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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Olho no gringo

Estrangeiro vende dívida pública em junho, mas semestre tem maior ingresso desde 2015

Venda feita no mês passado foi a primeira do ano, mas no semestre saldo é positivo em R$ 53,7 bilhões. Tesouro classifica retirada como movimento pontual, tendência é de entrada de estrangeiro

Eduardo Campos
Eduardo Campos
25 de julho de 2019
14:57 - atualizado às 15:31
Imagem: shutterstock

Depois de cinco meses seguidos de compra, o investidor estrangeiro fez uma breve venda de títulos públicos brasileiros em junho, coisa de R$ 3,96 bilhões. Ainda assim, olhando o semestre, o saldo do gringo é positivo em R$ 53,67 bilhões, melhor primeiro semestre desde 2015 (R$ 86,6 bilhões), ano que marcou a perda do grau de investimento.

Em valores nominais, o estoque fechou o mês em R$ 472,08 bilhões, contra R$ R$ 476,04 bilhões em maio. Em junho do ano passado, estava em R$ 430,5 bilhões. Em termos percentuais, a fatia do não residente equivale a 12,34% da dívida que soma R$ 3,826 trilhões. Sempre é válido lembrar que entre 2014 e 2015, a participação rondava os 20%, mas a perda do grau de investimento mudou o padrão de participação.

"Dada essa tendência de elevação de estoque dos estrangeiros e dinâmica benigna dos mercados, vemos que essa redução ou saída líquida reflete algo bastante pontual. Pode ser antecipação de rolagem do vencimento de julho, algo quase sazonal. Não é uma quebra de tendência", disse o coordenador de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Roberto Lobarinhas.

Ainda de acordo com Lobarinhas, esse acumulo de recursos feito pelos estrangeiros no semestre supera o registrados pelos demais principais detentores.

Os fundos de investimento lideram o quadro de financiadores, com pouco mais de R$ 1 trilhão em títulos da dívida, ou 26,85% do total em junho (26,6% em maio). Na sequência estão as instituições de Previdência, com R$ 914 bilhões, ou 23,91%, seguidas pelos bancos, com R$ 886 bilhões, ou 23,17%.

Queda de juros

Segundo Lobarinhas, junho marcou mais um mês de queda na curva de juros brasileira. Tal movimento é explicado por três fatores, segundo ele:

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  • Mercado passou a acreditar em corte da Selic ainda neste ano, suportado pelos dados de inflação e atividade
  • Perspectiva de aprovação da reforma da Previdência ganhou contorno ainda mais forte
  • Perspectiva de corte de juros em economias desenvolvidas (EUA e Europa).

Lobarinhas chamou atenção para a queda nas taxas dos títulos prefixados, que terminaram maio na casa de 8,47% e estavam em 7,47% no fim de junho. Além disso, o juro real de todas as NTN-Bs caiu abaixo de 4%.

Esse movimento de melhora, diz o coordenador, continuou agora em julho. Ele lembrou que o CDS (termômetro de risco de calote) caiu para o menor patamar desde o fim de 2014, na linha de 125 pontos, antes da perda do grau de investimento.

Questionado sobre a possibilidade de o país voltar a ter o selo de bom pagador, Lobarinhas disse que não existe prazo ou perspectiva nesse sentido.

"O que acreditamos é que estamos na direção correta ao ver essa melhora de taxas e percepção de risco, consolidação das reformas e redução de incertezas. Acreditamos que esse é o caminho certo para recuperar o grau de investimento", disse.

Comparando as taxas externas brasileiras com a de outros países com grau de investimento, como México, "pagamos taxas compatíveis com esses países".

Carregando a montanha

O Tesouro também atualiza mensalmente o custo de carregar esses trilhões de dívida. O custo médio acumulado em 12 meses foi de 8,99% em junho, recuando de 9,38% em abril.

Já o custo médio de emissão voltou a cair e marcou 7,12% no mês passado, menor valor da série histórica iniciada em 2010. O custo de emitir uma NTN-B fechou o mês em 9,1%, contra 10,11 de maio. Para dar um parâmetro, no fim de 2015 esse custo passava dos 17%.

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