Em áudios vazados, Zuckerberg revela o que pensa sobre eleições americanas, regulação, Libra e concorrência
Conteúdo obtido por portal americano diz respeito a reuniões que o CEO do Facebook teve com funcionários em julho

Em duas horas de áudios vazados, o bilionário Mark Zuckerberg fala a funcionários do Facebook sobre a relação da companhia com o governo, criptomoedas e as próximas eleições americanas.
- Veja mais: Investidores comuns estão aprendendo como antecipar o movimento das ações com um dos maiores analistas técnicos do país. VAGAS LIMITADAS. Corra. Entre aqui.
O conteúdo, divulgado pelo portal Verge, é uma gravação de reuniões que o CEO da empresa teve com seus colaboradores em julho. À época, o Facebook havia fechado uma multa de US$ 5 bilhões por questões de privacidade e revelado ganhos trimestrais acima das expectativas.
Internamente, os áudios revelam que o clima seguia tenso na empresa. O bilionário americano demonstra preocupações com os candidatos presidenciais de 2020.
Os Estados Unidos devem escolher um novo chefe do executivo e um dos principais opositores de Donald Trump é a senadora Elizabeth Warren, que defende regulação das empresas de tecnologia - um dos temas sensíveis a empresa. A parlamentar tem entre suas propostas impedir que companhias desse setor sejam gigantes como atualmente.
"Você tem alguém como Elizabeth Warren, que acha que a resposta correta é dividir as companhias. Se ela for eleita presidente, então eu aposto que nós teremos um desafio legal à frente, e eu aposto que nós venceremos o desafio legal. E isso ainda é ruim pra gente? Sim. Eu não quero entrar num processo jurídico enorme contra o nosso próprio governo... Mas veja, no final do dia, se alguém vai tentar ameaçar algo que existencial, você vai para o tatame e luta ", disse Zuckerberg.
O executivo diz que desmembrar empresas como Facebook, Google ou Amazon não vai resolver os problema, ainda segundo os áudios obtidos pelo portal. Para ele, a medida não torna menos provável a interferência eleitoral. Pelo contrário, ele diz que seria mais difícil coordenar e trabalhar em junto contra ações antidemocráticas.
Leia Também
Após semana intensa, bolsas conseguem fechar no azul apesar de nova elevação tarifária pela China; ouro bate recorde a US$ 3.200
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Ele cita, como exemplo, o próprio Twitter. O bilionário diz que, embora a empresa enfrente os mesmo problemas em termos quantitativos, seu porte a impede de fazer investimentos mais pesados em segurança.
Desde que o escândalo da Cambridge Analytica, o bilionário tem enfrentado forte resistência de reguladores de todo o mundo. Diante desse cenário, funcionários questionavam por que o CEO do Facebook recusou vários pedidos para comparecer em audiências do governo na Europa.
"Fiz audiências nos EUA. Mas simplesmente não faz sentido para mim ir a audiências em todos os países que querem que eu apareça", explicou o bilionário.
Libra, TikTok e negócio de ficção científica
Em outra frente, o executivo sofre pressões por conta do lançamento da criptomoeda Libra - que também foi tema de comentários nos áudios. "Acho que as coisas públicas tendem a ser um pouco mais dramáticas", falou. "Mas uma parte maior disso é o envolvimento privado com reguladores de todo o mundo, e acho que muitas vezes são mais substanciais e menos dramáticas".
Também é tema dos áudios divulgados pelo portal o aplicativo TikTok, da maior startup do mundo, a chinesa ByteDance. Zuckerberg apresenta um plano para interromper o avanço global de seu mais recente concorrente.
A empresa introduziu um aplicativo chamado Lasso e o lançou no México - onde o TikTok ainda não fez incursões - na tentativa de aperfeiçoar o produto antes de lançá-lo em outros lugares. "Estamos tentando primeiro ver se conseguimos fazê-lo funcionar em países onde o TikTok ainda não é grande antes de competirmos com o TikTok nos países em que são grandes ".
Embora muitas das questões discutidas durante as reuniões sejam sérias, Zuckerberg também tenta aliviar o clima. Quando uma pessoa pergunta se o Facebook algum dia usaria sua tecnologia de interface cérebro-computador para fins de segmentação de anúncios, ele lembra do escrutínio que a Libra tem passado.
O empresário cogita, em tom de brincadeira, o que diriam as manchetes: "O Facebook quer realizar uma cirurgia no cérebro", diz. "Não quero ver as audiências do congresso sobre esse assunto", diz ele, quando a sala começa a rir.
