Bem que eu queria poder dizer a frase do título desta newsletter, mas meu pai não é bilionário. Mas se eu tivesse tido a sorte de nascer numa família de grande fortuna, certamente teria me interessado em aprender sobre os métodos que ajudaram a construir essa riqueza.
Nem todos os nascidos em famílias abastadas têm esse interesse, e obviamente nem todos os filhos seguem a carreira de seus pais (eu mesma não cursei engenharia como o senhor Leonidas), mas há quem se dedique a tentar levar adiante o legado das gerações anteriores.
Nesta semana eu trago para você justamente a história de uma dessas famílias. Talvez você já tenha ouvido falar de Luiz Barsi, um dos maiores investidores pessoas físicas da bolsa brasileira.
Com uma fortuna estimada em cerca de R$ 2,5 bilhões, toda construída com o investimento em ações, Barsi é conhecido por sua origem simples - ele começou a trabalhar ainda criança, como engraxate, para ajudar em casa - e também por seus hábitos frugais. Ele ainda trabalha no “Centrão” de São Paulo para onde vai de metrô todos os dias.
Sua trajetória fascina os investidores individuais brasileiros, mas certamente sua maior admiradora é sua filha mais nova, Louise Barsi, que acompanha seus negócios desde criança.
Hoje com 25 anos de idade, Louise é economista, contadora, analista de ações e investidora, e diz que nunca pensou em fazer outra coisa da vida. Além disso, ela se dedica a ensinar a metodologia de investimentos do pai, que ela sempre procurou seguir à risca, a outros investidores pessoas físicas.
Recentemente, eu fui a uma das palestras que Louise faz para investidores para conhecer o seu projeto Ações Garantem o Futuro, focado no investimento em ações para a construção de um patrimônio que gere renda na aposentadoria. Apenas com essa apresentação já deu para aprender muito, em primeira mão, com as lições da filha de um bilionário da bolsa que sempre esteve por dentro dos negócios do pai.
Em tempos de juro baixíssimo e mudança nas regras da Previdência Social, este é um tema crucial para os investidores que ainda têm um bom prazo pela frente para planejar a própria previdência. Confira a reportagem completa com os ensinamentos dos Barsi.
A semana promete
As expectativas do mercado financeiro estão altas com o pacote de medidas que propõe cortes de incentivos tributários do ministro da Economia Paulo Guedes, que deve ser encaminhada ao Congresso em breve. A equipe econômica quer passar a mensagem de que, após a aprovação da reforma da Previdência, o governo Bolsonaro segue empenhado em colocar as contas públicas em ordem e reconquistar o grau de investimento do país, perdido em 2015.
Acompanhe a edição semanal da Bula do Mercado para ter um panorama do que deve mexer com a bolsa nos próximos dias. Esse é um conteúdo exclusivo para os leitores Premium. Clique aqui para entrar no clube VIP de leitores do Seu Dinheiro.
Os ativos de risco continuam embalados com as notícias que chegam de fora, puxados pela confiança nos números de emprego nos Estados Unidos e pelo progresso nas discussões de um acordo comercial entre americanos e chineses.
Por aqui, a semana também traz uma nova leva de balanços empresariais para ficar de olho. Até sexta-feira, 16 companhias do Ibovespa divulgam seus resultados relativos ao terceiro trimestre - entre elas, Itaú, BTG, Banco do Brasil, Azul e Cyrela. Nesta matéria você confere o que esperar de cada empresa.
Na última sexta-feira (1º), o Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,91%, aos 108.195,63 pontos. O dólar fechou em baixa de 0,36%, a R$ 3,9949. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Dinheiro no bolso
A segunda-feira é de boa notícia para os acionistas da Natura. A companhia vai distribuir R$ 110,67 milhões de juros sobre capital próprio - pouco mais de R$ 0,12 por ação. O dinheiro é referente ao período de 1º de janeiro a 31 de outubro. Vale lembrar que esse tipo de provento não é isento de imposto de renda. Veja os detalhes.
Predador dentro e fora d’água
Ele sonhava em trabalhar na Marinha, mas se tornou empreendedor ainda na adolescência, quando começou a vender carros usados com um amigo. Hoje, aos 71 anos, Beto Sicupira é bilionário e sócio de empresas como AB Inbev, Kraft-Heinz e Burger King, além de recordista de pesca submarina. Conheça a trajetória do quinto brasileiro mais rico do País, cuja fortuna é avaliada em cerca de US$ 8,5 bilhões, e saiba o que você pode aprender com a sua história.
Agenda
Indicadores
-IHS Markit e JPMorgan divulgam PMI industrial global de outubro
-IHS Markit e Caixin divulgam PMI de serviços chinês
- Departamento do comércio norte-americano divulga números de encomendas à indústria de setembro
Bancos centrais
- Banco Central divulga Boletim Focus com as principais projeções do mercado
Balanços 3º trimestre
-No Brasil: Itaú Unibanco