Ketchup faz mal para as finanças

Se tem uma coisa que eu adoro é um bom hambúrguer. Ao ponto, com bacon, maionese da casa e ketchup. A dura realidade é que essa paixão gastronômica não combina em nada com a minha dieta. E fui “punida” pelos deuses da boa forma por tentar burlar as recomendações da nutricionista. Resvalei e caí na frente de uma hamburgueria gourmet de São Paulo. O copinho de ketchup voou em cima de mim. Que cena!
Paguei um certo mico e tive que ir embora. Mas até que o prejuízo não foi grande. Perdi a batata frita, mas consegui salvar o hambúrguer. E estava delicioso, mesmo sem ketchup.
Quem também teve um acidente recente envolvendo ketchup foi o bilionário americano Warren Buffett. Ele, sim, perdeu bem mais do que uma batata frita. Isso porque ele é um acionista relevante da Kraft Heinz. A crise levou as ações da empresa a uma perda de quase 30% e respingou também na Berkshire Hathaway, holding que reúne os investimentos de Buffett. Só na sexta-feira a empresa perdeu US$ 4 bilhões em valor de mercado. Saiba mais aqui.
As estrelas da semana
O Oscar passou e você já sabe quais os atores e diretores que se destacaram entre as estrelas. A minha irmã bem que me falou que o Green Book era o melhor filme, mesmo com bons concorrentes neste ano.
No mundo das finanças, a semana terá revelações importantes. Empresas como Petrobras, Ambev, BRF e Marfrig abrem seus números do quarto trimestre do ano passado. Quais delas vão se destacar? Veja as expectativas para o balanço das companhias nesta reportagem e saiba avaliar quem foi bem (e quem foi mal) quando o resultado sair.
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Renda fixa com emoção
Muita gente pensa na renda fixa como um investimento mais quadrado. Mas você sabia que dá para conseguir retornos dignos de bolsa? E que, sim, em um cenário negativo dá para perder dinheiro? É muito importante que você entenda como funciona a precificação desses ativos, como os títulos públicos. Nesta reportagem, a repórter Julia Wiltgen te ajuda a entender a lógica por trás desses cálculos para que você consiga lucrar mais.
Vai ter prorrogação
O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou ontem à noite que as reuniões com representantes da China resultaram em “progressos substanciais” e, portanto, adiaria os aumentos das tarifas de 10% para 25% sobre o equivalente a US$ 200 bilhões de produtos chineses. Elas entrariam em vigor a partir da sexta-feira, 1º de março. Após as reuniões, Trump revelou que planeja um encontro oficial com o presidente da China, Xi Jinping, para concluir um acordo. Leia mais.
Em dia com o leão
A Receita Federal liberou hoje o acesso aos programas para preenchimento da declaração de Imposto de Renda. Apesar de o prazo da entrega começar só depois do Carnaval, no dia 7 de março, você já pode se adiantar para não deixar as coisas para a última hora. No Seu Dinheiro, a gente te dá todos os detalhes.
Aos números
Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, de 3,87% para 3,85% em 2019. Para 2020, o mercado manteve a taxa em 4%. Já a expectativa do PIB permaneceu em 2,48% para este ano. Aqui tem todas as estimativas que foram divulgadas hoje.
A bula do mercado: semana cheia, mas reforma segue no foco
O mercado continua com as atenções voltadas a Brasília e nos sinais de avanço da reforma da Previdência. Mas enquanto aguardam a “diluição da proposta”, os investidores monitoram o ambiente externo.
Nos EUA, o anúncio do presidente Trump de que vai adiar a taxação sobre produtos chineses (que te contei mais aí em cima) deve embalar os negócios, alimentando o apetite por ativos de risco. A positividade lá fora deve contagiar o mercado doméstico.
Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 0,98%, aos 97.885 pontos. O dólar recuou 0,51%, para R$ 3,73. Consulte a Bula do Mercado para saber como devem se comportar bolsa e dólar hoje.
Um grande abraço e ótima segunda-feira!
Agenda
Banco Central
- Divulgação do Boletim Focus
Balanços 4º trimestre
- BR Distribuidora, BTG Pactual e Unidas (Locamérica)
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