Alcolumbre diz que Bolsonaro acerta ao conversar com presidentes de partidos
Presidente esteve nesta quinta-feira com líderes de partidos, pediu ajuda para aprovar a reforma da Previdência e desculpas por “caneladas” – como as menções à “velha política”
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-SP), disse não saber se a conversa do presidente Jair Bolsonaro com presidentes de partidos políticos terá efeito na reforma da Previdência. Mas politicamente, pontuou Alcolumbre, Bolsonaro tomou a decisão correta.
"Eu não posso dizer se vai surtir efeito, eu espero que sim. Mas, politicamente, é correto conversar com os presidentes de partidos", disse o presidente do Senado ao Broadcast Político, do Grupo Estado, durante o fórum do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em Campos do Jordão (SP).
O presidente esteve nesta quinta-feira com líderes de partidos, pediu ajuda para aprovar a reforma da Previdência e desculpas por "caneladas" - como as menções à "velha política". Também expôs a ideia de criar um conselho político, com quem pretende se reunir a cada 15 dias para sentir a temperatura do Congresso.
Bolsonaro pretende erguer uma base no Congresso que pode chegar a 313 deputados e 57 senadores. Hoje, ele só tem o apoio de seu partido, o PSL. Para aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), como a da reforma da Previdência, o governo precisa do aval de 308 deputados e 49 senadores, em duas votações.
O governo está com dificuldades para avançar nas discussões com a Câmara para a reforma. Na quarta-feira, o ministro da Economia Paulo Guedes se envolveu em uma confusão na Comissão de Constituição e Justiça batendo boca com o deputado Zeca Dirceu (PT-PR).
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