora defende que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) distribua os slots (autorizações de pouso e decolagem em aeroportos) da companhia para uma nova empresa aérea, preferencialmente, ou para a companhia de menor participação no mercado.
A não ser que algum azarão apareça com a intenção de constituir uma nova empresa aérea no Brasil, a decisão deverá beneficiar o avanço da Azul no aeroporto de Congonhas e reforçar a concorrência na ponte aérea Rio-SP. Saiba mais
Lembra de mim?
No mês passado você deve lembrar que o nosso colunista Fausto Botelho apontou em seus vídeos da série “De olho no gráfico” quatro ações que, para ele e segundo as curvas gráficas, tinham grande potencial de valorização. Pois bem, que tal revisitar esses ativos e conferir o desempenho de cada um deles? Será que o Fausto acertou na pedida? A resposta você confere neste vídeo.
A Bula do Mercado: no aguardo de Guedes
Todos os holofotes do mercado financeiro devem se voltar para Brasília hoje. O ministro Paulo Guedes é o primeiro convidado da Comissão Especial da reforma da Previdência e a expectativa pode reduzir a influência externa nos negócios locais em semana marcada por novos entraves comerciais entre Estados Unidos e China.
Na Comissão Especial ainda há um impasse sobre o número de audiências que devem ser feitas antes da votação. Enquanto a oposição defende um mínimo de 15 sessões até junho, o relator Samuel Moreira pretende realizar 10 audiências até o fim de maio. Ontem, o governo decidiu recriar dois ministérios, Cidades e Integração Nacional, como forma de angariar apoio para a pauta.
A escalada da tensão entre Estados Unidos e China ganha novos contornos com a divulgação dos dados da balança comercial chinesa. Os números revelam por que o país está tão interessado em um acordo: as exportações apresentaram um recuo de 2,7%, reflexo da arrastada guerra tarifária.
Ontem, o Ibovespa fechou o dia com queda de 0,65%, aos 94.338,73 pontos. O dólar teve alta de 0,29%, a R$ 3,9694. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Um grande abraço e ótima quarta-feira!
Nas entrelinhas: por que a tarifa de 245% dos EUA sobre a China não assustou o mercado dessa vez
Ainda assim, as bolsas tanto em Nova York como por aqui operaram em baixa — com destaque para o Nasdaq, que recuou mais de 3% pressionado pela Nvidia
Ações da Brava Energia (BRAV3) sobem forte e lideram altas do Ibovespa — desta vez, o petróleo não é o único “culpado”
O desempenho forte acontece em uma sessão positiva para o setor de petróleo, mas a valorização da commodity no exterior não é o principal catalisador das ações BRAV3 hoje
Correr da Vale ou para a Vale? VALE3 surge entre as maiores baixas do Ibovespa após dado de produção do 1T25; saiba o que fazer com a ação agora
A mineradora divulgou queda na produção de minério de ferro entre janeiro e março deste ano e o mercado reage mal nesta quarta-feira (16); bancos e corretoras reavaliam recomendação para o papel antes do balanço
Acionistas da Petrobras (PETR4) votam hoje a eleição de novos conselheiros e pagamento de dividendos bilionários. Saiba o que está em jogo
No centro da disputa pelas oito cadeiras disponíveis no conselho de administração está o governo federal, que tenta manter as posições do chairman Pietro Mendes e da CEO, Magda Chambriard
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Tarifaço de Trump pode não resultar em mais inflação, diz CIO da Empiricus Gestão; queda de preços e desaceleração global são mais prováveis
No episódio do podcast Touros e Ursos desta semana, João Piccioni, CIO da Empiricus Gestão, fala sobre política do caos de Trump e de como os mercados globais devem reagir à sua guerra tarifária
Dividendos da Petrobras (PETR4) podem cair junto com o preço do petróleo; é hora de trocar as ações pelos títulos de dívida da estatal?
Dívida da empresa emitida no exterior oferece juros na faixa dos 6%, em dólar, com opções que podem ser adquiridas em contas internacionais locais
Península de saída do Atacadão: Família Diniz deixa quadro de acionistas do Carrefour (CRFB3) dias antes de votação sobre OPA
Após reduzir a fatia que detinha na varejista alimentar ao longo dos últimos meses, a Península decidiu vender de vez toda a participação restante no Atacadão
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Bolsas perdem US$ 4 trilhões com Trump — e ninguém está a salvo
Presidente norte-americano insiste em dizer que não concedeu exceções na sexta-feira (11), quando “colocou em um balde diferente” as tarifas sobre produtos tecnológicos
Alívio na guerra comercial injeta ânimo em Wall Street e ações da Apple disparam; Ibovespa acompanha a alta
Bolsas globais reagem ao anúncio de isenção de tarifas recíprocas para smartphones, computadores e outros eletrônicos
Azul (AZUL4) busca até R$ 4 bilhões em oferta de ações e oferece “presente” para acionistas que entrarem no follow-on; ações sobem forte na B3
Com potencial de superar os R$ 4 bilhões com a oferta, a companhia aérea pretende usar recursos para melhorar estrutura de capital e quitar dívidas com credores
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Gigantes da bolsa derretem com tarifas de Trump: pequenas empresas devem começar a chamar a atenção
Enquanto o mercado tenta entender como as tarifas de Trump ajudam ou atrapalham algumas empresas grandes, outras nanicas com atuação exclusivamente local continuam sua rotina como se (quase) nada tivesse acontecido
Tarifa total de 145% dos EUA sobre a China volta a derrubar bolsas — Dow perde mais de 1 mil pontos e Ibovespa cai 1,13%; dólar sobe a R$ 5,8988
A euforia da sessão anterior deu lugar às incertezas provocadas pela guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo; Wall Street e B3 devolvem ganhos nesta quinta-feira (10)
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Não foi só o Banco Master: entre os CDBs mais rentáveis de março, prefixado do Santander paga 15,72%, e banco chinês oferece 9,4% + IPCA
Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado; no mês passado, estoque de CDBs no país chegou a R$ 2,57 trilhões, alta de 14,3% na base anual
Brava Energia (BRAV3) e petroleiras tombam em bloco na B3, mas analistas veem duas ações atraentes para investir agora
O empurrão nas ações de petroleiras segue o agravamento da guerra comercial mundial, com retaliações da China e Europa às tarifas de Donald Trump
Sem pílula de veneno: Casas Bahia (BHIA3) derruba barreira contra ofertas hostis; decisão segue recuo de Michael Klein na disputa por cadeira no conselho
Entre as medidas que seriam discutidas em AGE, que foi cancelada pela varejista, estava uma potencial alteração do estatuto para incluir disposições sobre uma poison pill; entenda