Sem pílula de veneno: Casas Bahia (BHIA3) derruba barreira contra ofertas hostis; decisão segue recuo de Michael Klein na disputa por cadeira no conselho
Entre as medidas que seriam discutidas em AGE, que foi cancelada pela varejista, estava uma potencial alteração do estatuto para incluir disposições sobre uma poison pill; entenda
Inteligência artificial autônoma abala modelos de negócios das big techs; Google é a que tem mais a perder, mas não é a única, diz Itaú BBA
Diante do desenvolvimento acelerado de agentes autônomos de inteligência artificial, as big techs já se mexem para não perder o bonde
“Trump vai demorar um pouco mais para entrar em pânico”, prevê gestor — mas isso não é motivo para se desiludir com a bolsa brasileira agora
Para André Lion, sócio e gestor da estratégia de renda variável da Ibiuna Investimentos, não é porque as bolsas globais caíram que Trump voltará atrás na guerra comercial
CEO da Embraer (EMBR3): tarifas de Trump não intimidam planos de US$ 10 bilhões em receita até 2030; empresa também quer listar BDRs da Eve na B3
A projeção da Embraer é de que, apenas neste ano, a receita líquida média atinja US$ 7,3 bilhões — sem considerar a performance da subsidiária Eve
Ação da Vale (VALE3) chega a cair mais de 5% e valor de mercado da mineradora vai ao menor nível em cinco anos
Temor de que a China cresça menos com as tarifas de 104% dos EUA e consuma menos minério de ferro afetou em cheio os papéis da companhia nesta terça-feira (8)
Minerva (BEEF3): ações caem na bolsa após anúncio de aumento de capital. O que fazer com os papéis?
Ações chegaram a cair mais de 5% no começo do pregão, depois do anúncio de aumento de capital de R$ 2 bilhões na véspera. O que fazer com BEEF3?
Não foi só a queda do preço do petróleo que fez a Petrobras (PETR4) tombar ontem na bolsa; saiba o que mais pode ter contribuído
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, teria pedido à estatal para rever novamente o preço do diesel, segundo notícias que circularam nesta segunda-feira (7)
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Para ficar perto de Trump, Zuckerberg paga US$ 23 milhões por mansão em Washington — a terceira maior transação imobiliária história da capital americana
Localizada a menos de 4 km da Casa Branca, a residência permitirá ao dono da Meta uma maior proximidade com presidente norte-americano
O rombo de trilhões de dólares: sete magníficas desabam junto com NY — ainda há esperança para as maiores empresas do mundo?
Só na última sexta-feira (04), as sete magníficas perderam juntas US$ 800 bilhões em valor de mercado; BTG responde se ainda há esperanças
Sem medo do efeito Trump: Warren Buffett é o único entre os 10 maiores bilionários do mundo a ganhar dinheiro em 2025
O bilionário engordou seu patrimônio em US$ 12,7 bilhões neste ano, na contramão do desempenho das fortunas dos homens mais ricos do planeta
Sem aversão ao risco? Luiz Barsi aumenta aposta em ação de companhia em recuperação judicial — e papéis sobem forte na B3
Desde o início do ano, essa empresa praticamente dobrou de valor na bolsa, com uma valorização acumulada de 97% no período. Veja qual é o papel
Equatorial (EQTL3): Por que a venda da divisão de transmissão pode representar uma virada de jogo em termos de dividendos — e o que fazer com as ações
Bancões enxergam a redução do endividamento como principal ponto positivo da venda; veja o que fazer com as ações EQTL3
Ibovespa chega a tombar 2% com pressão de Petrobras (PETR4), enquanto dólar sobe a R$ 5,91, seguindo tendência global
O principal motivo da queda generalizada das bolsas de valores mundiais é a retaliação da China ao tarifaço imposto por Donald Trump na semana passada
Empiricus aumenta posição em Meta (M1TA34) e TSMC (TSMC34) em carteira com as ações internacionais mais recomendadas para abril; entenda os motivos
Com a atualização da carteira, a casa de análises busca janela de oportunidade para capitalizar nas quedas recentes com empresas bem posicionadas
Brasil x Argentina na bolsa: rivalidade dos gramados vira ‘parceria campeã’ na carteira de 10 ações do BTG Pactual em abril; entenda
BTG Pactual faz “reformulação no elenco” na carteira de ações recomendadas em abril e tira papéis que já marcaram gol para apostar em quem pode virar o placar
Disputa aquecida na Mobly (MBLY3): Fundadores da Tok&Stok propõem injetar R$ 100 milhões se OPA avançar, mas empresa não está lá animada
Os acionistas Régis, Ghislaine e Paul Dubrule, fundadores da Tok&Stok, se comprometeram a injetar R$ 100 milhões na Mobly, caso a OPA seja bem-sucedida
Mark Zuckerberg e Elon Musk no vermelho: Os bilionários que mais perdem com as novas tarifas de Trump
Só no último pregão, os 10 homens mais ricos do mundo perderam, juntos, em torno de US$ 74,1 bilhões em patrimônio, de acordo com a Bloomberg
China não deixa barato: Xi Jinping interrompe feriado para anunciar retaliação a tarifas de Trump — e mercados derretem em resposta
O Ministério das Finanças da China disse nesta sexta-feira (4) que irá impor uma tarifa de 34% sobre todos os produtos importados dos EUA
Cardápio das tarifas de Trump: Ibovespa leva vantagem e ações brasileiras se tornam boas opções no menu da bolsa
O mais importante é que, se você ainda não tem ações brasileiras na carteira, esse me parece um momento oportuno para começar a fazer isso