Magazine Luiza, Cielo, Smiles, Multiplan, Santander e Gerdau: os balanços que movimentam os mercados nesta quarta-feira
Maratona de números promete movimentar a bolsa. Para que você não perca nenhum detalhe importante dos resultados, o Seu Dinheiro separou os principais números de cada empresa

A temporada de resultados empresariais do terceiro trimestre de 2019 está em sua segunda semana e já com grandes destaques da bolsa. Entre a noite de ontem e a manhã de hoje ao menos seis empresas divulgaram seus resultados.
A maratona de números ajuda a movimentar a bolsa brasileira. Ontem, o Ibovespa terminou o dia em queda de 0,58%, aos 107.556,26 pontos. O dólar à vista voltou a cair, em alta de 0,25%, a R$ 4,0026. Veja como deve ser o dia dos mercados na Bula
Mas para que você não perca nenhum detalhe importante dos resultados trimestrais das empresas, o Seu Dinheiro separou os principais números de cada companhia. Confira como foi o trimestre de Magazine Luiza, Cielo, Smiles e Multiplan.
Magazine Luiza
Se no pregão desta terça-feira (29) o mercado questionava capacidade do Magazine Luiza de seguir turbinando seus negócios, essa dúvida se desfez com o balanço publicado após o fechamento da bolsa. A varejista confirmou sua posição de queridinha do mercado ao apresentar um lucro líquido de R$ 235,1 milhões no terceiro trimestre de 2019, um alta de 96,65% na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor considera efeitos da norma contábil IFRS 16. Confira outros números da companhia.
Cielo
Na competição feroz pelo mercado de maquininhas de cartão, a líder Cielo segue nas cordas. A empresa controlada por Banco do Brasil e Bradesco registrou lucro líquido de R$ 358,1 milhões, queda de 51,7% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. O lucro veio mais uma vez abaixo da projeção média dos analistas, que era de R$ 376,7 milhões, de acordo com dados da Bloomberg. Veja nesta matéria outros números.
Smiles
A Smiles Fidelidade registrou um lucro líquido de R$ 149,5 milhões no terceiro trimestre deste ano, cifra 29,5% inferior ao mesmo período do ano passado. No critério ajustado, a queda teria sido de 2,5%. O Ebitda somou R$ 205,8 milhões, queda de 11%. A receita líquida atingiu o recorde R$ 279,3 milhões entre julho e setembro, correspondendo a uma alta de 6,1% na comparação anual.
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Já o faturamento bruto (total faturado pela venda de milhas, bruto de impostos) da Smiles cresceu 7,7% no período, para R$ 633,7 milhões. O resultado financeiro líquido ficou positivo em R$ 29,5 milhões, montante 69,5% abaixo do registrado há um ano, devido à queda da taxa de juros básica, à amortização de tranches de compras antecipadas de passagens aéreas com a Gol que carregavam uma remuneração maior que as tranches consumidas nesse trimestre, além da variação cambial líquida negativa.
Multiplan
Empresa de shopping centers, a Multiplan apresentou um lucro líquido de R$ 121,525 milhões no terceiro trimestre deste ano, desempenho 4,4% superior ao mesmo período do ano passado. O desempenho foi puxado pelo aumento da receita. O Ebitda somou R$ 235,072 milhões, uma expansão de 3,4% na comparação com igual intervalo do ano passado. A receita líquida atingiu R$ 328,598 milhões de julho a setembro, representando uma alta de 8% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado foi impulsionado pelas receitas de locação, que subiram 8,9%, para R$ 267,026 milhões, e de estacionamento, com incremento de 7,9%, para R$ 54,753 milhões.
Santander
O Santander Brasil largou bem na maratona para estabelecida pelo presidente do banco, Sérgio Rial, para manter o nível de rentabilidade da instituição em 21% até 2022. A unidade brasileira do banco espanhol registrou lucro líquido de R$ 3,705 bilhões no terceiro trimestre deste ano. O resultado representa uma alta de 19,2% em relação ao mesmo período de 2018 e superou a projeção média dos analistas, que era de R$ 3,564 bilhões, de acordo com a Bloomberg. Veja os detalhes.
Gerdau
A Gerdau teve queda no lucro líquido consolidado do terceiro trimestre de 63,5%, para R$ 289 milhões. O Ebitda ajustado ficou em R$ 1,457 bilhão, queda de 27,6%, com margem de 14,7%, um ponto porcentual menor que no terceiro trimestre de 2018. As vendas de aço, por sua vez, caíram 17,1%, para 3,056 milhões de toneladas, também em função dos desinvestimentos na ON América do Norte e menores volumes vendidos na unidade de aços especiais. A receita líquida cedeu 22,6%, para R$ 9,931 bilhões no período. O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 562 milhões, 27,4% maior que no terceiro trimestre de 2018.
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