Volume de serviços recua 1% em junho com queda em todas as atividades
Essa é a quarta e mais intensa queda no ano; dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo IBGE

O volume de serviços teve a quarta e mais intensa queda no ano, ao recuar 1% em junho, na comparação com maio, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta sexta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essa é a pior taxa para o mês desde 2015, quando repetiu o mesmo resultado. O desempenho negativo foi acompanhado por todas as cinco atividades, o que não acontecia desde maio de 2018, mês da greve dos caminhoneiros.
No acumulado do ano, o setor cresceu 0,6%, com ligeira perda de dinamismo frente ao segundo semestre de 2018. Já nos últimos 12 meses, os serviços reduziram o ritmo, ao passar de 1,1% em maio para 0,7% em junho.
Abaixo do patamar
Os serviços como um todo estão 2,3% abaixo do patamar do final do ano passado, puxados pelo comportamento mais fraco das atividades de transportes e de comunicação e informação, que caíram 1% e 2,6% em junho, respectivamente. Juntas, elas representam quase dois terços do volume total de serviços.
Com exceção dos transportes terrestres, todos os grupos dessas duas atividades tiveram queda no mês, o que ajuda a explicar o resultado negativo de junho. O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, destaca os serviços de tecnologia da informação, que interromperam duas altas seguidas.
“Esse setor vinha em uma trajetória ascendente, com empresas multinacionais mostrando recordes de receita, mas nesse mês teve uma queda brusca de 10,1%, após atingir o ponto mais alto da série no mês passado”, explica.
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Demais recuos
Os demais recuos vieram dos setores de outros serviços (-2,3%), de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,1%) e de serviços prestados às famílias (-0,2%).
Na comparação com junho de 2018, o setor de serviços caiu 3,6%, com retração em três das cinco atividades. Transportes exerceu a maior influência negativa, com queda de 10,9%, a mais intensa desde outubro de 2016 e superando o recuo de maio de 2018.
"A greve dos caminhoneiros gerou um excesso de demanda em junho do ano passado, o que dá a dimensão do quão alto estava o patamar para os transportes", explica Rodrigo.
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