Dívida global sobe a US$ 246 trilhões e endividamento de emergentes bate recorde
Instituto Internacional de Finanças (IIF) mostra que quanto menor o juro, maior o endividamento mundial, que está para bater o recorde visto no começo de 2018
Impulsionado pela queda nas taxas de juros, a dívida global subiu em US$ 3 trilhões no primeiro trimestre do ano, atingindo US$ 246 trilhões, ou 320% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Tal montante está apenas US$ 2 trilhões abaixo da máxima histórica registrada no primeiro trimestre de 2018.
Os dados são do Instituto Internacional de Finanças (IIF), que também captaram elevação no endividamento das economias emergentes para a linha recorde de US$ 69 trilhões, ou 216 do Produto Interno Bruto (PIB).
O cenário sugere que o endividamento continuará aumentando, já que as condições financeiras são favoráveis a isso em âmbito mundial. Por outro lado, cresce a preocupação sobre como carregar essa montanha de dívida. No lado corporativo, menores perspectivas de crescimento elevam o risco para as empresas muito alavancadas.
Para as economias emergentes, a preocupação é com as dívidas de curto prazo e o efeito que flutuações no apetite ao risco pode ter sobre os cerca de US$ 3 trilhões em títulos que vão vencer até o fim de 2020.
Leia Também
Estados Unidos
A dívida total dos EUA subiu em US$ 2,9 trilhões desde o primeiro trimestre de 2018, atingindo novo recorde a US$ 69 trilhões. Sem surpresa, diz o IIF, a dívida do governo, de 101% do PIB foi o principal driver desse movimento.
Para o IIF, mesmo com os juros caindo o custo de carregamento não terá grande alívio. A simulação de um corte de 1 ponto percentual no custo do endividamento mostra queda de US$ 20 bilhões a US$ 25 bilhões sobre um gasto anualizado de mais de US$ 830 bilhões com encargos da dívida.
No setor corporativo, a avaliação do IIF é de “luz amarela”, já que a dívida das empresas não financeiras subiu a 75% do PIB. Segundo o IIF, embora a redução no custo do dinheiro dê um alívio às empresas endividadas, esse quadro não teve ter grande impacto sobre a confiança empresarial, em função das preocupações com a guerra comercial e menor crescimento econômico.
China
Na China, diz o IIF, com a dívida total (governo, empresas e famílias) se aproximando de 310% do PIB, ou algo como US$ 40 trilhões, a desalavancagem continua sendo uma preocupação do governo. Neste começo de ano, apesar da redução n endividamento das empresas, a tomada de dívida por outros segmentos seguiu firme, sugerindo maior atuação de governo regionais e bancos no mercado.
Brasil
Quando saiu o relatório fechado sobre o endividamento em 2018, centramos atenção na dívida pública brasileira em comparação com outros pares e o cenário continua o mesmo.
A dívida pública do Brasil, na métrica da IIF, é de 87,6% no primeiro trimestre, contra 84,6% no primeiro trimestre do ano passado. Dívidas maiores apenas com Singapura (112,6%), Egito 915) e Líbano (152,7%). A média dos emergentes é de 50,5% do PIB.
Ainda sobre o Brasil, o IIF mostra que a dívida das famílias equivale a 27,8% do PIB, contra a média emergente de 38,8%. Já a dívida das empresas é pequena se comparada aos pares, totalizando 41,6% do PIB, contra 92,6% do PIB dos emergentes. Já a dívida do setor financeiro se mostra um pouco acima dos demais, ficando em 38,5% do PIB, ante 34,5% da média.
China de olho na artilharia de Trump: conselheiros de Xi Jinping defendem crescimento de 5% para 2025, mas querem calibre maior de estímulos
Fontes de dentro do governo chinês ouvidas pela Reuters mostram divisão sobre a meta de expansão da segunda maior economia do mundo no ano que vem; uma decisão só será tomada em março
Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial
A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson
Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país
Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar
Governo da China expulsa ex-chefe do projeto do yuan digital sob alegações de corrupção
Yao Qian é acusado de receber subornos em criptomoedas, bens de luxo e propriedades, além de realizar empréstimos ilegais enquanto ocupava cargo público
‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA
A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento
“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente
Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital
A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear
No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta
Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote
Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa
Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica
O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade
Quais os planos da BRF com a compra da fábrica de alimentos na China por US$ 43 milhões
Empresa deve investir outros US$ 36 milhões para dobrar a capacidade da nova unidade, que abre caminho para expansão de oferta
De agricultura e tecnologia nuclear à saúde e cultura: Brasil e China assinam 37 acordos bilaterais em várias áreas; confira quais
Acordo assinado hoje por Xi Jinping e Lula abrange 15 áreas estratégicas e fortalece relação comercial entre países
Brasil e China: em 20 anos, comércio entre países cresceu mais de 20x e atingiu US$ 157,5 bilhões em 2023
Em um intervalo de 20 anos, a corrente do comércio bilateral entre o Brasil e a China passou de US$ 6,6 bilhões em 2003 para US$ 157,5 bilhões
É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA
O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025
Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo
O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente
Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo
Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio
Mais barato? Novo Nordisk lança injeção de emagrecimento estilo Ozempic na China com ‘novidade’
Em um país onde mais de 180 milhões de pessoas têm obesidade, o lançamento do remédio é uma oportunidade massiva para a empresa europeia
Rali do Trump Trade acabou? Bitcoin (BTC) se estabiliza, mas analistas apontam eventos-chave para maior criptomoeda do mundo chegar aos US$ 200 mil
Mercado de criptomoedas se aproxima de uma encruzilhada: rumo ao topo ou a resultados medianos? Governo Trump pode ter a chave para o desfecho.
2025 será o ano de ‘acerto de contas’ para o mercado de moda: veja o que as marcas precisarão fazer para sobreviver ao próximo ano
Estudo do Business of Fashion com a McKinsey mostra desafios e oportunidades para a indústria fashion no ano que vem
Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação
Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa